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Na liderança, e no mercado o comportamento centralizador e autoritário não tem mais lugar

Na liderança, e no mercado o comportamento centralizador e autoritário não tem mais lugar

24/11/2020 às 08h58 Atualizada em 24/11/2020 às 11h58
Por: Esther Vasconcelos
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Imagem: @yanalya / Freepik
Imagem: @yanalya / Freepik

O mercado precisa de pessoas agregadoras, isso é fato. A frase é do Headhunter e Coach de Carreira Marcelo Arone, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, 12 anos de experiência no mercado de capital humano.

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Segundo ele, a pandemia trouxe a urgência de um aprendizado que já estava sendo moldado há algum tempo: o de equipes plurais, que tenham lideranças leve e que respeitem as diferenças e, inclusive, aproveitem as diferentes visões para criar planejamentos estratégicos mais eficazes.

“É preciso lembrar que um líder não necessariamente é o CEO da empresa, o chefão. Um gerente, um gestor de área também precisa rever seus conceitos sobre liderança, e um trainee ou um analista pode ser treinado para ser o chefe agregador do futuro”, lembra o especialista.

Para Marcelo, as empresas estão se dando conta, agora, de que precisam se abrir para novos estilos de pessoas, de estratégias e, claro, de gestão.

“Vamos ver, cada vez mais, companhias abertas a personalidades, formações e culturas diversas, que vão, sim, tornar o ambiente mais agregador e rico, no sentido de ideias, possibilidades e, obviamente, resultados”, confirma.

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O especialista afirma: “o líder autoritário já era. As pessoas estão buscando equipes em que se sintam fazendo parte, ouvidas, e precisam ser lideradas por quem está apto a respeitar essa mudança”.

Marcelo lembra o que já falou em outros momentos: “se já não havia espaço para a liderança desconectada de uma postura prática e proativa, com o isolamento social e as mudanças bruscas provocadas pela pandemia, esse espaço se reduziu a zero.

Aquele líder que sempre foi inspirador, que se manteve ao lado de seus colaboradores, certamente está se saindo melhor em 2020 e vai ter mais chances de evitar uma crise ainda maior em 2021”.

O novo profissional precisa ser ágil, produtivo sem deixar de ser humano, conciliar da melhor forma vida pessoal com o trabalho e, acima de tudo, pensar no coletivo: “não há mais espaço para pessoas extremamente autocentradas.

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O mercado se deu conta do quanto isso é tóxico e o quanto provoca estresse, ao invés de crescimento”, enfatiza ele.

Mas a mudança já aconteceu, então? Para Marcelo, estamos no caminho: “nem toda ficha caiu e nem toda empresa já está pronta ou disposta para essa virada de chave. Mas que ela é inevitável, isso não podemos negar”, finaliza.

Por Marcelo Arone é Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano.

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