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Índice de sobrevivência das pequenas empresas no RN é de 92%

Índice de sobrevivência das pequenas empresas no RN é de 92%

21/06/2021 às 10h19 Atualizada em 21/06/2021 às 13h19
Por: Gabriel Dau
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Fonte: Sebrae
Fonte: Sebrae

Nove de cada dez pequenos negócios do Rio Grande do Norte tiveram que se desdobrar para não baixar as portas desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no ano passado.

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O índice de sobrevivência das pequenas empresas potiguares é de 92%.

Isso é o que revela um levantamento feito pelo Sebrae com empresas de micro e pequeno porte em todo o País.

A pesquisa aponta uma situação preocupante. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) ainda são a ponta mais frágil do cenário empresarial brasileiro e que sofrem com as oscilações do mercado, culminando no encerramento das atividades quando o contexto econômico se torna completamente desfavorável.

No Rio Grande do Norte, assim como em boa parte dos estados, essa categoria responde pela maioria das empresas constituídas formalmente.

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Hoje, são 148.984 pequenos negócios registrados nessa categoria jurídica no estado.

Segundo o estudo, é possível inferir que a maior taxa de mortalidade dos MEI também esteja associada à extrema facilidade de abrir e de fechar esse tipo de empreendimento, quando comparado às Microempresas (ME) e às Empresas de Pequeno Porte (EPP), cujas exigências ainda são menos flexíveis para esses dois portes.

O levantamento feito pelo Sebrae levou em conta dados da Receita Federal em um total de 84.820 empreendimentos e também uma pesquisa de campo, que chegou a ouvir 3.047 empresários, sendo 1.056 deles somente no Nordeste.

O nível de confiança é de 95%.

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A baixa taxa de mortalidade no RN, que foi de 8%, pode ser explicada por outro dado que a pesquisa revelou.

61% dos empreendedores potiguares tinham conhecimento ou experiência no ramo em que decidiu abrir o negócio, o que denota que o empreendedorismo não foi motivado por uma necessidade.

Mas, 52% do total desse público estava desempregado e resolveu empreender para ter uma fonte de renda.

E é nesse contingente que se enquadra a maioria dos MEIs.

O estudo do Sebrae Nacional mostra ainda que 71% dos empresários potiguares não foram em busca de recursos em instituições financeiras do ano passado para cá.

As dificuldades para a obtenção de crédito nos agentes financeiros devem ter pesado nessa decisão.

Já que, dos 28% empresários potiguares que recorreram a financiamentos bancários, somente 35% conseguiram o dinheiro e para 59% os pedidos de empréstimos foram indeferidos.

O estudo supõe que, quanto menor o porte da empresa, mais difícil foi obter crédito para manter o capital de giro e conseguir superar obstáculos, como os provocados pela Covid-19.

Ao analisar a sobrevivência por setor, o levantamento feito pelo Sebrae detectou que a maior taxa de mortalidade no país é verificada no comércio, onde 30,2% fecham as portas em 5 anos.

Na sequência, aparecem a indústria da transformação (com 27,3%) e serviços, com 26,6%.

As menores taxas de mortalidade estão na indústria extrativa (14,3%) e na agropecuária (18%).

Fonte: Sebrae

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