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MEI: Como vender pela internet e ter seu próprio e-commerce

MEI: Como vender pela internet e ter seu próprio e-commerce

12/01/2019 às 10h45 Atualizada em 12/01/2019 às 12h45
Por: Ricardo de Freitas
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Foto: Reprodução
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Responder a essa pergunta ainda é um desafio para empresas que não sabem como explorar o imenso potencial de retorno proporcionado pelo e-commerce.

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Pode parecer que não, mas uma expressiva fatia do mercado não está vendendo na internet - nem marcando presença por aqui.

São negócios que estão deixando de aproveitar as oportunidades de uma modalidade de comércio que só cresce.

Por que vender pela internet

Se você quer motivos para vender na internet, a cifra de quase US$ 3 trilhões de dólares em faturamento do e-commerce no mundo (Statista) é um bom começo.

Uma pesquisa realizada pela BigData Corp, sob encomenda do PayPal Brasil, revelou que já são 675 mil lojas virtuais ativas no Brasil em 2018.

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Outro dado significativo mostra que 82% dessas lojas são de pequeno porte, contra 97% em 2017.

O crescimento total entre maio de 2017 e maio de 2018 foi de 12,5%, enquanto o aumento das vendas na internet no primeiro semestre de 2018 chegou a 12,1%, de acordo com o 38º relatório Webshoppers do Ebit/Nielsen.

Ainda em relação a 2017, o faturamento aumentou cerca de R$ 23,6 bilhões.

E o cenário foi ainda melhor durante a Black Friday 2018, que rendeu nada menos que R$ 3,5 bilhões para o e-commerce brasileiro em apenas quatro dias (E-bit/Nielsen).

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Esses números surpreendentes combinam com os resultados da pesquisa da consultoria PwC sobre hábitos do consumidor digital no Brasil: quase 7 em cada 10 brasileiros faz compras regulares na internet.

Já o ticket médio do e-commerce em 2018 atingiu R$ 433,00, o que representa um crescimento de 3,8% (E-bit/Nielsen).

Os resultados estão superando as expectativas dos especialistas, mostrando que o comércio eletrônico no Brasil está mais maduro e consolidado.

Quando o e-commerce chegou ao Brasil, em meados de 2000, foi recebido com desconfiança pelos consumidores que valorizavam a compra na loja física e relutavam em realizar pagamentos online.

Hoje, com o avanço da tecnologia e confiabilidade dos sites, as compras online já fazem parte dos hábitos de consumo dos brasileiros e tendem a crescer ainda mais.

Afinal, as vantagens das compras online para o consumidor são inúmeras: preços menores, fácil comparação de preços, grande oferta de produtos e serviços, entrega rápida e acesso a avaliações de outros consumidores.

Para os lojistas, o vender na internet representa redução de custos, aumento da satisfação dos clientes, gestão de dados eficiente e potencial de crescimento ilimitado.

Além disso, o consumidor 3.0 é bem informado, hiperconectado e seguro de suas escolhas, o que facilita a identificação de e-commerces de confiança.

Graças aos avanços do setor, 87% das lojas virtuais são empresas 100% digitais, ou seja, sem associação com lojas físicas, de acordo com a 4ª edição da pesquisaPerfil do E-Commerce Brasileiro.

Isso significa que está mais fácil do que nunca começar um negócio online, com excelentes perspectivas de crescimento para os próximos anos.

O que vender na internet em 2019

Existem dezenas de categorias de produtos e serviços para vender na internet em 2019, de acordo com sua ideia de negócio.

A grande vantagem da internet é justamente a capacidade de segmentação, que permite às lojas virtuais alcançarem desde públicos massivos até os nichos mais específicos.

Confira alguns segmentos de produtos e serviços que valem o investimento:

Vendas de bens de consumo

O relatório Webshoppers de 2018 revelou a nova líder das categorias de vendas online: saúde, perfumaria e cosméticos, que ultrapassou o setor de moda e acessórios no ranking de pedidos com a fatia de 15%.

