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Mais um Refis pode estar a caminho para ameaçar as instituições

Mais um Refis pode estar a caminho para ameaçar as instituições

08/12/2016 às 10h24 Atualizada em 08/12/2016 às 12h24
Por: Ricardo de Freitas
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FOTO:Divulgação
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Controlada temporariamente a crise entre Legislativo e Judiciário, com a votação do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve um réu na presidência do Congresso Nacional e do Senado, surge uma nova ameaça para o bom funcionamento das instituições brasileiras. Desta vez é a Receita Federal que está na berlinda. Ou melhor, o respeito dos contribuintes pelo poder arrecadatório do Estado. Conforme relata o repórter Raphael Di Cunto hoje no Valor, um grupo suprapartidário, que reúne parlamentares do DEM, PTB, PSL e PDS, deve apresentar na manhã de hoje, ao presidente Michel Temer, um pedido formal para que o governo encampe a abertura de um novo programa de parcelamento de dívidas tributárias. O relato confirma a informação antecipada na véspera, pelo mesmo repórter no Valor PRO, sobre a proximidade de criação de um novo Refis. A reação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quando questionado sobre o assunto na noite de terça-feira, indica que a medida deve sim passar, ainda que não seja liderada pelo Executivo. Com a pressão de empresários por medidas que reanimem a economia, Meirelles disse que o governo não tinha uma decisão sobre o tema, mas que "nada impede que o Congresso apresente proposta de Refis, consultando ou não o governo". Por mais de uma vez, por razões práticas e também de convicção, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, já se posicionou de maneira contrária a programas de parcelamento, especialmente quando há desconto para os contribuintes. Resta saber como irá reagir. Os empresários brasileiros já aprenderam como funciona o sistema. Quando há o menor sinal de crise, basta parar de recolher tributos para reforçar temporariamente o caixa e esperar o próximo Refis. Eles usam a Receita para se financiar a um custo mas baixo que no setor bancário. Aliás, especialistas dizem que esse é um dos principais motivos para a queda real da arrecadação de tributos ser tão maior - era de 7,5% no ano até outubro, antes da entrada dos recursos da regularização de ativos não declarados no externo - que a diminuição do PIB. Valor
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