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O impacto no aumento dos combustíveis está sendo tão grande que o brasileiro se submete a sacrifícios em busca de combustíveis mais baratos. A prova disso ocorreu na cidade de Puerto Iguazú, Argentina, fronteira com Foz do Iguaçu. Brasileiros passaram até quatro horas em filas de postos de combustíveis por um preço mais em conta.
O movimento está causando a falta de combustível para os argentinos e, por isso, motoristas brasileiros só podem abastecer até 40 litros por tanque e respeitar horários determinados pelos postos. As bombas estão disponíveis para estrangeiros apenas das 12h às 18h e das 23h às 6h, em dias de semana, e das 12h às 6h em finais de semana e feriado.
Em Puerto Iguazú, o combustível é mais caro para estrangeiros. Enquanto os argentinos desembolsam de R$ 5,17 a R$ 5,56 pelo litro da gasolina aditivada, os brasileiros e paraguaios pagam cerca de R$ 6,65 a 6,82, conforme o câmbio. Em Foz do Iguaçu, a gasolina aditivada custa em média R$ 7,30 o litro, podendo chegar a R$ 7,49. Pelas regras dos postos de Puerto Iguazú, só é permitido aos estrangeiros abastecer o carro com gasolina aditivada, que é mais cara.
De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do litro da gasolina no Brasil subiu de R$ 6,683 para R$ 7,267 na última semana, o que simboliza um reajuste de 8,73%. Essa é a terceira semana seguida de alta, fazendo com que a gasolina acumule alta de 10,17%.
O maior preço encontrado da gasolina nos postos ficou pela segunda semana acima dos R$ 8, no valor de R$ 8,399 por litro no Rio de Janeiro. Na semana anterior, o maior valor foi de R$ 8,770 na Bahia, onde onde está a primeira refinaria privatizada da Petrobras e aumento chegou a 35%, o maior preço já verificado pela ANP.
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