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Modelo de DRE: Saiba para que serve e aprenda a usar na sua empresa

Modelo de DRE: Saiba para que serve e aprenda a usar na sua empresa

05/05/2018 às 08h40 Atualizada em 05/05/2018 às 11h40
Por: Ricardo
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Está em busca de um modelo de DRE, mas não entende bem para que serve? Neste artigo, vou ajudar você não apenas a compreender o conceito, mas também dar dicas na elaboração da DRE. A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) está relacionada à contabilidade da empresa.

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Logo, é um documento importante para a gestão das finanças do negócio. Mas se você é um empreendedor de primeira viagem e nunca tinha ouvido falar dela, pode estar preocupado e ter uma série de dúvidas. Afinal, a DRE é contabilidade apenas ou também uma obrigação fiscal? Quais são as suas regras? Como elaborar e a quem entregar? Qual o papel dela no controle gerencial do negócio? Se essas interrogações também são suas, siga a leitura. Ao final do texto, você vai dominar o assunto a ponto de nem mais precisar de um modelo de DRE.

O que é DRE?

DRE é a sigla de Demonstração do Resultado do Exercício. Esse é um documento de grande importância para qualquer empresa. O que ele traz são informações financeiras consolidadas a partir de suas receitas e despesas realizadas durante um determinado período. A DRE é elaborada pelo contador, pois o relatório tem algum nível de complexidade. Por exemplo, sua aplicação atende ao regime de competência, que lança contabilmente receitas e despesas no período previsto, ainda que não seja igual ao realizado. Além disso, a exatidão dos dados na DRE é fundamental, pois ela oferece informações que podem ser repassadas posteriormente a agentes externos interessados. É o que caso de investidores, por exemplo. Mas você, como dono do negócio, não pode simplesmente passar a bola para o contador e se eximir do processo. Ainda que caiba ao profissional contábil construir o relatório, o empreendedor tem a responsabilidade de munir o mesmo com todas informações necessárias. Também compete a ele acompanhar a elaboração da DRE e entender seus resultados.

Quer ver só?

Basta imaginar você apresentando a empresa a um investidor sem compreender nada do que aquele relatório à sua frente mostra. Seria muito amadorismo, não é mesmo? Mas esse é um pequeno exemplo, pois a DRE não serve apenas para isso. Mais à frente, vou explicar melhor todas as situações nas quais o demonstrativo se aplica. Antes, porém, quero falar de legislação.

DRE é lei

lei federal n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as Sociedades por Ações, também estabelece a DRE. A previsão está no Capítulo XV, sobre Exercício Social e Demonstrações Financeiras, mais precisamente no artigo 176. Veja o que ele diz: “Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I – balanço patrimonial; II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III – demonstração do resultado do exercício; (…)” Ali está, no item 3, a nossa DRE. Então, quer dizer que ela só se aplica a sociedades por ações, ou seja, grandes empresas? Nada disso! É claro que, quanto maior for o porte do negócio, maior será também a sua complexidade financeira. Afinal, são tantos números, entre custos, despesas e receitas, que organizar essas informações é um exercício mais do que necessário. Por outro lado, mesmo quando não há obrigatoriedade na elaboração da DRE, a empresa se beneficia.

Como?

Lá no final dela, o resultado descrito atesta a exata capacidade financeira do negócio. É o que vou explicar com mais detalhes no próximo tópico.

Para que serve a DRE?

Mas vamos deixar de lado a complexidade desse processo para focar na sua importância.Se você está em busca de um modelo de DRE, talvez seja por estar um pouco assustado com a sua elaboração. Como já dito, e como o próprio nome sugere, esse é um relatório que demonstra a situação financeira de uma empresa em determinado período. Por exemplo, se você realizar a DRE relativa ao ano de 2017, vai identificar ali se teve lucro ou prejuízo líquido no exercício. Então, é a mesma coisa que fluxo de caixa? Não, não é, embora a importância do demonstrativo para a gestão financeira seja muito parecida. A DRE serve como uma espécie de diagnóstico da saúde financeira da empresa. Dessa forma, você só terá contato com ela em períodos determinados. Até pode ser mensal, se desejar, mas não diário, como acontece com o fluxo de caixa. E assim é porque o fluxo de caixa funciona como um monitoramento das finanças. Ali, você registra todas as receitas e despesas previstas e realizadas. É a partir dele que o gestor se organiza para o controle de contas a pagar e a receber. Também o instrumento permite a ele avaliar o tamanho da reserva que precisa construir para honrar seus compromissos futuros.