Para ficar por dentro do market share do e-commerce, confira o rankingcompleto em volume de pedidos:

  1. Saúde, cosméticos e perfumaria (15%)
  2. Moda e acessórios (14,5%)
  3. Casa e decoração (10,9%)
  4. Eletrodomésticos (9,8%)
  5. Telefonia e celulares (7,7%)
  6. Esporte e lazer (7,7%)
  7. Livros, assinaturas e apostilas (7,6%)
  8. Informática (5,1%)
  9. Eletrônicos (3,8%)
  10. Alimentos e bebidas (2,2%)

Quando a métrica é volume financeiro, a categoria líder é telefonia e celulares com 18,9%, seguida de eletrodomésticos, eletrônicos e informática.

As surpresas da pesquisa são o crescimento expressivo da categoria esporte e lazer e disparada de vendas na saúde, cosméticos e perfumaria.

Vendas B2B e marketplaces

Mas as vendas pela internet não se resumem ao e-commerce de bens de consumo, pois há outras categorias de negócios digitais, por exemplo:

  • E-commerce B2B: empresas que vendem para outras empresas, comprando direto do fabricante;
  • E-commerce B2B2C: relação comercial de empresa para empresa e então para consumidor, onde a loja virtual vende e aciona o fornecedor
  • E-commerce C2C: vendas de pessoa física para pessoa física, geralmente realizada em marketplaces como o Mercado Livre
  • M-commerce: lojas virtuais pensadas para o ambiente mobile (a funcionalidade serve para qualquer modelo de negócio).

Segundo o relatório, o setor de B2C e marketplaces de produtos novos faturou 47,7 bilhões, contra R$ 25,57 bilhões da mesma categoria para produtos novos e usados.

Turismo e ingressos

Outros setores em pleno crescimento são as vendas online do turismo, que incluem reservas em hotéis, passagens aéreas e pacotes de viagens, e a venda de ingressos para shows, cinemas e eventos esportivos.

No turismo, o faturamento foi de R$ 35,1 bilhões, enquanto os ingressos renderam R$ 3,7 bilhões em 2017.

Infoprodutos

Também vale a pena ficar de olho no setor de infoprodutos, que são produtos de informação como cursos, e-books, vídeos, podcasts, softwares e qualquer material informativo que possa ser comercializado online.

Os produtores de informação estão lucrando com a venda de soluções 100% digitais, que podem ser comercializadas por meio de plataformas como aHotmart e Udemy.

O crescimento expressivo do modelo EAD (Educação a Distância) é o grande motor desse segmento de vendas pela internet.

Marketing de afiliados

O marketing de afiliados também é um mercado promissor, onde donos de lojas online podem cadastrar produtos ou se tornarem os chamados afiliados digitais.

Os afiliados são influenciadores que recebem uma comissão para indicar e promover produtos físicos ou digitais em seus blogs, sites e redes sociais, em uma relação de ganha-ganha.

Como você pode ver, o mercado de comércio digital está cada vez mais complexo e repleto de oportunidades.

Mas, na hora de decidir o que vender na internet, o estudo do mercado e público-alvo continua sendo o requisito mais importante para o sucesso do negócio.

E claro, o melhor é apostar em um segmento no qual já possua experiência e know-how.

Como vender pela internet com seu site: passo a passo

Hoje, o empreendedor digital conta com inúmeras opções para vender pela internet com seu próprio site.

Acompanhe o passo a passo para se aventurar no mercado online:

1. Planeje seu negócio

O primeiro passo de qualquer novo negócio é o planejamento estratégico, que pode ser estruturado a partir dos seguintes tópicos:

  • Público-alvo: para quem você pretende vender
  • Mercado: qual é a situação atual e perspectivas do mercado escolhido
  • Produto/serviço: qual será o mix de produtos/serviços escolhido para suprir o público-alvo
  • Concorrência: quem são os concorrentes e como trabalham
  • Recursos: quais são os recursos necessários para iniciar a operação da loja virtual
  • Diferencial: qual será o diferencial oferecido pela loja virtual
  • Investimento e retorno: qual será o investimento inicial e qual a previsão de retorno.

2. Escolha sua plataforma

O modo mais simples de criar um e-commerce e vender pela internet é utilizar uma plataforma pronta que pode ser personalizada, que já inclua o sistema de pagamento, infraestrutura digital, servidores e segurança.

Outra opção é comprar uma plataforma, fazendo um investimento inicial para ter a propriedade do sistema de gestão do e-commerce.

