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Governadores vão se reunir para debater a crise nos poderes

Governadores vão se reunir para debater a crise nos poderes

21/08/2021 às 20h42 Atualizada em 21/08/2021 às 23h42
Por: Jorge Roberto Wrigt
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Crédito: Governo do Estado de São Paulo
Crédito: Governo do Estado de São Paulo

Governadores marcaram para esta segunda-feira (23), uma reunião para debaterem a crise entre os poderes Executivo e Judiciário. Será o maior encontro de chefes desde 2019. Os governadores dos 24 estados que vão participar da reunião, pretendem criar um consórcio para buscar fundos para questões ambientais.

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Tudo foi combinado pelo whatsapp, pelo aplicativo eles marcaram a reunião, a proposta do encontro veio por parte do governador de São Paulo, João Doria, e de Wellington Dias (PT), do Piauí.

Brasil verde

Além de debater a crise nos poderes, os governadores vão falar sobre o meio ambiente.

"Os governadores propuseram um consórcio pró-meio ambiente, que vai se chamar Brasil Verde. Os governadores que aceitarem participam e se reúnem nesse consórcio, e ele passará a ter via legal para pleitear investimentos de fundos internacionais, especialmente fundos europeus e japoneses", comentou Doria. O governador de São Paulo comentou que a ideia partiu de Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo.

Doria aproveitou para comentar que a "Região Amazônica tinha (investimento de fundos internacionais) e perdeu, dadas as circunstâncias do governo Bolsonaro de ter abandonado os compromissos com o carbono zero e os compromissos com o encontro de Paris."

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A crise nos poderes

A crise começou quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começou a questionar as urnas eletrônicas, dizendo que elas possibilitam a fraude na apuração dos votos. O assunto virou a principal discussão entre a sociedade brasileira e a classe política. Os apoiadores do presidente vão às ruas, aumentando a crise entre Bolsonaro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As coisas esquentaram ainda mais quando nesta sexta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), cumpriu o que havia prometido, enviou ao Senado um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O pedido foi protocolado no fim da tarde.

Além de pedir o afastamento de Alexandre de Moraes do Supremo, Bolsonaro também quer que o ministro não possa concorrer a nenhum cargo público num período de 8 anos.

Bolsonaro é investigado em cinco inquéritos, sendo quatro no Supremo Tribunal Federal e um no Tribunal Superior Eleitoral.

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O ministro Alexandre de Moraes determinou, no último dia 4, a inclusão de Jair Bolsonaro como investigado no inquérito que está apurando a divulgação de "fake news", o que irritou o presidente. O motivo da investigação é justamente o ataque que ele anda fazendo à urna eletrônica e ao sistema eleitoral. Um pedido unanime dos ministros do TSE foi o principal fator para que Moraes colocasse o presidente na posição de investigado.

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