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Auxílio Emergencial: 3 milhões de pessoas receberam a 1ª parcela e não usaram

Auxílio Emergencial: 3 milhões de pessoas receberam a 1ª parcela e não usaram

12/05/2020 às 11h59 Atualizada em 12/05/2020 às 14h59
Por: Jorge Roberto Wrigt
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Segunda a Caixa Econômica Federal (CEF), 3,5 milhões de pessoas receberam a primeira parcela do Auxílio Emergencial e não usaram. Em compensação, o banco já pagou a 50,5 milhões de brasileiros, a primeira parcela do auxílio de R$ 600.

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No final de semana, a CEF revelou que cerca de 3,5 milhões de brasileiros receberam a primeira parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600 e ainda não movimentaram o dinheiro de suas respectivas contas.

Entretanto, todos os olhares estão voltados para a segunda parcela do Auxílio Emergencial. A Caixa está esperando uma decisão do governo para colocar em prática o cronograma de pagamento da segunda parcela.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que será o presidente Jair Bolsonaro que irá anunciar quando começará o pagamento da segunda parcela do auxílio. Existe uma expectativa, que o anúncio seja feito ainda nesta semana.

Caixa promete ser mais eficiente no pagamento da segunda parcela

Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, revelou que o pagamento da segunda parcela de R$ 600 do Auxílio Emergencial será "mais eficiente"".

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"O segundo lote será feito de maneira muito mais eficiente, porque já temos a base das pessoas que receberão [os pagamentos]. Uma parte relevante do que a gente estava pagando eram pessoas que a gente ia montando dentro da base de dados. E, para não esperar um mês para começar a pagar, fomos pagando as pessoas sendo analisadas”, informou.

Guimarães ainda disse que existe a possibilidade de que o pagamento da segunda parcela de R$ 600 (cujo o calendário pode ser anunciado a qualquer momento) seja feito de maneira diferente, por ter uma demanda muito grande, não acabe sendo um obstáculo para a população.

"Na segunda parcela, poderemos pagar de maneira diferente. Estamos discutindo com o Ministério da Cidadania, mas uma maneira onde já temos a base de dados. E a grande maioria das pessoas terá essa organização com datas espaçadas, ou seja, não faremos a forma de pagar janeiro e fevereiro em um dia ou maio e junta em outro dia. Porque pagar 20 milhões de pessoas que tenham um conhecimento muito baixo da questão de tecnologia acabava gerando demanda muito grande", concluiu Pedro Guimarães.

Filas nas Agências da Caixa

O que chamou mais atenção foram as grandes filas formadas nas agências da Caixa em todo o Brasil, criando uma aglomeração e fugindo das recomendações do Ministério da Saúde, que aconselha o povo a evitar multidões para não contrair o vírus da Covid-19.

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De acordo com a CEF, foram feitas parcerias com as prefeituras de aproximadamente 500 cidades, que estão contribuindo para sinalização e organização das filas e instalação de impressoras para facilitar a triagem fora do banco.

O presidente da Caixa, promete que o pagamento da segunda parcela do auxílio de R$ 600, será mais tranquilo.

Guimarães também disse, que não será necessário madrugar nas filas. Quem chegar no horário das 8 horas até às 14 horas, serão atendidos, e que mesmo com as unidades fechando mais cedo, às 14 horas, o atendimento continua até o último cliente do dia.

Regras para receber o Auxílio Emergencial

Se você ainda não solicitou o Auxílio Emergencial de R$ 600, saiba que será necessário cumprir algumas regras para ter o benefício. Veja a seguir:

  • ser maior de 18 anos;
  • não ter emprego formal e nem de carteira assinada;
  • não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, excetuando o Bolsa-Família;
  • a renda mensal per capita seja de até meio salário mínimos ou a renda familiar mensal total seja de até três salários mínimos;
  • que não tenha recebido em 2018 rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.

O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:

  • microempreendedor individual (MEI); ou
  • contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que trabalhe por conta própria; ou
  • trabalhador informal, seja empregado ou autônomo, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), até 20 de março de 2020, ou que se encaixe nos critérios de renda familiar mensal mencionados acima.

Duas pessoas da mesma família poderão receber de forma acumulada o auxílio de R$ 600 e o benefício Bolsa Família, sendo que o Bolsa Família poderá ser suspenso temporariamente para receber o Auxílio Emergencial, desde que o valor seja mais vantajoso para o beneficiário.

As mulheres, trabalhadoras que comprovarem que tem filhos menores e são chefes de família, receberão o valor de R$ 1.200.

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