Nesse caso, você também terá que contratar um programador front-end para organizar visualmente sua loja.

Há ainda a plataforma do Wordpress, que oferece diversos temas para lojas virtuais e plug-ins de integração, embora sejam recursos mais limitados.

3. Defina as formas de pagamento

Escolha entre os três meios de pagamento disponíveis online:

  • Intermediadores: empresas que terceirizam o pagamento como PagSeguro, BCash e PayPal
  • Gateways: ferramentas que integram a loja com as administradoras financeiras
  • Integração direta: sistema que conecta o site diretamente a operadoras como Cielo e Rede.

4.  Providencie o sistema de segurança

A segurança é primordial no e-commerce, pois garante a integridade da loja virtual e protege os dados do cliente de possíveis fraudes.

Por isso, você precisa providenciar sistemas antifraude para evitar o roubo e clonagem de cartões.

5. Crie seu plano de marketing

marketing digital será o grande responsável pela divulgação e crescimento da sua loja virtual, por isso a atenção deve ser redobrada nessa etapa.

No seu plano de marketing, você pode incluir ferramentas como o Google Adwords, técnicas de SEO, blog da loja, redes sociais, e-mail marketing e inbound marketing.

6. Defina a logística

Por fim, a logística deve ser planejada e implementada de forma integrada com a plataforma de vendas, levando em conta os seguintes tópicos:

  • Recepção dos produtos
  • Estoque dos produtos
  • Envio dos pedidos para a transportadora/Correios
  • Rastreamento de pedidos enviados
  • Controle de entregas.

Como vender pela internet sem um site: 4 alternativas

Se você ainda não possui recursos para criar seu próprio site, é possível vender pela internet por meio de outras plataformas.

Confira algumas alternativas confiáveis para começar a vender rapidamente:

Mercado Livre

Mercado Livre continua no topo dos marketplaces mais tradicionais na internet brasileira, com o primeiro lugar em acessos e usuários registrados.

Apesar de seus recursos cada vez mais complexos, vender no ML ainda é muito simples: basta cadastrar sua loja ou usuário, selecionar o produto, adicionar fotos e descrição, indicar o preço e selecionar o tipo de anúncio.

Hotmart

Hotmart é uma das plataformas mais completas para a venda de infoprodutos e marketing de afiliados.

Com mais de 500 mil usuários, a plataforma oferece ferramentas que automatizam o processo de vendas e facilitam sua vida.

Facebook Marketplace

A maior rede social do mundo anunciou seu marketplace em janeiro de 2018, permitindo a compra e venda de produtos dentro do Facebook.

O site ainda não possui a função de pagamentos, deixando as transações por conta dos próprios usuários, mas há perspectivas de crescimento do Facebook Marketplace.

Elo 7

Elo 7 é um marketplace dedicado a produtos criativos e artesanais, onde milhares de lojas e usuários transformam ideias em negócios de sucesso.

O marketplace cobra uma comissão de venda sobre o valor total do pedido, oferecendo em troca todas as funcionalidades ao lojista.

Checklist de planejamento para vender pela internet

Para quem ainda vê o e-commerce com desconfiança e não quer saber como vender pela internet, é bom ficar ligado.

Varejo físico e online vivem curvas opostas. O primeiro vai da estagnação ao declínio, enquanto assiste consumidores cada vez mais encontrando o que necessitam pelo computador.

Diante de estatísticas sobre o comércio tão contundentes (mais preocupantes ainda para PMEs), ignorar a importância do comércio virtual pode ser um verdadeiro suicídio.

Por outro lado, a boa notícia é que montar e gerenciar uma loja virtual não é nenhum bicho de sete cabeças, embora exija dedicação e disciplina, como todo negócio.

Site responsivo e com conteúdo

Não basta decidir vender pela internet e achar que apenas esse esforço será suficiente para tornar sua empresa visível.

Na internet, a concorrência é forte, e, na corrida pela conquista do público, aparecer nas primeiras posições da pesquisa do Google é fundamental.

Conquistar posições de destaque no SERP (Search Engine Results Page) deve ser oprimeiro objetivo para empresas que exploram o e-commerce. Só assim as pessoas chegarão ao seu site, conhecerão seus produtos ou serviços e fecharão negócios.

