O governo acabou com a exclusividade da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil no pagamento do seguro-desemprego e abono salarial.
A ideia é leiloar o serviço para bancos privados, assim como é feito com a folha de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Além de levantar recursos, a equipe econômica quer economizar algo em torno de R$ 160 milhões por ano.
A abertura do pagamento de abono salarial e seguro-desemprego para instituições financeiras privadas está prevista a medida provisória nº 905, divulgada pelo governo na segunda-feira para incentivar a criação de novos empregos para jovens entre 18 e 29 anos.
Com desoneração da folha e outros incentivos ao empregador, o governo pretende criar 1,8 milhão de empregos entre 2020 e 2022. Os benefícios são bancados pela taxação do seguro-desemprego.
Segundo o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, a permissão vai possibilitar que o governo tenha uma receita com os pagamentos.
O leilão desse serviço deve acontecer apenas após aprovação da medida provisória pelo Congresso Nacional. “Mas Caixa e BB continuarão sendo participantes importantes devido à capilaridade”, frisou Dalcolmo, acrescentando que há interesse do mercado em atuar com esse tipo de seguro.
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