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O que é compliance nas empresas?

O que é compliance nas empresas?

13/09/2017 às 18h15 Atualizada em 13/09/2017 às 21h15
Por: Ricardo
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Foto: Reprodução
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A dinamicidade com que o mundo dos negócios se move faz com que a cada dia surjam novos termos no vocabulário empresarial. Ficar atento não apenas às novas palavras, mas também aos seus significados, pode ser decisivo caso você espere que a sua empresa esteja sempre um passo à frente da concorrência. Um desses termos que têm se tornado cada vez mais presentes no Brasil é compliance. Mas você sabe dizer o que é compliance nas empresas?

Seguindo as regras

Se pegarmos a palavra em inglês compliance e traduzirmos para o português, veremos que o verbo to complysignifica algo como “agir de acordo com uma regra”. Dessa forma, seguindo essa linha de raciocínio, quando uma empresa está em compliance é sinal de que ela está agindo de acordo com as leis e os regulamentos, sejam eles internos ou externos. Traduzindo tudo isso para a realidade atual do mundo dos negócios, a ideia é que as companhias cada vez mais se preocupem com as leis e com as questões éticas envolvidas em cada uma das suas ações. Dessa forma, de nada adianta cumprir as leis, ter ações de responsabilidade social se os salários estão atrasados ou não há respeito aos funcionários. Trata-se de um conjunto de fatores que leva a empresa a ter um posicionamento íntegro em sua totalidade.

Quem cuida da compliance?

Quando esse conceito surgiu, os primeiros setores a absorvê-los foram as áreas financeiras e jurídicas. Em outras palavras, pensava-se que bastava agir de acordo com as leis e ter uma postura responsável no que diz respeito aos gastos. Contudo, essas são apenas duas pontas sobre a superfície desse grande iceberg chamado gestão empresarial. Presume-se que sim, tudo isso deve estar em dia, mas é preciso ir além. Isso implica em verificar como o posicionamento da empresa se aplica ao ambiente no qual ela está inserida. Além disso, a área de recursos humanos também deve estar atenta às políticas empresariais para com os seus colaboradores diretos, de forma que eles também possam desfrutar de um ambiente ético e humanizado.

Criando processos

Para se chegar aos níveis mais altos de compliance, antes de tudo é preciso entender o funcionamento da sua companhia e como ela se insere junto à comunidade em que está situada. Isso significa que esse trabalho deve partir dos gestores de cada uma das áreas da empresa. São eles que ficará responsáveis por identificar e mapear os processos, de forma a propor soluções que os tornem mais ágeis, éticos e humanizados. Indo mais além, para que isso seja possível é preciso conhecer a fundo como funciona o seu negócio. Cada detalhe interno, cada forma de abordagem precisa ser analisada, pensada e planejada, não apenas para se fazer as coisas bem-feitas, mas também para garantir que haja o tratamento respeitoso para todos os envolvidos no processo.

Exemplos podem vir de fora

Há que se fazer uma ressalva aqui entre aquilo que é justo e aquilo que é um benefício. Hoje em dia, há muitas pesquisas disponíveis no mercado que medem os índices de satisfação em uma determinada empresa ou em uma categoria. Estar acima da média, por exemplo, é uma das melhores formas de se atrair grandes talentos para as companhias. Indo além, o fato de você ter uma empresa com funcionários que gostam do ambiente de trabalho e se sentem valorizados e respeitados. Por conta disso, esse trabalho acaba transparecendo junto ao público externo. Algumas instituições financeiras, por exemplo, podem usar índices como esses como forma de conceder descontos em linhas de crédito, o que gera um melhor retorno aos seus investimentos.

Adotando boas práticas de compliance

Como já mencionamos, esse é um trabalho que envolve todos os gestores de uma empresa e, portanto, a empresa como um todo. Assim, em um dado momento você vai precisar ter em seu quadro de colaboradores profissionais dedicados a acompanhar essas metas, conversar com os mais variados setores, formular e colocar em prática políticas que permitam aumentar os índices de qualidade. Isso inclui, por exemplo, boas práticas de controles internos e de contabilidade, prevenção a fraudes, segurança da informação, planos de carreira, metas fiscais e gerenciais, gestão de riscos de saúde, redução dos índices de rotatividade e diversos outros itens. Trata-se de alinhar as metas da empresa e os objetivos dos administradores com as boas práticas que a sociedade espera. Assim, o papel da controladoria interna e dos auditores se torna mais do que essencial para que os melhores resultados possam ser alcançados.  Sage Business
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