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ESTOQUES - COMO PODEMOS ENTENDER?

ESTOQUES - COMO PODEMOS ENTENDER?

02/10/2017 às 07h00 Atualizada em 02/10/2017 às 10h00
Por: Ricardo de Freitas
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Foto: Reprodução
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“A curva ABC no tocante a movimentação dos estoques, busca demonstrar o hiato temporal do investimento que deve ser aferido constantemente quando se visualiza giro e possível margem de lucro nos produtos.” (Elenito Elias da Costa) Na moderna administração em face de uma economia globalizada e de profissionais e gestores empresariais envolvidos na busca de sua sustentabilidade e viabilidade econômica do empreendimento deve sempre manter um rígido controle de seus estoques, sob pena de sofrer ônus pecuniários. É comum ouvir dos mais experientes que “o lucro está na fase inicial da compra para revenda”, e esse paradigma nos acompanha nos dias de hoje, com ameaças de diversas modalidades, quer sejam, inflação, juros elevados, crise econômica, redução de faturamento, deságio, oscilações e volatilidade do mercado. O controle dos ESTOQUES se faz necessário quando a operação de escambo se realiza e principalmente quando o material é utilizado na prestação de serviços em diversas atividades inclusive de clinicas e similares. É fato que na prestação de serviços, ou seja, quando é utilizado serviço e aplicação de material, diversas empresas pensão mais na lucratividade dos serviços, omitindo a importância que tem na aplicação do material, talvez por entender que o mais importante na sua atividade é a prestação de serviços, e isso traz consigo um ônus pecuniário indesejável. Raramente as empresas de prestação de serviços não se preocupam com o uso do material empregado na prestação de serviços, buscando somente antever a precificação de seus serviços, e isso dificulta a segregação do resultado dessa atividade mista, ou seja, emprego de material e prestação de serviços. Veja bem, se emito uma documentação proba e licita do uso do material empregado na prestação de serviços, pelo custo de aquisição, evito inserir esse preço justado na prestação de serviços, mesmo que o impacto tributário seja o menor possível, mas se emito uma nota fiscal eletrônica com o mesmo custo da aquisição do material aplicado, desonero a emissão da nota fiscal eletrônica de serviço e mantenho um melhor controle interno e elevo a transparência da minha atividade econômica junto à legislação tributária pertinente. É fato que a opção do sistema simples nacional para determinadas empresas de serviços é punitiva, mesmo considerando outras variáveis, mas sugiro um estudo mais prolixo em face do mercado em crise econômica, pois acredito existir outra opção tributária menos onerosa, já que a transparência e o controle interno se coadunam com a real situação de exigência tributária da maquina arrecadadora. Acredito que o controle desse ESTOQUE deveu, portanto considerar sua movimentação, ou seja, lenta, média e alta velocidade temporal, o que nos obriga a manter esse controle para melhor racionalidade de ações e atitudes coerentes. A aquisição de material deve seguir uma política interna e a capacidade do gestor empresarial, que deve entender que a antecipação desse investimento denota recurso e tempo, e esse feito deve ser racionalmente realizado, ou seja, o tempo, a conversão, a armazenagem, a capatazia, a conservação, são fatores no mínimo racionais. A metodologia do custo empregada é aquela que mais realidade se aproxime da ação e atitude no ato da aplicação, ou seja, A B C (actvidad based cust), ou custo baseado por atividade, ou seja, na proporção em que se aplica o material na prestação de serviços devemos customizar o valor, e somente estabelecer a precificação desses serviços segregada do valor da aplicação do material. Esse fator terciário inserido nos anais da Economia traduz a importância de uma educação de qualidade nesse labor, minorando RISCOS e dissabores para o paciente. Em pequenas clinicas é comum a aplicação do material no ato da prestação de serviços ambulatoriais ou clínicos, mas devemos antever que os exames que antecipam devidamente a consulta representam parte integrante da assertiva do diagnóstico e a recuperação do paciente. A