18°C 29°C
Uberlândia, MG
Na última semana, o delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Mário Gomes da Nóbrega foi mais uma vítima de um dos golpes do PIX, perdendo em torno de R$ 30 mil.
O golpe foi registrado na 20ª DP (Gama), e de acordo com o aposentado, no último dia 28 de outubro, ele recebeu uma ligação em que a interlocutora informou ser atendente de banco e pediu para confirmar a transação suspeita de R$ 4,5 mil em nome de pessoa desconhecida. “Nunca tinha ouvido falar e disse que a transferência não deveria ocorrer”, pontua Mário.
Durante a ligação, a “atendente” iniciou uma série de perguntas para convencê-lo de sua preocupação com o ocorrido, e além de informar todos os dados da vítima, ainda gerou um número falso de protocolo.
“Ela ficou tentando me segurar na linha pelo maior tempo possível”, explica.
Contudo, a mulher solicitou que fosse realizado um PIX a uma pessoa de confiança, apenas para descobrir se existia algum vírus no celular.
“Fiz um de R$ 100 para minha filha e, depois disso, meu celular acabou a bateria. Fiquei algumas horas na rua ainda até chegar em casa para poder ligar novamente”, lembrou Mário.
Ao chegar em casa e checar o aplicativo do banco, haviam seis transferências de quase 5 mil para uma conta desconhecida, e todas foram realizadas em um período de 13 minutos.
Mesmo sem repassar a sua senha para a suposta atendente do banco, inúmeros PIX foram realizados em sua conta após o contato.
Depois do ocorrido, o aposentado foi até o banco e mandou cancelar todos os seus cartões e pediu o ressarcimento dos valores.
“Não uso mais aplicativo. Para ocorrer algo assim? Não dei minha senha nem nada, e os golpistas conseguem acessar. Agora me disseram que vão analisar o caso, pois isso tem sido algo recorrente”, finalizou.
Ao consultar alguns colegas investigadores, Mário descobriu que esta pode ser uma técnica de espelhamento de tela, mas ainda não sabe como pode ter ocorrido, já que não repassou nenhum dado.
Mín. 18° Máx. 29°
