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Como escolher a melhor máquina de cartão na era digital?

Como escolher a melhor máquina de cartão na era digital?

02/02/2021 às 11h01 Atualizada em 02/02/2021 às 14h01
Por: Wesley Carrijo
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O cenário dos meios de pagamento tem assistido a inovações constantes no Brasil.

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Soluções como PIX — sistema de transferências do Banco Central —, transações por aproximação NFC (Near Field Communication), pagamentos pelo smartphone com carteiras digitais têm cada vez mais aderência dos consumidores. 

Em pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as compras realizadas na modalidade pagamento por aproximação cresceram mais de 600% no último trimestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019, movimentando R$14,4 bilhões.

Além disso, dados mostraram que a adesão por cartões de crédito e débito é crescente.

No referido período, os valores transacionados em débito e cartões pré-pago registraram crescimento superior a momentos antes da pandemia.

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A diversidade de meios de pagamento caminha para uma conjuntura cada vez mais digital e instantânea.

Nesse contexto, ter uma máquina de cartão continua essencial.

Porém, é preciso estar atento às novidades e compreender que apenas passar cartão de crédito e débito não é mais suficiente. 

Saiba como escolher a melhor maquininha em um cenário cada vez mais tecnológico.

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Quais critérios levar em conta na escolha da máquina de cartão?

O número de opções é enorme: Cielo, Stone, SumUp, PagSeguro, InfinitePay, Rede e outros. 

Alguns critérios para a escolha da maquininha são os mesmos dos últimos anos, como preço praticado pela adquirente e bandeiras de cartão aceitas.

Contudo, também é preciso ficar de olho em características adicionais, como tecnologias e capacidade de reinvenção dos sistemas de pagamento.

Confira os principais pontos. 

Tecnologias dos aparelhos

Para estar adaptado à digitalização dos pagamentos, é preciso optar por empresas que buscam oferecer mais do que máquinas de cartão.

A opção de transação por QR Code na máquina, que permite transferência com o aparelho celular, é um ponto importante.

Afinal, utilizar o smartphone no momento da compra está cada vez mais comum. 

Além disso, a pandemia do novo coronavírus popularizou o pagamento por aproximação (NFC).

Então, contratar um aparelho que disponha dessa tecnologia é fundamental.

As vendas inserindo o cartão e digitando a senha continuarão existindo, mas muitos clientes vão procurar pagar por aproximação do smartphone ou cartão. 

Ainda, integração com o sistema de pagamentos PIX é um diferencial. 

Taxas e custos

Uma vez observadas as características tecnológicas dos aparelhos, o próximo critério de escolha é, sem dúvidas, as taxas da máquina de cartão.

Afinal, é esse o ponto que pesa no bolso do empresário.

Principalmente, existem quatro categorias de custos, que são: 

  • taxa de débito; 
  • taxa de crédito;
  • taxa de antecipação;
  • aquisição ou aluguel do aparelho. 

O aparelho deve cobrar valores menores para as transações que você mais realiza.

Restaurantes e mercados, por exemplo, têm maior volume de compras no débito ou crédito à vista.

Lojas de roupas, por outro lado, grande demanda por crédito parcelado.

Então, a empresa escolhida deve apresentar taxas competitivas nas modalidades mais utilizadas. 

Na internet, é possível encontrar comparadores de maquininhas gratuitos, em que o lojista simula taxas de máquina de cartão para seu negócio, conforme o volume de vendas e segmento.

Assim, já recebe indicações personalizadas, segundo o perfil do empreendimento. 

Designed by @master1305 / freepik
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Compra ou aluguel?

Uma dúvida muito comum na escolha do aparelho é a forma de contratação. 

Na compra da máquina, o lojista investe uma quantia para aquisição do aparelho.

É possível encontrar máquinas de cartão para compra entre R$50 e R$1.000.

Aqui, os aparelhos têm garantia de fábrica por determinado tempo.

E, se o aparelho apresentar alguma falha técnica após esse prazo, é necessário substituí-lo.

Já no aluguel, é paga uma quantia mensal à empresa de meios de pagamento.

Os valores de mensalidade costumam oscilar entre R$150 e R$200.

Dessa forma, a modalidade acaba ficando mais cara do que aquisição da maquininha. 

Via de regra, para Microempreendedores Individuais (MEI) e pequenas empresas, compensa mais comprar a maquininha.

Empresas de grande porte podem ser bem atendidas por ambas as opções e, em geral, conseguem negociar taxas e condições comerciais, o que deixa a contratação mais barata. 

Bandeira de cartão

Bandeiras de cartão são empresas que intermedeiam a transação entre o cartão de crédito e débito do cliente e a máquina passar cartão (adquirente).

Mastercard, Visa, Elo, Cabal, Diners Club são alguns exemplos de bandeiras. 

Segundo pesquisa do Sebrae realizada em 2018, o número de bandeiras de cartão aceitas já foi o principal critério de escolha da maquineta.

Com o crescimento do PIX, a bandeira como intermediária deixa de ser tão relevante. 

No entanto, ainda é importante receber as principais marcas.

São elas:

  • Mastercard;
  • Visa;
  • Elo,
  • Hipercard;
  • Diners;
  • American Express.

Para restaurantes, padarias e supermercados, também é preciso estar atento ao recebimento de vales-refeição e alimentação.

O mesmo vale para postos de gasolina com vouchers de combustível etc. 

Vai vender no balcão ou levar o aparelho até o cliente?

Mais um ponto relevante é como a maquininha será apresentada ao cliente.

Para vendedores porta-a-porta, taxistas, entregadores etc uma máquina de cartão portátil é essencial.

Para quem vende no balcão, é possível investir em um aparelho mais robusto.

Recebimento do dinheiro na conta bancária

É preciso estar atento aos prazos de repasse das vendas em conta bancária.

Em geral, o valor das vendas no débito é transferido ao lojista em 1 ou 2 dias úteis.

Vendas no crédito, em prazos a partir de 30 dias corridos.

No entanto, é possível reduzir esse período de espera, mediante pagamento de taxa de antecipação — uma forma de empréstimo para contas a receber. 

A antecipação só é recomendada para quem carece de capital de giro.

Ou seja, dinheiro destinado a atender as obrigações financeiras cotidianas da administração do negócio.

Comumente, taxas de antecipação são bastante caras, podendo chegar a 40% do valor da transação realizada.

Portanto, não é uma modalidade amplamente indicada. 

Um último ponto em relação ao recebimento do dinheiro em conta bancária é a facilidade de acessar o caixa. 

Algumas empresas, como PagSeguro e Mercado Pago, depositam o dinheiro em uma conta de pagamentos própria.

Caso deseje movimentar os recebimentos em outra conta bancária, é necessário fazer transferências recorrentes.

Ainda, existem máquinas de cartão que oferecem descontos nas condições comerciais caso o banco de recebimento seja parceiro, como SafraPay com Banco Safra e Getnet com Santander. 

Logo, é importante ficar atento a esses detalhes. 

Este artigo foi escrito pela equipe do Educando Seu Bolso.

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