Houve um tempo em que se acreditava que sites deveriam priorizar apenas imagens. Nessa época, se pensava que as pessoas não gostavam de ler pelo computador.

Tal percepção, com o tempo, revelou-se completamente equivocada. Cada vez mais, os usuários buscam informações sobre o que estão comprando, e isso só é possível se houver conteúdo relevante.

E se o site da sua própria empresa pode ser a fonte de pesquisa, por que deixar para outros a tarefa de informar?

Assim, para que o comércio virtual gere resultados de forma sustentável, a resposta é investir em estratégia de produção de conteúdo continuamente, na forma de artigos, ebooks, vídeos e tutoriais.

Usabilidade e responsividade

Junto ao desenvolvimento de conteúdo relevante, outro aspecto que faz com que um site voltado ao comércio apareça com destaque no Google é o da usabilidade.

Dentro desse contexto, surge a necessidade de dar atenção a outro ponto crucial, a responsividade web.

Site responsivo é aquele que se adapta, sem perda nas suas funções, a qualquer dispositivo de acesso à web. Significa que seu site será visualizado e acessado da mesma forma, não importa se a partir de computadores, tablets ou smartphones.

Em resumo, site que não funciona bem, que não se adapta a todos os dispositivos e que não apresenta conteúdo tende a ser engolido.

Nas vendas pela internet, deixar de observar esses requisitos é dar um tiro no pé.

Informações 100% verdadeiras

Nas vendas pela internet, assim como nas lojas físicas, existem os bons profissionais e aqueles não tão bons.

O tipo de discurso que você adota ao criar textos e descrições para seus produtos e serviços diz muito sobre sua postura profissional.

Se um site de e-commerce apresenta informações técnicas, características de um produto ou como um serviço é realizado, acaba por transparecer maisseriedade.

Por outro lado, se ao anunciar ou criar conteúdo o apelo é sensacionalista, prometendo soluções imediatas para problemas complexos ou divulgando números fantásticos, a reação do público não será tão positiva.

Quem nunca viu um anúncio do tipo que promete a captação de 250 mil seguidores no Instagram rápida e sem esforço? Pois é esse o tom que deve ser evitado.

Assim, vender pela internet exige a atração de clientes dentro do que se chama de jornada do comprador.

O termo é alusivo ao percurso que todos nós trilhamos antes de chegar a um determinado produto ou serviço a ser adquirido. Dentro dele, a informação verdadeira e relevante tem papel fundamental.

Qualquer coisa que prometa soluções fora disso, ou com garantias de resultados instantâneos, deve ser vista com bastante reserva. Nada garante mais o sucesso do que cumprir o prometido.

Início com custos baixos

Como todo negócio, um e-commerce também exige um certo investimento para gerar retorno.

Para quem está começando do zero e não tem tantos recursos para investir em sites mais elaborados e com conteúdo relevante, uma solução econômica é partir para os marketplaces.

Se uma loja virtual tem como similar no mundo real a loja física, um marketplace pode ser comparado a um shopping center virtual.

São sites chancelados por grandes redes de lojas, onde pequenas lojas online têm seus espaços, mediante comissões previamente estipuladas.

Assim, criam-se oportunidades para todos.

As grandes redes varejistas podem aumentar receitas com as parcerias, enquanto os pequenos negócios tiram proveito da grande procura que essas redes registram na busca orgânica.

Seria uma espécie de atalho para vender na internet, especialmente para quem não tem tantos recursos para investir em um site próprio.

Entre as diversas redes que contam com marketplaces, estão a FNAC, Mercado Livre, Ponto Frio, Shoptime e Submarino.

Escolha a que tiver mais afinidade com o seu negócio, confira as taxaspraticadas e aproveite as vantagens dessa modalidade de comércio eletrônico.

Foco no atendimento

Um e-commerce que gera resultados é aquele que oferece soluções para as pessoas. Em um cenário onde importa saber o que vender na internet, mas também como vender, o atendimento é surpreendentemente ignorado.

De acordo com o portal da ABComm, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico,  apenas 2% dos e-commerces, no Brasil, realizam atendimento full time, ou seja, em tempo integral.

Essa é uma falha grave, já que cliente mal atendido não apenas deixa de comprar.

