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Confira os principais erros na Black Friday e dicas práticas para evitá-los

Confira os principais erros na Black Friday e dicas práticas para evitá-los

12/08/2021 às 16h55 Atualizada em 12/08/2021 às 19h55
Por: Gabriel Dau
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Na rotina de um e-commerce, é possível que ocorram contratempos e dificuldades, como falta de produtos no estoque, falhas técnicas no site e até mesmo problemas nos meios de pagamento.

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Esses problemas, embora sejam prejudiciais para os resultados diários, são facilmente solucionados em dias comuns.

O preocupante é que, durante as datas sazonais como a Black Friday, as operações ganham muito mais intensidade, com usuários realizando compras a todo momento e um grande número de acessos.

Então, cada falha, por menor que seja, pode comprometer toda a operação. 

Pensando nisso, é necessário que os lojistas tomem cuidado para não cometer deslizes no meio do caminho, perdendo vendas e não aproveitando a oportunidade da data.

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Para auxiliá-los, preparamos uma lista com os principais erros cometidos e como evitá-los:

Ter um site instável

Com o tráfego podendo chegar até seis vezes mais se comparado a um dia comum, é necessário deixar tudo bem preparado para que ele não fique instável e nem tenha uma queda.

“É preciso conferir e aumentar o limite do tráfego para que o e-commerce não perca oportunidade de venda. Quanto mais cuidados tiver antes da data oficial, mais fácil será garantir que o cliente consiga prosseguir com a compra. Vale lembrar que caso haja qualquer deslize, a concorrência poderá sair na frente e ganhar um destaque maior”, explica Sérgio Lima, publicitário e especialista em marketing digital e mídia de performance.

Não contar com várias opções logísticas

Justamente por ser uma das últimas etapas do processo de venda, o frete tem um papel significativo na experiência de compra e pode ser determinante para fazer o consumidor voltar mais vezes para a loja.

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“Manter o seu frete organizado e integrá-lo com plataformas especializadas ajuda a realizar a cotação do frete em várias transportadoras de forma simultânea. Isso dará a oportunidade de promover campanhas ou gratuidade na entrega, chamando a atenção dos consumidores para o seu negócio”, comenta Éder Medeiros, CEO do Melhor Envio, plataforma de cotação e geração de fretes que oferece condições mais competitivas para quem vende pela internet.

Não divulgar os produtos de forma estratégica

As vendas estão diretamente relacionadas com um bom marketing, portanto, o cliente só vai ter acesso e se interessar pelas promoções e benefícios dos produtos, se a mensagem de venda chegar da forma correta.

“Não adianta oferecer um produto incrível se as pessoas não tiverem conhecimento sobre ele. Estudar os movimentos de mercado e do público-alvo são essenciais para pensar em estratégias de divulgação. Atualmente, os negócios também podem contar com a ajuda de parceiros que são experts em criar ações que chamem a atenção dos consumidores”, explica Jefferson Araújo, CEO da Showkase, plataforma que ajuda pequenos negócios a venderem online de forma descomplicada e integrada a todas as redes sociais e canais digitais. 

Não oferecer um bom atendimento ao consumidor

A experiência de compra é tão importante quanto o produto a ser adquirido e cada vez mais as empresas precisam oferecer o melhor atendimento para que seu cliente tenha uma jornada impactante positivamente.

“Esse é o grande desafio da atualidade de muitas marcas, gerar experiências tão encantadoras para o seu cliente que ele se torne sua melhor propaganda. Para que isso seja possível, é preciso que a empresa tenha em seu DNA a importância de se oferecer um bom atendimento colocando o cliente no centro do negócio. A partir daí, é importante  criar ações para oferecer um atendimento humanizado, com conexões emocionais para que assim de fato, encante seus consumidores, se torna de suma importância para atender suas necessidades desde a realização do primeiro contato, mas que perpetue no pós-venda”, explica Gisele Paula, CEO e fundadora CEO do Instituto Cliente Feliz, empresa que aplica soluções e metodologias para melhorar a experiência de empresas com seus clientes.

Não subestimar os fraudadores

As compras realizadas no e-commerce tendem a se intensificar em datas comemorativas como a Black Friday.

