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MÃE DE GRETCHEN E SULA MIRANDA É CONTADORA

MÃE DE GRETCHEN E SULA MIRANDA É CONTADORA

14/05/2018 às 07h53 Atualizada em 14/05/2018 às 10h53
Por: Ricardo de Freitas
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Foto: Reprodução
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Se Gretchen se tornou a Rainha do Bumbum e Sula Miranda, a Rainha dos Caminhoneiros, muito devem a uma outra rainha: Maria José Del Papa ou Mary Joe para os íntimos. Quer dizer, nem tão íntimos assim, já que, pela primeira vez, a rainha mãe das cantoras apareceu em frente às câmeras durante o reality show “Os Gretchens”. O que pouca gente sabe é que Maria José, de 84 anos, teve e tem papel fundamental na trajetória profissional de suas meninas. São quatro no total. Maria Odete (Gretchen), Yara, Suely (Sula) e Deusi (Deusilene), a última adotada quando tinha 15 anos. Se Maria José tem uma vocação, é a de criar filhas. “Tenho essa coisa de agregar, de trazer pra dentro de casa, de resolver a vida. Sou prática”, conta ela, que hoje vive sozinha num apartamento em Vila Velha, no Espírito Santo: “Estou viúva há sete anos. Não me vejo mais acordando com alguém do lado. Não gosto de viver sozinha, mas aprecio minha independência”. Como diria a geração em que Maria José nasceu, ela é sacudida. “Meu pai abandonou a casa quando eu tinha 5 anos. Minha mãe era uma mulher muito simples, ignorante. Fui atrás de conhecimento, me virei”, recorda a matriarca dos Miranda. Ela largou a fazenda em que morava no interior da Bahia, formou-se em Contabilidade e aterrissou no Rio de Janeiro para trabalhar. Na Cidade Maravilhosa, conheceu o pai de suas filhas, alguém de quem não gosta de citar nem o nome. Com ele, se mudou para São Paulo e passou a viver para suas meninas. “Gretchen desde cedo mostrava aptidão artística. Aos 4 anos, me pediu um violão. Quando o pai chegou com um de brinquedo, ela quebrou. Queria um de verdade”, conta Maria José. A filha ganhou o presente e foi tão bem que, aos 12, já dava aula de música em casa: “Vivia cantando e dançando. Disse ao pai que iria inscrevê-la num concurso promovido pelo Silvio Santos. Ela ganhou e, dali pra frente, tudo aconteceu”. Como diria a geração em que Maria José nasceu, ela é sacudida. “Meu pai abandonou a casa quando eu tinha 5 anos. Minha mãe era uma mulher muito simples, ignorante. Fui atrás de conhecimento, me virei”, recorda a matriarca dos Miranda. Ela largou a fazenda em que morava no interior da Bahia, formou-se em Contabilidade e aterrissou no Rio de Janeiro para trabalhar. Na Cidade Maravilhosa, conheceu o pai de suas filhas, alguém de quem não gosta de citar nem o nome. Com ele, se mudou para São Paulo e passou a viver para suas meninas. “Gretchen desde cedo mostrava aptidão artística. Aos 4 anos, me pediu um violão. Quando o pai chegou com um de brinquedo, ela quebrou. Queria um de verdade”, conta Maria José. A filha ganhou o presente e foi tão bem que, aos 12, já dava aula de música em casa: “Vivia cantando e dançando. Disse ao pai que iria inscrevê-la num concurso promovido pelo Silvio Santos. Ela ganhou e, dali pra frente, tudo aconteceu”. Mas só aconteceu porque Maria José abdicou de sua própria rotina para acompanhar a da filha mais velha. “O pai delas era linha dura, só deixava fazer as coisas se eu estivesse junto”, observa. O fenômeno Gretchen aconteceu, a reboque veio o grupo As Melindrosas e, quando as jovens completaram a maioridade, Maria José conquistou sua liberdade: “Me separei e voltei a trabalhar. Já tinha ensinado tudo o que minhas filhas precisavam: disciplina e honestidade. Queria que elas conquistassem o espaço delas, que não se casassem cedo e dependessem de homem. Acabou que casaram todas cedo”. Uma avó pra frente Maria José também mordeu a língua. A fase solteira durou pouco e casou pela segunda vez. “Com ele, vivi os melhores anos da minha vida, conheci o amor e o companheirismo”, suspira ela, que gostaria de ser homem: “Não porque eu gosto de mulher. Se gostasse, assumiria. Mas os homens ainda têm muitas vantagens sobre nós, mulheres”. Talvez por ser uma mulher à frente de seu tempo, tenha sido uma das primeiras pessoas da família a entender a transexualidade do neto Thammy. “Há 20 anos, eu dizia que, no futuro, as carteiras de identidade não terão mais sexo escrito. Sou pra frente”, analisa: “Não foi nenhuma surpresa. Sabia que o Thammy era diferente e qual o problema?”. Leia a matéria completa em: https://goo.gl/gSiLjt
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