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Custo de funcionário na empresa: Aprenda agora como calcular

Custo de funcionário na empresa: Aprenda agora como calcular

12/02/2019 às 13h34 Atualizada em 12/02/2019 às 15h34
Por: Ricardo
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O setor de RH precisa assumir um papel cada vez mais estratégico dentro das empresas. Para isso, é essencial entender todos os aspectos relacionados aos seus colaboradores — inclusive quanto cada um deles custa para o estabelecimento. O custo de um funcionário não se resume ao seu salário — ele corresponde a 60% ou 70% do seu gasto.

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Afinal, a CLT prevê diversos encargos trabalhistas e existem diversos outros custos variáveis, como o processo seletivo e os treinamentos. Para garantir a saúde financeira empresarial e embasar decisões relativas aos seus colaboradores, é fundamental entender o custo total de um funcionário.

Confira o post que preparamos e descubra como fazer esse cálculo!

Saiba o que levar em consideração

O valor gasto com um profissional depende de diversos fatores. Além de levar em conta o salário, é preciso considerar os encargos trabalhistas, o tempo de contrato, as capacitações e os treinamentos. Os custos com despesas trabalhistas dependerão do tipo de regime tributário adotado pela sua empresa.

Afinal, cada um dos tipos existentes pressupõe diferentes taxas que incidirão sobre o salário do seu colaborador. Não se esqueça de considerar outras despesas — como o valor de admissão em relação aos impostos e exames e até o custo de demissão.

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Calcule os encargos trabalhistas

O seu negócio pode se encaixar em três tipos de regime tributário: o Simples Nacional, o Lucro Real ou o Lucro Presumido. Cada tipo prevê despesas trabalhistas diferentes, o que modifica os gastos. O primeiro passo para calcular o custo de funcionário na empresa é descobrir em qual desses tipos de regime tributário a sua organização se encaixa.

A partir disso, some ao salário os encargos sociais previstos para o estabelecimento. Todos eles são uma porcentagem sobre a remuneração do trabalhador. Para empresas do tipo Simples Nacional, o 13º salário equivale a 8,33% da remuneração, as férias são 11,11%, o FGTS é 8% — a provisão vai para o 13º salário.

Portanto, se o seu colaborador ganha R$ 2.000, os encargos sociais serão:

● 13º salário = R$ 166,60;

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● férias = R$ 222;

● FGTS = R$ 160;

● provisão de multa para rescisão = R$ 80;

● previdenciário sobre o 13º, férias e DSR = R$ 158,60.

Dessa forma, mesmo com o vencimento de R$ 2.000, seu funcionário custa realmente R$ 2.787,20. Isso significa um custo extra de 39% sobre o valor inicial. Para quem está sujeito ao tipo Lucro Real ou Lucro Presumido, os encargos sociais são diferentes. Além dos pagos pelas empresas do regime Simples Nacional, você deve acrescentar o INSS (20%), o salário educação (2,5%) e o Incra (3,3%).

Portanto, nesse regime, alguém com remuneração de R$ 2.000 custará, na verdade, R$ 3.003,20. Porém, não se esqueça: além de despesas trabalhistas, você ainda precisa considerar os custos variáveis.

Calcule os custos variáveis

Quanto mais tempo de empresa, menos o profissional custará. Afinal, ao contratar uma pessoa nova, é preciso investir em treinamento e capacitação para que ela cumpra com as suas funções. Além disso, o seu colaborador demora alguns meses para atingir o nível máximo de produtividade.

Dessa forma, quando for calcular o custo de um funcionário, inclua todos os treinamentos e as capacitações oferecidos — lembre-se de considerar, ainda, gastos com deslocamentos e telefonemas realizados. Custos de licenças também devem ser levados em conta, de modo a melhorar a visibilidade sobre os gastos.

Reconheça a importância do cálculo

Já que o RH tem uma influência crescente no ramo empresarial, ele deve fazer valer esse impacto. Ao conhecer quanto custa cada profissional para o empreendimento, fica mais fácil montar o orçamento para o time de RH. Imagine uma situação em que cada colaborador gera uma despesa R$ 2.500, com todos os valores incluídos.

Para que o funcionamento seja adequado, o setor precisa receber o valor certo para fazer os pagamentos correspondentes. Do contrário, haverá uma desorganização orçamentária. Quando há conhecimento nesse sentido, os gastos podem ser controlados com muito mais eficiência. Eventualmente, isso garante que o RH funcione conforme o esperado, sem que outras áreas fiquem sem recursos.

Dependendo do valor encontrado, o cálculo ainda ajuda a identificar se o negócio deve mudar o regime de tributação em busca de reduções nas despesas. Novamente, o RH surge como um elemento estratégico e que faz a diferença para os resultados do empreendimento.

Entenda as consequências de não conhecer os valores

Se você não sabe quanto um processo custa em sua empresa, é muito fácil perdê-lo de vista, certo? Assim se torna impossível buscar formas de torná-lo mais barato, concorda? Pois é o que ocorre quando essas despesas não são calculadas. Sem conhecimento, não há melhorias e nem controle.

Em um cenário competitivo, jogar dinheiro pelo ralo pode custar muito caro e até comprometer a permanência da empresa no mercado. Além disso, reconhecer os custos é fundamental para que o RH atue de um jeito otimizado. Afinal, é possível buscar contratações melhores ao saber quais são os impactos financeiros de um profissional.

Como garantir a retenção diminui os valores, é importante começar com o pé direito para evitar gastos em excesso. A consequência mais positiva é que o processo seletivo será mais bem desenhado e as contratações serão eficientes. Embora não seja possível reduzir os tributos obrigatórios, certamente haverá a possibilidade de diminuir os valores com demissão e treinamentos.

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Como você pode perceber, o eSocial traz muitas mudanças importantes e é preciso ter atenção redobrada para estar preparado, ainda mais agora com os prazos de implantação do programa se aproximando.

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Conteúdo original de autoria Seguridade

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