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Home office causou alta no déficit de mão de obra em TI

Home office causou alta no déficit de mão de obra em TI

14/07/2021 às 14h26 Atualizada em 14/07/2021 às 17h26
Por: Gabriel Dau
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Ao longo da última década, o Brasil tem apresentado crescentes déficits de mão de obra em tecnologia da informação, um dos atuais motores da economia global.

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De acordo com o Relatório Setorial 2020 Macrossetor de TIC, produzido pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o Brasil forma cerca de 20 000 profissionais ao ano, enquanto a demanda é de 70 000.

Para Flávio Azevedo, coordenador da graduação em Tech da ESPM São Paulo, as perspectivas tendem a piorar com a consolidação do home office após a pandemia.

“Hoje, as empresas brasileiras de TI não estão mais competindo para atrair os profissionais somente no mercado doméstico. Com a pandemia e a aceleração do home office, os profissionais brasileiros são constantemente abordados por companhias estrangeiras. Há uma falta de mão de obra também no exterior e os outros países estão se movimentando. Os profissionais brasileiros estão sobrecarregados e trabalhar no mercado internacional é uma opção cada vez mais atraente”, afirma.

Para Azevedo, parte da solução está na aproximação entre a academia e as empresas, para que as demandas sejam atendidas com mais precisão.

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“Os cursos em TI devem ter grades curriculares que espelhem as atuais demandas das empresas. Em conjunto, as próprias empresas devem investir mais na capacitação dos seus profissionais, para que novos talentos tenham oportunidades onde já estão. É essencial que isso já comece a ser feito, para termos resultados no médio prazo”, diz.

De acordo com o coordenador da ESPM, a procura pelos cursos técnicos e superiores em TI é alta, mas a evasão também.

“O mercado é atraente e sem dúvidas o curso atrai muitos interessados. Porém, o volume de formandos é baixo para as necessidades do Brasil. Duas das principais razões são as dificuldades financeiras dos alunos e de suas famílias, além da própria complexidade do curso. Esses são fatores que também precisam de atenção para superarmos esse quadro negativo”, afirma.

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