Na prática, o empreendedor jamais pode se descuidar do fluxo de caixa.

Já quanto à DRE, ela cumpre uma função igualmente importante, mas que aparece em situações pontuais. Em resumo, a demonstração serve para evidenciar seu resultado financeiro e projetar diferentes indicadores, como margem de contribuição, lucratividade, ponto de equilíbrio e Ebitda. Dessa forma, suas conclusões podem ser usadas para apresentação a:
  • Potenciais investidores com interesse em aportar recursos na empresa
  • Bancos e instituições financeiras para liberação de crédito
  • Governo, órgãos fiscalizadores para o cumprimento de obrigações
  • Conselhos fiscais e administrativos de sociedades como prestação de contas.
Também o documento serve para autofinanciar a operação da empresa e remunerar administradores, sócios e acionistas. Importante destacar ainda que os objetivos e aplicações práticas da DRE no dia a dia da empresa vão muito além do que foi listado. É o que irei demonstrar agora.

Qual o objetivo de um modelo de DRE?

OK, a DRE mostra os resultados financeiros da empresa em um determinado período. Mas não é só isso. Veja só uma lista de contribuições que esse relatório oferece ao gestor do negócio:
  • Resume todas operações realizadas pela empresa em determinado período
  • Apresenta uma síntese do desempenho das atividades operacionais e não operacionais
  • Funciona como um check-up da saúde financeira da empresa
  • Revela a viabilidade do negócio e atesta o seu grau de eficiência
  • Aponta o break even, que é quando o investimento foi pago e a empresa passa a gerar lucro
  • Contribui com o planejamento estratégico da empresa e no embasamento à tomada de decisões futuras
  • Oferece uma visão geral quanto às despesas realizadas pela organização e também quanto às receitas originadas em vendas
  • Permite identificar a composição dos custos que guardam relação com seus produtos e serviços
  • Apresenta detalhes sobre impostos e sua incidência sobre produtos vendidos ou serviços prestados
  • Serve como indicativo quanto ao nível de endividamento da empresa.
Então, já entende melhor a importância de uma DRE para o seu negócio? É por isso que muitas empresas vão além da obrigatoriedade de apresentação do relatório. E mesmo aquelas que são exigidas a elaborar o documento, por vezes o fazem em periodicidade menor. Tudo para tornar a gestão financeira mais eficaz e qualificar os resultados obtidos pela empresa, com foco no seu crescimento sustentável. Faz todo sentido, não faz? Como próximo passo, vou explicar passo a passo a estrutura do demonstrativo. É um conhecimento útil para criar o seu próprio modelo de DRE. Confira no próximo tópico.

Entenda a estrutura de uma DRE

Para quem procura um modelo de DRE, a melhor notícia é que a própria legislação dá uma mãozinha nessa hora. O que quero dizer é que a estrutura do relatório está prevista na lei já mencionada. Portanto, o que vou listar agora faz parte do seu artigo 187. “Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; V – o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;     VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.” A legislação observa ainda que, para a determinação do resultado do exercício, devem ser computados:
  • Receitas e rendimentos obtidos, ainda que não realizados (o que é próprio do regime de competência, como já explicado)
  • Custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
Se você achou a legislação um pouco vaga, não se preocupe. Agora, vou explicar em detalhes cada componente da estrutura de uma DRE.

Receita bruta de vendas e serviços

Inclui todos os créditos monetários e patrimoniais, o que integra bens e direitos. Portanto, não se refere apenas ao dinheiro que entra no caixa pela prestação de serviços ou pela venda de produtos. Recursos oriundos de investimentos, recebimento de juros, royalties e dividendos também precisam aparecer aqui. Mas não esqueça de incluir as deduções mencionadas na lei. Entre elas, os impostos que incidem diretamente na sua operação, como é o caso do ICMS e do ISS. Também as devoluções de vendas, quando o negócio foi desfeito por alguma razão. E relacione ainda possíveis descontos concedidos para finalizar este primeiro item de um modelo de DRE.

Receita líquida

A receita líquida considera o que entrou no caixa oriundo de vendas ou da prestação de serviços (lucro bruto), subtraindo pelas deduções aplicadas sobre elas. Isso agrega, portanto, os próprios custos das mercadorias ou dos serviços prestados. Entre eles, valores de compras de matéria-prima e de logística.

