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Carreira: Comportamento faz toda a diferença

Carreira: Comportamento faz toda a diferença

05/09/2019 às 10h14 Atualizada em 05/09/2019 às 13h14
Por: Vanessa Marques
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No dia a dia do recrutamento e da seleção, um aspecto é essencial na hora de buscar o profissional certo para uma determinada oportunidade: competência. Essa característica refere-se a conhecimentos, habilidades e atitudes de um profissional — o chamado CHA. Em síntese, são as aptidões de uma pessoa para executar determinada tarefa, podendo ser técnicas ou comportamentais.

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As competências técnicas são adquiridas na formação profissional, através da educação formal ou informal: graduações, cursos, treinamentos e a própria experiência obtida na trajetória laboral. É o currículo adequado à função exercida e pré-requisito para preencher uma vaga no mercado de trabalho.

Por sua vez, as competências comportamentais são habilidades influenciadas pelo autoaprendizado e pelas vivências do indivíduo. Estão relacionadas à capacidade da pessoa de adequar seus valores aos da empresa – o chamado "fit cultural" organizacional. É ponto decisório no processo, podendo eliminar candidatos quando falta essa sinergia.

Existe uma máxima de RH que diz: "contratamos pelo conhecimento e desligamos pelo comportamento". E é a mais pura verdade. Com os talentos chegando cada vez mais cedo ao mercado, estamos ainda aprendendo a lidar com as diferentes gerações – podendo haver um impacto entre elas nas empresas.

E se as companhias devem se adequar a isso, é necessária também a contrapartida. Você, como profissional, já pensou que pode ser eliminado de um recrutamento, e até mesmo da ascensão em uma empresa, por não ter comportamento apropriado? De nada adiantam currículo e experiência de peso se você não tiver inteligência emocional, planejamento, organização, capacidade de decisão, resiliência, foco no resultado, entre outras competências exigidas pela rotina profissional.

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Temos de desenvolver constantemente essas competências. Com autoconhecimento, podemos identificar o que precisa ser melhorado dentro das nossas capacidades. E mais do que isso: precisamos investir na melhoria. São ações fundamentais para nosso crescimento. É lamentável quando não evoluímos com um candidato em potencial por identificar que seu comportamento não está alinhado com a organização. Ou, ainda, quando não há mudanças apesar de todo o feedback passado a ele.

Quando aliamos técnica e comportamento, temos maior chance de conquistar objetivos e projetos. Conhecimentos, habilidades e atitudes devem sempre estar alinhados. Ganha a empresa, que tem um colaborador mais engajado e de acordo com os valores da companhia, e ganha o indivíduo, que cresce pessoal e profissionalmente.

Por: Raquel Menchick – Analista de Recursos Humanos do escritório Scalzilli Althaus  

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