E, junto delas, aumentam também as tentativas de fraude, que acabam gerando dor de cabeça e prejuízos desnecessários para os lojistas.

“Os criminosos virtuais se aproveitam dos grandes volumes de vendas nesses momentos para agir com mais força, acreditando que suas tentativas de golpe não vão ser notadas em meio a tantos pedidos. Para combater essa prática, é essencial que os e-commerces invistam em soluções antifraude que garantam a segurança das operações, resultando no aumento das taxas de conversão e maximizando o faturamento”, comenta Tom Canabarro, CEO e cofundador da Konduto, antifraude para pagamentos online.

Não disponibilizar várias formas de pagamento

“Otimizar o checkout e oferecer o máximo de opções de métodos de pagamentos possíveis é importante para atender diferentes perfis de consumidores e consequentemente aumentar as conversões de vendas. O cartão de crédito ainda lidera a preferência dos consumidores na hora de comprar online, mas formatos de pagamento alternativos representam uma grande e crescente porcentagem das transações no e-commerce. O Pix, por exemplo, é uma ferramenta bastante requisitada no momento. Outro queridinho dos brasileiros, o boleto não deve ser deixado de lado nesse momento, especialmente se ele possuir confirmação acelerada, como é o caso do Boleto Flash." explica Ralf Germer, CEO da  PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo.

Não ter um bom controle de estoque

“Em média, os supermercados jogam fora R$3 mil em produtos vencidos por mês", diz Cynara Bahia, CEO da Total Strategy, startup acelerada pelo InovAtiva Brasil e InovAtiva de Impacto em 2020.

Focada em resolver esta dor de promotores de vendas e repositores de supermercados, a empreendedora criou um aplicativo que, por meio de algoritmos gerados com ciência de dados e inteligência artificial, consegue identificar os itens  cuja data de validade está se aproximando, avisar aos responsáveis e oferecer alternativas para que estes não precisem ser descartados.

O resultado é uma economia de 80% a 94% deste valor.

"Se pensarmos que 10 itens correspondem a R$30,00, a loja pode evitar que inúmeras mercadorias sejam descartadas. Isso acontece de maneira geral, mas sabemos que cada cliente tem sua peculiaridade, como público-alvo, valor de revenda e opções oferecidas”, conta. 

Não ter uma equipe de vendas treinada para a alta demanda

Durante a Black Friday, além de serem intensificadas a quantidade de vendas no e-commerce, também existe uma grande tendência para que mais consumidores precisem de atendimento, seja para solucionar problemas, como também para tirar dúvidas a respeito de produtos.

“Nesses momentos, é essencial contar com um bom time para suprir o aumento da demanda em todas as etapas do processo de vendas. A falta de equipe capacitada para atender em datas sazonais, como é o caso da Black Friday, pode gerar grandes prejuízos, já que um consumidor que não se sente bem atendido, tem poucas chances de voltar a fazer negócios ou de recomendar uma empresa”, afirma Fábio Oliveira, CEO da SalesFarm, primeira plataforma que terceiriza a força de vendas por meio de um software e tem como objetivo conectar empreendedores a vendedores.

Não investir em soluções inovadoras

O mercado de consumo nunca esteve tão digital como nos últimos tempos e as empresas precisam se atentar a essa nova realidade se quiserem obter sucesso durante a Black Friday.

Marcos Trinca, Head de XR da More Than Real, startup brasileira referência global no desenvolvimento de experiências de realidade aumentada e visão computacional, aponta que apostar no ARCommerce pode ser uma alternativa bastante surpreendente porque permite com que os consumidores consigam visualizar e testar, de forma realista, os produtos que desejam adquirir.

“A realidade aumentada é muito versátil. Todas as empresas que querem oferecer uma melhor experiência de compra devem considerar o investimento nessa tecnologia, principalmente nesse momento que estamos passando, onde o distanciamento social fortaleceu muito o comportamento de consumo pelos canais digitais. Os resultados alcançados por grandes varejistas que já adotaram essa tecnologia deixam claro que ela proporciona um engajamento positivo entre o público, as marcas e seus produtos, resultando naturalmente em uma taxa de conversão maior”, explica.

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