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Artigo: Argumentos ilegítimos contra a terceirização

Artigo: Argumentos ilegítimos contra a terceirização

14/04/2015 às 09h02
Por: jornalcontabil
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Foto: Reprodução
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Um dos argumentos mais frequentes espalhados nas redes sociais contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização diz respeito a uma eventual falta de honestidade entre a maioria dos empresários deste setor. Pela lógica desse pensamento, os trabalhadores não receberão seus direitos, principalmente porque as empresas que terceirizam serviços não são fiscalizadas.

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Imagine se tal linha de raciocínio for levada às consequências práticas em todos os segmentos. Não poderíamos, então, ter nenhum tipo de atividade no Brasil.

Afinal, em nosso país o que não faltam são exemplos de cidadãos desonestos, sem qualquer distinção entre os setores empresariais. Há também trabalhadores desonestos, servidores públicos desonestos, policiais desonestos, juízes desonestos e até mesmo governantes com este perfil.

Pessoas que não cumprem as leis devem ser penalizadas por isso. Simples assim. Se o Estado não consegue cumprir com uma de suas principais atribuições, é porque há um problema sistêmico. Qual é o papel do Estado? Ele tem competência para fazer tudo? É possível realmente falar em cidadania com nosso cipoal normativo? A burocracia dantesca não contribui para a ineficiência das ações do Estado?

Enfim, se vamos proibir uma atividade econômica por ineficiência na fiscalização, teremos de fechar hospitais, escolas, tribunais e até mesmo a polícia.

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Por outro lado, o país vive uma idade das trevas normativa que impede seu desenvolvimento social e econômico em quase todos os setores, especialmente no que se refere a sistema tributário, relações trabalhistas, direitos do consumidor, processos legais etc.

O Brasil precisa seguir o exemplo dos 180 países que buscam a simplificação e a desburocratização do ambiente empreendedor. Somente algumas poucas nações não entenderam o rumo do século XXI, e nós estamos dentre elas.

Muitos ainda não sabem que mais da metade dos brasileiros quer empreender. Quer produzir honestamente. Quase todos os países do mundo incentivam e apoiam o empreendedorismo e a inovação. Quase todos, mesmo!

Hoje a nossa "Belíndia" tornou-se mais complexa. A grande controvérsia está no choque de conceitos relacionados aos que congelaram seus paradigmas no século XIX versus uma realidade de Terceiro Milênio, de sociedade da informação e do conhecimento. Repito: em quase todos os setores, da educação à economia.

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Precisamos é assumir nossa responsabilidade individual para colocar nosso país na Nova Era. Para isso, só nos resta sermos honestos, trabalhar e, sobretudo, estudar. E muito.

(*) Roberto Dias Duarte é sócio e presidente do Conselho de Administração da NTW Franchising, primeira franquia contábil do país.

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