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Carreira: Panorama do empreendedorismo feminino no Brasil

Carreira: Panorama do empreendedorismo feminino no Brasil

30/06/2019 às 12h43 Atualizada em 30/06/2019 às 15h43
Por: Vanessa Marques
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Entre 2014 e 2015, o Brasil começou a se deparar com uma crise econômica que dura até hoje. Com essa recessão, o mercado se retraiu, gerando milhões de brasileiros desempregados em todo o país – o número mais recente aponta que atualmente 13,4 milhões de pessoas estão sem emprego e 4,8 milhões desistiram de procurar um trabalho. Diante dessa crise, as mulheres foram uma das classes mais afetadas. A possibilidade de gravidez, que gera o afastamento obrigatório e previsto em lei da funcionária é um exemplo que faz com que várias empresas optem pela contratação de homens. Por essa razão, nesses últimos 5 anos, o panorama de mercado para as mulheres foi alterado e muitas desviaram para o caminho do empreendedorismo. Em outubro de 2018, a pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, conduzida pelo Sebrae, apontou que o Brasil tem cerca de 24 milhões de mulheres empreendedoras – número que fica por pouco atrás dos homens, que chegam a 25 milhões. Além da crise e dos problemas financeiros, uma série de propostas do governo federal abriu as portas do mercado empreendedor para o sexo feminino. A seguir, vamos conhecer o panorama dessa situação e quais são as vantagens para as mulheres que optaram por essa escolha. Confira!

Quem são as empreendedoras do Brasil?

O Fórum Empreendedoras, organizado pela Rede Mulheres Empreendedora, em sua última edição conseguiu demonstrar os números que representam as mulheres autônomas no país. No geral, elas possuem uma idade média de 39 anos, 79% possuem o ensino superior completo e pelo menos 75% delas são mães. Um grande número delas também está concentrado em São Paulo (incluindo a capital e a região metropolitana do estado) e ultrapassam os 19%. Além disso, a mesma pesquisa indicou que 55% dessas mulheres investem sozinhas e não possuem sócios. A flexibilidade também é um ponto chave na vida delas, sendo que 68% trabalham home office. Esses números auxiliam na montagem de um perfil para essas mulheres. Elas são mães, capacitadas e que provavelmente após anos trabalhando na CLT, decidiram abrir o próprio negócio. As motivações, porém, não são claras e devem variar pelas razões das turbulências financeiras do país e o sonho de ser dona de uma empresa de cunho particular.

Como e por que as mulheres empreendem?

Ainda de acordo com os dados da pesquisa Fórum Empreendedoras, 41% das mulheres donas de seus próprios negócios no Brasil começaram a empreender através de dinheiros guardados em uma conta poupança ou do dinheiro da rescisão e do FGTS, sacados após serem demitidas. A busca pela independência financeira e de uma rotina adaptável para dar maior atenção à família (destacando que a maioria delas é mãe) são motivos que alavancam as vontades dessas mulheres e façam com que elas tirem os planos do papel. Em números gerais, os resultados estão sendo bons, o que pode fazer com que ainda mais mulheres escolham esse caminho. Afinal, cerca de 33% da classe feminina de empreendedoras no Brasil consegue faturar até 10 mil reais por mês, o que é um número alto se comparado com a média nacional atualmente.
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