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Dica: Por que a gestão de dados corporativos deve ser prioridade?

Dica: Por que a gestão de dados corporativos deve ser prioridade?

11/05/2015 às 11h05
Por: jornalcontabil
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Foto: Reprodução
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As corporações em geral ainda não deram a devida importância à gestão e governança interna de dados – e a situação piora quando falamos dos servidores de arquivos – buracos negros de informação muitas vezes sem gestão, e sem qualquer visibilidade sobre quem acessa o quê. Mas quero iniciar essa discussão com alguns exemplos do que a falta da gestão de dados pode provocar.

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Em 2013, um grande hospital americano teve um vazamento sério de dados dos seus pacientes, quando um de seus funcionários roubou formulários com informações de pacientes, a fim de serem utilizadas para reembolso fraudulento de taxas.

Em maio de 2010, um ex-funcionário de uma famosa grife de alta costura italiana criou um token de VPN falso, em nome de um suposto empregado da empresa, e conseguiu ativar esse usuário dentro da rede.

No começo deste ano, uma associação médica nos Estados Unidos descobriu que um radiologista, funcionário da empresa, acessou e roubou informações de mais de 97 mil pacientes sem autorização, incluindo dados pessoais, seguro social, seguro de saúde e diagnósticos.

Esses são apenas alguns dos exemplos catastróficos, e menos famosos que outros episódios de grandes proporções que tivemos em 2014, e que podem acontecer quando o gestor de Segurança da Informação deixa de lado a gestão dos dados internos e o cuidado com a governança corporativa.

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Em uma pesquisa realizada pela Varonis com mais de mil empresas em 2013, revelou que ao menos 25% dos gestores de TI não têm confiança de que seus dados estão seguros. E essa fatia é quem, geralmente, não adota nenhuma prática de gestão e proteção de dados internos.

Mas por que isso acontece?

Porque ninguém espera que a ameaça venha justamente de “dentro de casa”. Quando pensamos em ataques à segurança da empresa, a primeira alternativa é mirar no invasor externo. E a governança passa a ser algo que fica sempre para “depois” – afinal, é possível utilizar os recursos do próprio sistema operacional para verificar permissões de acesso.

O único problema é que, num ambiente com milhares de usuários, esse controle manual é quase impossível. E é aí que o ambiente fica exposto – quando o usuário pode acessar documentos que não deveria, diretórios com informações confidenciais, e outros dados sensíveis que deveriam ficar restritos.

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Por isso, sugiro que a prioridade dos gestores de Segurança da Informação para 2015 seja olhar para dentro de casa, e entender como a governança deve ser algo para além da gestão de dados para eventuais auditorias internas, e sim uma necessidade para a própria sobrevivência do negócio.

Afinal de contas, erros de permissionamento podem se tornar fatais quando envolverem dados de clientes, transações de milhões, e a reputação empresarial.

(*) Carlos Rodrigues é country manager da Varonis no Brasil

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