morosidade do atendimento e recuperação do paciente é fator preocupante na ação de customização e precificação desses serviços, deixando claro que o ESTOQUE de materiais e sua aplicabilidade devem ser considerados importantes na atividade econômica. Obstante ao conhecimento do controle de estoques, tais como FIFO (first in first out), ou seja, o primeiro que entra deve ser o primeiro a sair, LIFO (last in first out), ou seja, o último que entra deve ser o primeiro a sair, e o MÉDIO (valor de aquisição divido pela quantidade) ou mesmo o MÉDIO PONDERADO (a aplicação do médio considerado outras variáveis como particularidades, tempo, energia, e demais) observamos, que o maior foco é encontrar um valor customizado que se equipara a realidade do investimento empregado para sua aquisição, conservação e manutenção. Observamos que na política de regulamentação tributária no Brasil se considera o MÉDIO e suas variáveis, evitando o FIFO que gera subavaliação e o LIFO que gera super avaliação dos estoques no caso de valorização para fins de obtenção do Lucro Bruto. O mais interessante é que para uma sociedade que não entenda desse processo, pode lhe dar a sensação de que o CUSTO da saúde é elevado, agora se depurarmos o material empregado, os exames, o know how profissional, temos a lúdica impressão que o ônus saúde é elevado, mas não levamos em consideração a sua formação e o resultado final na recuperação de sua satisfação de vida. É comum, certas clínicas não terem controle de seu CUSTOS e isso é um ERRO que no futuro deverá causar problemas de transparência, caso contrário o fisco já teria conotado como atividade de grande monta fiscal. Sempre tenho comigo a sensação de que a base de qualquer resultado positivo é sempre a transparência e o controle interno da customização daquela atividade econômica. Outra observação que levanto é que a aquisição de material no ato da prestação de serviços antecede a realização do citado serviço e isso incide o fator tempo que nessa atividade é onerosa quanto ao hiato temporal do profissional, que se capacita para o exercício do seu labor. O running dessa atividade o tocante a sociedade e sua Economia é fator preponderante na vida salutar de uma Nação. O que ainda hoje me preocupa é a capacitação e qualificação desses profissionais envolvidas nessa atividade que ainda não perceberam a real importância do CONTROLE DE ESTOQUES dos materiais, inclusive a CUSTOMIZAÇÃO de cada atividade empregada na prestação de serviços, que majora a precificação dando, portanto a idéia de que essas atividades econômicas de modalidade médicas são altamente onerosas para o paciente, e isso o FISCO considera a sua relevância no ato da verificação da situação fiscal desses profissionais. É fato que muitos se utilizam de operação de SONEGAÇÃO FISCAL para levar vantagem sobre a política tributária do Brasil, mas isso é lúdico quando consideramos a sua relevância no aspecto social e econômico do país. Obstante ao fato precocemente e ação embrionária no presente artigo, que visa levantar junto a profissionais e gestores empresariais as observações que possibilitem a maior transparência e principalmente a ações que demonstrem a sociedade e ao FISCO que essa atividade não sonega e sim contribui para uma maior contenção dos agravos sociais na sociedade. A titulo de exemplo vamos mensurar uma atividade de clinica odontológica, onde existe a aplicação de material, energia, água, telefonia, atendente, auxiliares, exames, medicamentos e acompanhamento do paciente, e demais variáveis que muitas delas são antecipadas para resultar em satisfação e saúde regular do paciente. Destarte, vejamos que a VIDA e sua manutenção inexistem preço para mantê-la, e seu style life social é deverasmente um fator predominante na vida moderna e globalizada de uma sociedade. A brevidade do presente merece adendo prolixo daqueles que estudam a matéria e acredito que há ainda muito a pesquisar, mas como profissional advirto que quão mais houver o CONTROLE DE ESTOQUES melhor customização e precificação acontecerá. Autor: Elenito Elias da Costa, contador, auditor, analista econômico e financeiro, assessor empresarial, professor universitário, pesquisador, escritor, palestrante, mas somente um ser humano.
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