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4 dúvidas esclarecidas sobre a gestão de custos no agronegócio

4 dúvidas esclarecidas sobre a gestão de custos no agronegócio

16/11/2017 às 10h24 Atualizada em 16/11/2017 às 12h24
Por: Ricardo de Freitas
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Foto: Reprodução
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Você tem alguma dúvida sobre a gestão de custos no agronegócio? Diante de tantas dificuldades passadas pelo nosso país e uma situação econômica comparada à década de 40, esse tipo de assunto passou a ser ainda mais importante. Pensando nisso resolvemos escrever este artigo, contendo as 4 principais dúvidas que os empreendedores do agronegócio têm em relação à sua gestão de custos. Acompanhe!

1. Qual é o objetivo da gestão de custos no agronegócio?

A gestão de custos ainda é uma ferramenta pouco utilizada na área de exploração do agronegócio. A maior preocupação dos gestores desse tipo de empresa está ligada a fatores agrícolas e agroindustriais, concentrando seu foco nas técnicas de produção e demais conceitos operacionais específicos. Porém, essa questão deveria ser um dos principais pontos no processo de gestão desse tipo de negócio, uma vez que ele atua diretamente em seus lucros e trata-se de um processo que visa a otimização dos limitados recursos disponíveis no processo produtivo. Em outras palavras, a gestão de custos é uma atividade operacional que pretende avaliar criticamente todos os gastos existentes na produção do agronegócio, com o objetivo de encontrar gargalos que fazem o custo aumentar e, consequentemente, diminuem a lucratividade. [rev_slider alias="ads"][/rev_slider]

2. Como fazer a classificação de custos?

Existem muitas dúvidas sobre a correta classificação dos custos. Isso porque, muitos especialistas criam inúmeras subclasses que acabam confundindo a mente de um empresário do setor de agronegócio. Sendo assim, podemos afirmar que existem basicamente 2 classificações:
  • custos diretos: são materiais, insumos, mão de obra direta e demais gastos aplicados para a produção de um único produto. Fazendo essa apuração é possível saber exatamente quanto foi gasto por quilo ou unidade de cada item produzido;
  • custos indiretos: esses gastos não são diretamente ligados ao produto, mas que são imprescindíveis para a produção, por exemplo: mão de obra indireta, limpeza, energia elétrica, segurança, entre outros.
Além dessas, também existem outras subclassificações que são mais simples de entender e medir:
  • os custos fixos, que existirão independentemente da quantidade produzida em determinado período;
  • os variáveis, que como o próprio nome sugere, podem variar de acordo com o nível de produção.
Também existem os custos tributários, que estão diretamente ligados ao volume de produção de uma empresa, sendo assim, podem ser classificados como variáveis.

3. Como calcular os custos de produção?

O primeiro passo para calcular os custos de produção é encontrar o valor dos produtos ou serviços adquiridos para a produção agrícola do seu negócio. Para tanto, aplicaremos a seguinte fórmula:
valor da nota fiscal – tributos (ICMS, ISS, PIS e COFINS) x quantidade recebida + (custo por unidade x quantidade em estoque) / (quantidade em estoque + quantidade recebida).
A essa fórmula é dado o nome de custo médio ponderado. Em seguida, será necessário apurar o custo da mão de obra direta. Para tanto, você precisa saber o tempo gasto na produção de cada item. Sendo assim, teremos:
custo MDO = (horas de produção por item x custo por hora dos funcionários).
Ao somar o cálculo do custo médio ponderado, obtido pela aplicação da fórmula anterior e acrescendo os valores obtidos pelo cálculo de apuração da mão de obra direta, teremos os custos diretos de produção. Os custos indiretos de produção são mais simples de serem calculados, bastando identificá-los e fazer um rateio por unidade produzida. Assim, para saber os custos gerais de produção, basta aplicar a seguinte fórmula: custos diretos + custos indiretos.

4. Como um contador pode ajudar nesse processo?

O contador exerce um papel crucial na gestão de custos do agronegócio. Ele é o profissional habilitado para lhe auxiliar a identificar, fazer a correta classificação e, principalmente, analisar os gargalos que estão prejudicando o lucro do seu negócio. Além disso, ele também auxiliará na correta mensuração dos tributos, bem como a aplicação adequada da legislação, de forma que a empresa não pague impostos a mais do que seja estritamente devido, além de amenizar os riscos tributários do seu negócio. Via Contática
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