17°C 28°C
Uberlândia, MG

Ministro defende participação do setor privado na contratação de obras

Ministro defende participação do setor privado na contratação de obras

01/07/2021 às 20h19 Atualizada em 01/07/2021 às 23h19
Por: Jorge Roberto Wrigt
Compartilhe:
(Porto Alegre - RS, 10/12/2020) Palavras do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Foto: Alan Santos/PR
(Porto Alegre - RS, 10/12/2020) Palavras do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Foto: Alan Santos/PR

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, defendeu nesta quinta-feira (1º) a participação de diferentes setores da iniciativa privada no processo de contratação de obras públicas em um modelo que visaria desoneração do poder público, maior eficácia de fiscalização e maior segurança. Durante evento organizado pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), ele ressaltou a importância do papel de empresas certificadoras e de bancos nesse processo.

Continua após a publicidade
(Porto Alegre - RS, 10/12/2020) Palavras do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. Foto: Alan Santos/PR

Tarcísio também avaliou que a Lei Federal 8.666/1993 instituiu normas de licitação que precisavam ser atualizadas porque limitava as possibilidade para a contratação de obras. Sancionada em abril deste ano, Lei Federal 14.133/2021 teria contribuído para alterar o cenário.

Segundo o ministro, o Brasil vem se atualizando com práticas que estão em sintonia com o que se observa na Europa e nos Estados Unidos. "As contratações são design-build, ou seja, são contratações integradas, projeto e obra. Isso é interessante porque não dilui responsabilidade. E aí evito problemas como aconteceu na queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, em Belo Horizonte. Ele caiu e fica a questão de quem é a culpa. O construtor aponta o dedo para o projetista e o projetista diz que a culpa é do construtor."

O ministro destacou o acompanhamento da elaboração do projeto e de cada etapa da obra por empresas certificadoras credenciadas pelo poder público. "Cada parte do projeto entregue, a certificadora vai lá e atesta se atende a norma técnica e os requisitos. Ela faz o controle tecnológico da obra e diz se está sendo entregue conforme a norma. Você tira a carga da administração em termos de fiscalização."

Para o ministro, um dos pontos do modelo é a participação do setor bancário, através das seguradoras. Elas seriam capazes filtrar as empresas que vão concorrer na licitação, pois a comercialização dos seguros leva em conta a aptidão e a responsabilidade do contratante. Além disso, também teriam interesse em ajudar no acompanhamento e fiscalização na obra.

Continua após a publicidade

"Já tenho a certificadora controlando o projetista e construtor e tenho o banco controlando todos. É um arranjo de contratação de obra que acaba sendo integralmente privado. E isso libera força de trabalho da administração pública e aumenta o resultado", acrescentou Tarcísio.

O ministro disse ainda que o Ministério da Infraestrutura está atuando com base em quatro pilares: transferência massiva de ativos para a iniciativa privada; resolução de passivos herdados como concessões que deram errado; conclusão de obras inacabadas; e fortalecimento institucional e preparação da regulação. Segundo ele, em seus dois anos e meio de gestão, houve até o momento concessão de 70 ativos.

Fonte Agência Brasil - Léo Rodrigues

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Uberlândia, MG
17°
Tempo limpo

Mín. 17° Máx. 28°

17° Sensação
1.55km/h Vento
68% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h25 Nascer do sol
05h57 Pôr do sol
Qua 29° 18°
Qui 30° 18°
Sex 29° 18°
Sáb 29° 20°
Dom 29° 21°
Atualizado às 06h09
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,17 +0,04%
Euro
R$ 5,51 +0,04%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,43%
Bitcoin
R$ 362,134,15 -0,62%
Ibovespa
125,573,16 pts 0.36%