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Mesmo com comércio reaberto, vendas para o Dia dos Pais são maiores na internet

Mesmo com comércio reaberto, vendas para o Dia dos Pais são maiores na internet

02/08/2021 às 14h57 Atualizada em 02/08/2021 às 17h57
Por: Gabriel Dau
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As restrições de funcionamento de lojas nas cidades brasileiras estão cada vez mais flexíveis.

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Em capitais como São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), o comércio já pode funcionar durante quase 24 horas, incluindo aos domingos.

Apesar disso – e da vontade dos brasileiros em retomar as práticas tradicionais, as vendas para o Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (8), acontecem majoritariamente pela internet.

É o que mostra uma pesquisa feita pela Bare International, maior fornecedora independente de pesquisa de experiência do cliente, dados e análises para empresas em todo mundo.

O levantamento, feito em julho, identificou que 64% dos consumidores pretendem presentear os pais, enquanto 36% responderam que não, sendo que 40% dos entrevistados que já compraram ou pretendem comprar presentes apontaram o comércio eletrônico como canal de compra.

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Outros 33% afirmaram intenção de comprar presencialmente, enquanto 25% ainda não decidiram.

Apesar da pouca diferença, o resultado é interpretado como um sinal de que, quando a pandemia acabar, novos hábitos de consumo serão mais fortes.

Segundo a gerente de contas da Bare Brasil, Kamilla Melo, os consumidores ainda prezam bastante pelo contato direto na hora das compras, porém a pandemia fez com que muitos se acostumassem com a comodidade da internet.

“Recentemente, em outro levantamento identificamos que as pessoas ainda têm uma grande necessidade de provar, testar, conhecer e ter mais informações sobre produtos. Porém, num primeiro momento, a maioria alegou que houve forte mudança em suas formas de compra, uma vez que o e-commerce se tornou a principal alternativa quando a pandemia estava no auge”, explica.

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O levantamento citado, feito em 2020 e também em 2021, perguntou aos entrevistados quanto a chegada da Covid-19 impactou seus hábitos de consumo.

Em uma escala de 0 (quase nada) a 10 (muito), 74,13% dos consultados deram nota acima de 7, indicando que houve uma forte mudança em 2020. Deste total, 14,51% deram nota 10.

Já no levantamento deste ano, o percentual de respostas entre 7 e 10 caiu para 65,75%, sendo 11,44% com nota 10. Tal cenário indica um meio termo, visto que houve queda no impacto à medida que as lojas foram reabrindo.

Mas para Kamilla Melo, outro fator contribui para consolidar o e-commerce como uma prática ainda mais comum: a perda do medo.

“Na pesquisa específica do Dia dos Pais deste ano, chamou atenção o meio de pagamento indicado pela maioria. 64% dos entrevistados afirmaram que vão utilizar o cartão de crédito, que é a forma mais comum quando se trata de vendas na internet, já que, presencialmente, os lojistas costumam oferecer condições melhores para quem paga em dinheiro. Até pouco tempo atrás, sempre foi dito por muitos consumidores sobre o receio em fornecer esse tipo de dado em sites e aplicativos, por causa de fraudes, mas com a pandemia e a necessidade de adquirir produtos e serviços apenas pelo meio digital, as pessoas viram que dá pra confiar, tomando, é claro, os devidos cuidados”, afirma a diretora de contas da Bare Brasil.

Ainda de acordo com o levantamento, 20% dos entrevistados afirmaram que vão utilizar cartão de débito, enquanto 6% preferem o tradicional dinheiro em espécie.

Aplicativos de pagamentos (4%) e o Pix (2%), apesar da praticidade, ainda são os menos utilizados. 

Pandemia já não assusta tanto

Outro dado chama a atenção, mas entre quem decidiu não comprar presentes neste ano.

A maioria (60%) alegou motivos variados não especificados pela pesquisa, como falta de contato com o pai, perda da cultura de consumo e doutrina religiosa.

Já outros 25% alegaram desemprego e dificuldades financeiras, o que pode ser visto também como um impacto da pandemia na economia.

Porém, quanto às restrições de contato em virtude da doença, apenas 11% disse que não irá presentear os pais por causa do isolamento.

Kamilla Melo vê dois pontos positivos nesse aspecto. “Em primeiro lugar, é bom saber que ainda há preocupação com o isolamento, provavelmente em famílias em que os pais ainda não foram vacinados. No ano passado, poucas pessoas arriscaram e, mesmo presenteando, evitaram o contato. Já em 2021 esse percentual é relativamente baixo, o que indica que a imunização avançou bastante, principalmente entre os mais velhos”, diz.

O levantamento também identificou 5% de consumidores que preferem enviar dinheiro.

Entre os tipos de presentes escolhidos, destacam-se: roupas (42%), perfumes (13%), acessórios (11%) e eletrônicos (9%).

Já a faixa de preço mais escolhida é de entre R$ 50 e R$ 100, com 44%.

Outros 30% afirmaram gastar entre R$ 100 e R$ 200, enquanto 16% vão comprar presentes de até R$ 50. Apenas 10% pretende gastar acima de R$ 200. 

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