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Quais as tendências para a contabilidade em 2017?

Quais as tendências para a contabilidade em 2017?

23/01/2017 às 09h35 Atualizada em 23/01/2017 às 11h35
Por: Ricardo
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Foto: Reprodução
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Um novo ano começou: seu escritório está preparado para as tendências de gestão e negócios para 2017? De mudanças tributárias às novas perspectivas econômicas, um cenário completamente diferente espera também os contadores. E quem correr na frente sai em vantagem.

5 tendências de gestão e negócios para 2017

Quem está à frente de um escritório de contabilidade sabe bem como a concorrência é árdua. A conquista de cada novo cliente depende de muito esforço, o que inclui convencê-lo quanto aos seus diferenciais. A boa notícia é que, para este ano, novas possibilidades se abrem. Conheça a seguir boas oportunidades de tendências em gestão e negócios para 2017.

1. Mudanças na gestão fiscal e tributária

Em diferentes ocasiões, o governo divulgou que não elevará impostos, mas o pequeno empreendedor brasileiro tem dúvidas. Entre os participantes do Termômetro ContaAzul – 3ª edição, 46,9% esperam o aumento na carga tributária em 2017 e só 2,3% creem em redução nos tributos. O que já é uma certeza é a adequação a mudanças aprovadas anteriormente. A primeira delas diz respeito ao vai e vem do emissor gratuito de nota fiscal eletrônica (NF-e). Depois de a Secretaria da Fazenda (Sefaz) de São Paulo anunciar que o aplicativo seria descontinuado, a Sefaz do Maranhão assumiu a sua disponibilidade e atualizações. Ainda assim, seu cliente pode se sentir inseguro quanto a possíveis novas alterações. Essa é uma boa oportunidade para orientá-lo. Se ele desejar mesmo uma solução gratuita, a ContaAzul lançou em outubro o emissor Gera NF-e. Já para adotar um sistema de gestão online mais completo, vale apostar em uma ferramenta que alia funções e integra processos em toda a empresa. Ao indicar o software da ContaAzul, há possibilidade de testar gratuitamente e obter até 50% de desconto no plano anual. Tem alteração em 2017 também em vendas interestaduais realizadas por empresas não optantes pelo Simples Nacional. Você certamente já ouviu falar do Difal de ICMS, um diferencial entre as alíquotas interna e interestadual do imposto aplicado quando remetente e destinatário não estão no mesmo estado. Neste ano, 60% do tributo vai para o estado de destino e 40% para o de origem da mercadoria. Vale informar seu cliente também que o recolhimento cabe ao destinatário, exceto quando a venda é para pessoa física. E por falar em ICMS, seu escritório não pode deixar passar a data de 1º de julho de 2017. A partir dela, quando seu cliente vender produtos, ele deverá informar na NF-e o Código Especificador da Substituição Tributária (CEST), identificando mercadorias passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária e antecipação de recolhimento do ICMS. Indique a ele a Tabela CEST, que traz os códigos e é atualizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Tem mudanças também na Guia de Recolhimento do FGTS e de declarações relativas ao eSocial. Desde 1º de janeiro, empresas com com mais de três empregados já precisam de um certificado digital para a transmissão dessas obrigações, atestando a validade jurídica da operação. Oriente seu cliente, caso ele ainda não possua o documento eletrônico, que deve ser obtido junto a uma autoridade certificadora da ICP-Brasil. Por fim, não dá para deixar de fora o novo Simples Nacional, proposto na Lei Complementar nº 155, publicada em 27 de outubro. O texto estabelece novas faixas de faturamento, novos limites de receita bruta e muda regras para negociar dívidas. Se as empresas que atende possuem débitos com o Fisco, já podem buscar um acordo para quitação. As demais regras entram em vigor em 2018.

2. Uma tímida retomada da economia

É discurso comum entre analistas a perspectiva de retomada da economia brasileira a partir de 2017. É verdade que ela deve ser tímida – o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta crescimento de 0,5% no próximo ano -, mas representa um alívio após meses consecutivos de índices negativos. Ainda que a recuperação seja lenta, como defende o FMI, é provável que o país experimente aos poucos avanços em áreas importantes, como a geração de emprego e renda. Não custa lembrar que um cenário de economia aquecida é propício para a atuação de contadores. A dica para o seu escritório é que esteja atento ao mercado, criando estratégias para a atração de clientes e, quem sabe, retomar o relacionamento com antigos. Quem identifica as oportunidades com maior agilidade e tem um planejamento definido acaba saindo na frente.

3. Inflação em queda, mas ainda alta

Uma nova boa notícia veio com o Boletim Focus, divulgado em 16 de janeiro. Para 2017, a previsão mais recente aponta a queda para 4,8%. Já para 2018, a projeção indica que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será de 4,5%. Apesar de ainda representar percentuais altos, o movimento indica que talvez seja o momento de pensar em ajuste de preços. A oportunidade para 2017 está em orientar os clientes quanto a essa tendência e praticar o mesmo exercício no seu escritório. Conhecer custos, observar o mercado e encontrar o equilíbrio entre a satisfação do consumidor e os resultados de faturamento da empresa são desafios tantos deles quanto seu.

4. A hora do Bloco K do SPED Fiscal

O arquivo Escrituração Fiscal Digital (EFD), que registra a apuração dos impostos IPI e ICMS no chamado Sped Fiscal, tem novidades que começaram a valer desde o primeiro dia de 2017. Entra em cena o Bloco K, que se destina ao controle da produção e do estoque, com informações sobre o que é produzido e consumido e também a respeito do estoque final escriturado, já descontadas entradas e saídas. Em um primeiro momento, a obrigação de entrega se limita a indústrias de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 10 a 32, a empresas cujo faturamento anual seja superior a R$ 300 milhões e a participantes do Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof) ou alternativos. Optantes pelo Simples Nacional estão dispensados. Além do cumprimento da obrigação fiscal, essa é uma boa oportunidade para orientar seu cliente a qualificar o controle de estoque, evitando erros nas informações enviadas ao Fisco.

5. Muda cronograma do eSocial

Fechando a nossa relação de novidades e tendências em contabilidade, vale orientar seus clientes quanto ao novo cronograma do eSocial: o que estava previsto para este ano ficou para 2018, mas é bom se preparar desde já. O entrega digital das informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas tem agora os seguintes prazos:
  • 1º de janeiro de 2018: para os empregadores e contribuintes com faturamento em 2016 acima de R$ 78 milhões
  • 1º de julho de 2018: para os demais empregadores e contribuintes.
O ambiente de produção restrito deve ser disponibilizado até julho. Já o tratamento diferenciado para MEI e micro e pequenas empresas será alvo de atos específicos futuros.

Aproveite as tendências para 2017

Neste artigo, apresentamos algumas informações sobre mudanças importantes que irão atingir a área de atuação de escritórios de contabilidade em todo o Brasil. Como dica final, vale lembrar da necessidade de se manter atento às novidades, para se diferenciar no mercado, oferecendo soluções rápidas e eficazes aos seus clientes.   ContaAzul
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