Despesas gerais

Chegou a hora de relacionar todas as despesas do negócio. São elas:
  • Despesas com vendas: inclui gastos com comissões da equipe de vendas e os custos relativos aos movimentos pós-venda
  • Despesas financeiras: juros e multas são bons exemplos, além de variações cambiais – o que atinge quem importa ou exporta produtos
  • Despesas gerais: especialmente as administrativas, correspondendo a tudo aquilo que é gasto para manter a empresa ativa, como as contas de consumo.

Lucro ou prejuízo operacional

Obtido a partir da subtração das receitas operacionais pelas despesas operacionais. Ou seja, considera apenas aquilo que tem relação direta com a atividade exercida pela empresa.

Resultado antes dos impostos

Considera o resultado obtido sem considerar ainda a incidência dos impostos, que são dois aplicados sobre o faturamento:
  • IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica)
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

Lucro ou prejuízo líquido

Agora, chegamos ao resultado final de uma DRE. Basicamente, consiste em um cálculo que considera o lucro bruto menos impostos e taxas pagas. O valor obtido pode indicar tanto lucro quanto prejuízo, sempre apontando para um determinado período. Como já dito, o mais comum é que esse levantamento seja realizado uma vez por ano, considerando os dados registrados entre janeiro e dezembro. Modelo de DRE Veja na tabela abaixo um modelo de DRE a partir do qual você pode realizar os cálculos de acordo com a estrutura prevista na legislação. É basicamente uma tabela que indica adições ou subtrações a serem realizadas de acordo com o valor em questão, até chegar ao resultado líquido.
+ Receita de vendas
Deduções de impostos
= Receita líquida
Custo de produtos vendidos
= Lucro bruto
Despesas fixas
= Resultados antes do IRPJ e CSLL
IRPJ e CSLL
= Resultado líquido

Como usar uma DRE?

A forma mais inteligente de usar um modelo de DRE no seu negócio vai além da sua obrigatoriedade, que em geral atinge sociedades anônimas e limitadas. Falo das aplicações do relatório na gestão financeira da empresa. Não se trata apenas de conhecer a lucratividade do negócio, o que já seria de inegável importância. Mas há muitas contribuições que essa demonstração pode trazer para a tomada de decisões na empresa. Vamos entender melhor?

Margem de lucro

Começando pela lucratividade já citada. Você já sabe que a DRE apresenta o resultado líquido, ou seja, se a conta fechou de forma positiva ou negativa no período. Mas que tal usá-la não apenas de forma macro, como micro? Estou me referindo ao que ela revela individualmente sobre cada produto ou serviço da empresa. Afinal, permite identificar quanto cada um deles está rendendo e se algum está dando prejuízo. A partir daí, o gestor pode decidir com mais assertividade qual item merece receber mais investimentos e qual deve ser ajustado ou descontinuado.

Saúde financeira

Essa contribuição é bastante fácil de entender. Se as despesas estão muito próximas, ou quem sabe superiores às receitas, esse é um desempenho já esperado? Ou se trata de um sinal de alerta quanto à própria continuidade do negócio? Desse modo, a DRE acaba contribuindo preventivamente como instrumento de controle financeiro da empresa.

Precificação

Ao observar que os custos operacionais estão altos demais na sua relação com os preços praticados pela empresa, pode ser preciso readequar valores. O importante é que a DRE oferece subsídios para essa decisão. Afinal, não dá para acumular prejuízos por ter um preço de venda muito baixo para a sua realidade financeira, não é?

Corte de gastos

Se os custos operacionais estão dentro do esperado, mas os demais gastos andam subindo além da conta, o que fazer com essa informação revelada pela DRE? Criar uma política de contenção, correto? O importante é saber onde cortar. Isso vai depender da origem do ralo financeiro, é claro.

Financiamento da operação

Em um cenário ideal, toda empresa deveria ter capacidade de autofinanciar a própria operação. Ou seja, ter capital de giro próprio para cobrir o lastro entre a compra do produto e o recebimento do cliente. A DRE traz informações decisivas para essa definição. Ainda que mostre que o autofinanciamento não é possível no momento, pode indicar uma mudança de cenário prevista a partir da evolução registrada. Isso na comparação com relatórios anteriores. Se for o caso, já pode ir se preparando para tanto. Por outro lado, se a empresa ainda precisa buscar capital de giro junto a terceiros, pode decidir com propriedade quais os caminhos mais indicados para isso. Será crédito com bancos? Será junto a investidores? As cartas estão na mesa.

