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Dicas de como liderar em tempos difíceis de crise

Dicas de como liderar em tempos difíceis de crise

01/06/2020 às 11h19 Atualizada em 01/06/2020 às 14h19
Por: Sarah Steffany
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Photo by @elnufreepik / freepik
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A rotina no ambiente corporativo é repleta de desafios. Dependendo do cenário, esses obstáculos podem se tornar ainda mais difíceis de serem superados.

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Na situação em que vivemos, em meio a uma pandemia, a incerteza sobre o amanhã é provavelmente a nossa principal barreira, uma nuvem capaz de afetar todas as áreas de uma empresa.

E cabe ao líder manter a equipe unida e firme na luta por seus objetivos, mesmo em um cenário tão rodeado de dúvidas.

Em um momento de crise, a responsabilidade pesa duas vezes mais do que em tempos normais.

Além de manter um comportamento positivo e a capacidade de planejar sem se deixar abater pelas dificuldades, o líder precisa calcular e recalcular cada passo a ser dado por ele e pela empresa.

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Afinal, os resultados dependem de pessoas, que por sua vez precisam se sentir confiantes e engajadas, mesmo em meio a tanta tensão.

Como líder empresarial já passei por períodos difíceis.

Por isso, decidi compartilhar alguns aprendizados, com o objetivo de ajudar outros empreendedores e executivos que neste momento possam estar se sentindo inseguros em relação à forma como devem proceder.

Minha primeira dica é: seja transparente. As pessoas já sabem que a situação não está favorável.

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Mas a incerteza é um campo fértil para pensamentos negativos – quando não há clareza sobre a situação, abre-se margem para que a equipe passe a pensar que o pior pode estar acontecendo nos bastidores.

Então, para evitar alarmismos que só contribuem para ampliar o clima de insegurança, o primeiro passo é atualizar a equipe diariamente, explicar para onde a empresa está caminhando e quais medidas vem tomando para vencer a crise.

A confiança entre gestores e time é a base para o desenvolvimento de uma consciência coletiva determinada a buscar novas soluções para o negócio.

Na mesma linha de raciocínio, é fundamental ser coerente em relação às palavras e aos atos.

"Faça o que digo mas não faça o que eu faço" jamais se aplicará em um ambiente profissional saudável.

Um discurso bem alinhado entre líder e equipe é poderoso e pode ir além do escritório, afetando ou não a imagem institucional e a visão do público externo sobre a empresa.

Quando a organização mantém os seus compromissos, adotando uma comunicação transparente com seu público interno, a relação com os clientes também será influenciada positivamente.

O resultado será a sua fidelidade, essencial para uma retomada pós-recessão.

Em um momento como este, o gestor também precisa ser protagonista. Você já deve ter escutado que uma equipe é o reflexo do seu líder.

Assim, quando o gestor tem atitudes proativas, executa tarefas que poderiam ser feitas por subordinados e mantém uma perspectiva otimista, com certeza será uma inspiração para os colaboradores.

Outra preocupação fundamental do líder é procurar enxergar a situação no longo prazo.

Se você conseguir sobreviver ao ápice da tensão, certamente conseguirá qualquer coisa.

Muitos gestores perdem o equilíbrio no calor do momento e, com isso, se esquecem do principal: a empresa estará pronta para lidar com o pós-crise?

Por isso, o líder deve estar preparado para o agora, com um planejamento de gestão considerando medidas emergenciais – curto prazo –, mas sem esquecer da visão macro.

Nesta ótica, elaborar uma estratégia de recuperação, com ações a médio e longo prazo será o diferencial quando a empresa se reerguer.

Outra característica vital para qualquer gestor em um momento como o atual é a inteligência emocional.

Em meio a uma pandemia, convenhamos, é difícil para qualquer pessoa manter o equilíbrio. Um quadro mundial no qual as pessoas são levadas ao isolamento social como forma de preservar a saúde, é claro, acaba gerando medo.

E a melhor forma de gerenciar tantas sensações é aperfeiçoar a inteligência emocional, uma capacidade que permite ao gestor lidar da melhor forma com os seus sentimentos, reconhecer suas forças e fragilidades e olhar de maneira empática para outras pessoas.

Por fim, é preciso investir algumas horas da quarentena na busca de autoconhecimento.

Será esta capacidade que possibilitará ao líder manter a serenidade, controlar a ansiedade e não transmiti-la à equipe, proporcionando um clima tranquilo – ainda que cheio de dúvidas sobre o futuro – e potencializando a tomada de decisões assertivas em todos os níveis.

Por Fernando Massi Sócio-diretor da rede de franquias OrthoDontic

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