Dificilmente alguém volta a fazer negócios com uma empresa que não atende suas expectativas. E, pior, ao invés de fidelizar um cliente e torná-lo um evangelizador da empresa, o mau atendimento cria um detrator.

Basta uma consulta ao site Reclame Aqui, para saber como o atendimento deficiente impacta na reputação, e, consequentemente, nas vendas.

Não se pode desconsiderar que, na internet, tudo está à distância de um clique. Se um potencial cliente acessa um site não encontra nele o que procura, o Google estará lá, pronto para fazer uma nova busca e oferecer uma solução.

Deixar o cliente à vontade, tratá-lo de forma cordial, sempre educada e na hora em que ele fizer contato é mais do que evitar aborrecimentos. É um passo à frente em relação a concorrentes que negligenciam isso.

E como vimos pelos números, tem muita gente deixando de lado esse aspecto importantíssimo dos negócios.

Devoluções e trocas

Garantir uma logística eficaz para a troca ou devolução de produtos avariados é igualmente importante.

Se a falta de meios de comunicação já é um foco iminente de insatisfação, não dispor desse sistema pode causar terríveis consequências, entre elas processos judiciais e ações em órgãos de defesa do consumidor.

Mas não é motivado pela ameaça judicial que um e-commerce deve pensar sua política de trocas.

Ao vender pela internet, o foco deve ser sempre na satisfação do cliente, que é naturalmente suscetível aos problemas que possam ser gerados por produtos vendidos com defeito.

Reclamações devem ser vistas como oportunidades para conquistar as pessoas. Isso acontece quando elas são ouvidas com toda a atenção e são respondidas de forma gentil e tranquila.

Ressarcir eventuais transtornos e prejuízos, quando cabe, é também uma forma de reconquistar clientes insatisfeitos.

Segurança do site

Uma pesquisa da ClearSale, feita em 2014, apontou que uma em cada seis pessoas entrevistadas não compram pela internet por não se sentirem seguras.

Elas têm receio de ser vítimas de fraudadores, já que não ficam à vontade ao digitar números de cartões de crédito ou ao gerar boletos de pagamento.

Para que o cliente acesse um e-commerce e sinta que sua compra será protegida, é imprescindível contar com recursos que protejam todo o processo.

Essa percepção de que o site é seguro garante a continuidade da compra, evita abandono de carrinho e faz com que as pessoas voltem a comprar.

A melhor maneira de tornar um e-commerce seguro é a blindagem por meio de selos de segurança. Com eles, o site estará protegido de ameaças virtuais.

E essa será uma garantia para o cliente e para o negócio, que estará menos exposto a possíveis desvios causados por agentes maliciosos.

Alguns dos principais são:

Além dos selos de segurança, contar com o suporte de TI profissional também ajuda a manter as operações livres de riscos. Não menos importante, esse é um apoio para eventuais problemas com servidores ou falhas no sistema.

Opções mistas de compra

Um relatório da Rock Content de março de 2017 apresentou um quadro geral do e-commerce ao longo do ano.

Entre os números divulgados, chama a atenção que a principal razão para as pessoas deixarem de comprar na internet é a indisponibilidade de experimentar o produto antes.

Como vender pela internet não significa, necessariamente, excluir a experiência real, é interessante para o cliente, caso prefira, contar com a opção de experimentar o produto em uma unidade física.

No processo de compra, ele pode ser orientado, ao final, a se dirigir a uma unidade da empresa, para então experimentar o produto em questão.

Essa alternativa é válida principalmente para quem vende vestuário, calçados, eletrônicos ou brinquedos, mas pode ser aplicada a quase todo tipo de produto e até para alguns serviços.

Basta ser criativo e focar no cliente, que sempre haverá um jeito de facilitar a experiência de compra.

Custos com frete

A pesquisa da Rock Content também dedicou atenção especial a um problema que todo e-commerce enfrenta, e que é,  sem exagero,um pesadelo para empresas de todos os portes: o abandono de carrinho.

Os números são claros em revelar a principal causa de abandono de compras no meio do processo.

frete caro é o maior vilão para os clientes que compram pela internet. Para, 73,8% das pessoas entrevistadas, o custo do frete é o motivo para desistir de comprar.