Nível de endividamento

Se a empresa já possui empréstimos ou financiamentos contratados junto aos bancos, é preciso avaliar qual o efeito dessa despesa sobre o caixa. Caso o endividamento tenha se tornado oneroso demais para as finanças, por exemplo, a sua estratégia pode apontar para a renegociação de dívidas. Por outro lado, se há algum fôlego e a necessidade de buscar mais crédito no mercado, contrair novas dívidas pode ser um caminho relativamente seguro. Tudo depende do que a DRE revelar.

2 exemplos de DRE para você entender quando usar

Quer saber mais sobre o uso de um modelo de DRE na sua estratégia de gestão? Vou apresentar agora duas diferentes tabelas. Um modelo de DRE direcionado a produtos e outro a serviços. Use essas informações como um guia para construir seu próprio demonstrativo.

Modelo de DRE de produtos

Receita de vendas R$ 50.000,00
Deduções de ICMS R$ 7.000,00
Devoluções de vendas R$ 1.200,00
Receita líquida R$ 41.800,00
Custo de produtos vendidos R$ 6.350,00
Lucro bruto R$ 35.450,00
Despesas com vendas R$ 1.150,00
Despesas administrativas R$ 3.200,00
Despesas financeiras R$ 300,00
Resultados antes do IRPJ e CSLL R$ 30.800,00
IRPJ e CSLL R$ 4.620,00
Resultado líquido R$ 26.180,00

Modelo de DRE de serviços

Receita de prestação de serviços R$ 30.000,00
Deduções de ISS R$ 600,00
Descontos R$ 1.400,00
Receita líquida R$ 28.000,00
Custo de serviços prestados R$ 12.500,00
Lucro bruto R$ 15.500,00
Despesas com serviços R$ 3.300,00
Despesas administrativas R$ 5.200,00
Despesas financeiras R$ 2.000,00
Resultados antes do IRPJ e CSLL R$ 5.000,00
IRPJ e CSLL R$ 750,00
Resultado líquido R$ 4.250,00

Como analisar os resultados obtidos a partir de um modelo de DRE?

Você viu no tópico anterior como construir um modelo de DRE a partir de duas simulações. Considerando que você aplicou o conhecimento no seu negócio, e agora? O que fazer com os resultados que encontrou? Em primeiro lugar, uma informação óbvia é o seu percentual de lucratividade. Ou seja, quanto de suas receitas totais se converteram em lucro líquido. Nos exemplos que apresentei, o primeiro caso teve um índice de 52,36%. Já o segundo chegou a 14,17% – bem mais modesto, portanto. A partir dessa informação, a necessidade de aumentar a margem de lucro é muito maior para a empresa de serviços do que para a de produtos. No caso dela, que teve um resultado melhor, a análise pode se dar no sentido de decidir qual destino será dado a esse valor que sobrou no caixa. Investir na expansão da empresa é uma opção. Por outro lado, é importante enxergar os números da DRE não de forma isolada, relativos apenas ao período analisado. Para tanto, compare a DRE de agora com anteriores. Veja, então, como tem se dado a evolução da empresa nesse cenário. Esse é outro indicativo importante, em especial quando o empreendedor visa o crescimento sustentável do negócio, sem sobressaltos. Aproveite também para utilizar a DRE em conjunto com outros relatórios importantes para a gestão financeira da empresa. Entre eles, o balanço patrimonial e o fluxo de caixa. Sua missão gerencial tende a ficar muito mais fácil dessa forma.

Conclusão

Você aprendeu neste artigo o que é DRE e suas contribuições com a gestão financeira de negócios de qualquer porte. Agora, tem bons subsídios para conhecer a lucratividade da sua empresa e tomar decisões de forma muito mais estratégica e assertiva. Veja que um modelo de DRE só reforça a importância de contar com um bom suporte contábil. Essa é mais uma contribuição que um bom contador pode dar para colocar seu empreendimento nos trilhos. Mas não custa repetir: esteja ao lado dele e não terceirize a sua responsabilidade. Um empreendedor de sucesso não se descuida da própria empresa nem por um segundo. Via Conta.mobi
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