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Mães que ficaram sem auxílio poderão receber retroativo de R$ 1.200

Mães que ficaram sem auxílio poderão receber retroativo de R$ 1.200

12/06/2021 às 10h47 Atualizada em 12/06/2021 às 13h47
Por: Ricardo
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As mães que são provedoras do lar, que não puderam receber as duas primeiras parcelas do auxílio emergencial a que teriam direito, poderão receber o retroativo do valor. A situação é favorável desde ontem (11), quando a Lei 14.171 foi sancionada, fruto de veto derrubado pelo Congresso Nacional no início de junho.

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De acordo com determinação da lei, as mães que são chefes do lar são priorizadas para o recebimento do auxílio emergencial. A lei inicial do auxílio emergencial previa o pagamento de duas cotas por parcelas (R$ 1.200) as mães provedoras do lar.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal. / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Veto

A proposta que determinava que as mulheres deveriam ser prioridade caso houvesse informações nos cadastros do genitor e genitora foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro, com justificativa de que a medida era inconstitucional e que não haveria ferramentas que pudessem processar os dados averiguando que de fato essas informações autodeclaradas eram reais, o que poderia abrir uma brecha para possíveis fraudes.

Mesmo se referindo a uma lei que não está mais em vigor, a nova lei sancionada garante o pagamento retroativo a que faria jus ao genitor ou genitora que teve o benefício suspenso ou negado em decorrência do conflito de informações sobre a guarda dos filhos.

Durante a votação para sanção da lei, a deputada Soraya Santos (PL-RJ)  disse que a lei foi resultado da luta de um grupo específico. “Isso foi fruto de uma grande articulação da bancada feminina junto aos líderes desta Casa. Faço o registro sobre a unidade da bancada feminina na luta para a derrubada desses vetos”.

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Central de denúncias

A nova lei, prevê ainda que a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (180) possa disponibilizar a opção de atendimento para denúncias de violência e dano patrimonial, bem como para as situações onde a mulher teve o auxílio emergencial suspenso, ou ainda caso tenha sido recebido indevidamente por terceiros.

Conforme o governo, “o Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos”, diz o site oficial.

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