Para que o abandono de carrinho seja minimizado, o ideal é que o custo com o frete seja exposto antes mesmo da escolha do produto. Se junto ao seu preço o valor do frete já estiver informado, melhor ainda.

Mas o ideal mesmo é reduzir os custos, o que pode ser feito mediante compras de um ou mais artigos, ou oferecimento de envio grátis, dependendo da região onde será feita a entrega.

Eliminar o frete também é possível para compras a partir de um valor, já que umvolume maior de vendas pode significar a supressão do custo com o envio das mercadorias.

Como vender pela internet em pequenas empresas

Opções de pagamento

Outra forma de garantir o sucesso de um site voltado para o e-commerce é oferecendo alternativas para pagamento.

Mas atenção: para a empresa, quanto mais opções de pagamento, mais complexas serão as rotinas de contas a pagar. Isso porque sobre toda transação comercial incidem tributos, que devem ser pagos nos prazos e na forma determinada por lei.

Uma vez estruturada a parte de fluxo de caixa e de estoque, que devem estar relacionadas às formas de pagamento, é possível conquistar e reter clientes em volumes maiores e de forma mais sustentável.

Nesse sentido, contar com uma estrutura de backoffice que gerencie o negócio efetivamente é igualmente importante.

Curso do Sebrae para vender pela internet

Para ajudar os empreendedores que querem vender pela internet, o Sebrae criou um curso online gratuito com os principais conteúdos do comércio digital.

Alguns dos temas abordados no curso são:

  • Modelos de negócios virtuais
  • Planejamento de site
  • Meios de pagamento de comércio eletrônico
  • Marketing digital.

A duração do curso é de 3 horas e o prazo para conclusão é de 15 dias.

Para fazer sua matrícula, basta acessar o curso Planeje-se para o comércio eletrônico no site do Sebrae.

Tecnologia para vender pela internet

Quando se trata de vendas pela internet, é claro que a tecnologia é o recurso mais importante para garantir uma gestão de sucesso.

Existem inúmeras ferramentas tecnológicas que você pode utilizar para agilizar e automatizar processos no e-commerce.

No atendimento, por exemplo, os chatbots são excelentes opções para sanar dúvidas dos clientes imediatamente, por meio de robôs que simulam conversações online no site.

Se a preocupação é com o marketing, o Google Analytics é um exemplo de ferramenta que oferece dados precisos sobre a audiência do site, revelando número de visitas, origem e perfil do público.

Já os sistemas de CRM (Customer Relationship Management) facilitam as interações com os clientes e permitem a personalização da comunicação.

Com a tendência omnichannel (múltiplos canais), os consumidores digitais têm buscado vários meios para fazer compras, por isso você deve garantir a perfeita integração entre o site, marketplaces, lojas físicas e redes sociais.

Há ferramentas que fazem isso e muito mais, melhorando a experiência do consumidor e agregando valor ao seu e-commerce.

Também vale a pena investir nessas soluções para acelerar a logística, que determina a rapidez da entrega e consequente satisfação do cliente.

Outra área que se beneficia da tecnologia é o controle de vendas e finanças, que pode ser realizado 100% online graças a sistemas como a Conta Azul.

O sistema de gestão, feito especialmente para pequenas e médias empresas, permite a automatização de tarefas como emissão de notas fiscais e boletos bancários, controle de estoque, controle de vendas e gestão financeira em geral.

Além disso, a Conta Azul conecta seu sistema de vendas na internet à contabilidade da empresa e oferece relatórios integrados com informações valiosas para tomada de decisão.

Estas são algumas das plataformas que podem ser integradas à Conta Azul:

  • Mercado Livre
  • Tray
  • WooCommerce
  • Loja Integrada
  • Vnda
  • PayPal
  • PagSeguro
  • Moip
  • Pagar.me
  • Boleto Simples
  • Vindi
  • Stripe
  • Iugu
  • Nuvem Shop

Se o negócio está no ambiente digital, nada melhor do que ter uma ferramenta completa de gestão para resolver tudo em alguns cliques.

Tendo atenção a todas as etapas e mantendo o controle, o resultado não pode ser outro que não seja o seu crescimento.

Guia desenvolvido pela ContaAzul

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