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Inadimplência das empresas tem maior alta dos ultimos 20 meses

Inadimplência das empresas tem maior alta dos ultimos 20 meses

02/07/2018 às 15h10 Atualizada em 02/07/2018 às 18h10
Por: Ricardo
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Foto: Reprodução
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O número de empresas inadimplentes cresceu 9,37% em maio em relação a igual mês de 2017, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Esse é o maior crescimento para o indicador nessa base de comparação desde setembro de 2016 (9,61%). Em relação a abril, sem ajuste sazonal, a alta da inadimplência das empresas foi de 0,73%. Por regiões, o avanço da inadimplência entre pessoas jurídicas foi maior no Sudeste, com crescimento de 16,54% em maio, na comparação anual, seguido pelo Sul (4,92%), Centro-Oeste (3,80%), Nordeste (2,94%) e Norte (2,10%). A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que, até o fim do ano passado, vigorava uma lei no Estado de São Paulo que condicionava qualquer negativação de CNPJ ao envio de uma correspondência com aviso de recebimento. Como esse envio era mais caro do que uma carta simples, algumas empresas deixavam de registrar casos de inadimplência. “Quando a lei foi derrubada, os registros passaram a ser inseridos na lista de devedores de forma mais abrupta, causando um crescimento acentuado do indicador nessa região”, afirma, em comunicado. Por setores da atividade, o crescimento da inadimplência em maio foi mais expressivo no ramo de serviços, com alta de 12,62%, seguido pelo comércio (6,92%) e indústria (5,78%). O único setor a apresentar queda na quantidade de empresas com contas em atraso foi a agricultura, com recuo de 4,02%. Quanto ao Indicador de Recuperação de Crédito, relação das empresas que conseguiram limpar o nome, houve um ligeiro crescimento de 0,39% no acumulado de 12 meses até maio. A modesta melhora foi puxada pelo Sudeste, com crescimento de 5,32%, enquanto as demais regiões tiveram piora no indicador, com destaque para o Sul (-6,53%), seguido do Norte (-3,84%) e Centro-Oeste (-2,23%). “O crescimento modesto da recuperação de crédito reflete a tímida melhora da economia como um todo”, afirma Marcela, lembrando que, no período mais grave da recessão, o volume de quitação de dívidas sofreu seguidas quedas. “Para os próximos meses, o avanço mais vigoroso das recuperações depende de uma aceleração do ritmo de retomada econômica, o que ainda não se projeta no atual cenário”, antecipa. Via Valor Econômico
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