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Pesquisa aponta que e-commerce brasileiro dobrará seu faturamento até 2026

Brasileiros estão cada vez mais engajados nas compras online, com o mercado asiático ganhando destaque continuamente

04/03/2024 às 10h46 Atualizada em 20/03/2024 às 20h06
Por: Leonardo Grandchamp
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e-commerce brasileiro / Imagem freepik
e-commerce brasileiro / Imagem freepik

De acordo com levantamento realizado pela plataforma de pagamentos Nuvei, em parceria com a Americas Market Intelligence (AMI), o setor de e-commerce brasileiro deve aumentar cerca de 80% até 2026. A pesquisa levou em consideração a projeção de faturamento do setor, que ficou na casa dos R$ 211 bilhões em 2022; em 2026, a expectativa é que alcance a marca dos R$ 432 bilhões, aumentando aproximadamente 20% a cada ano.

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Os dados foram divulgados no estudo "Insights e Oportunidades para Expansão Regional de Sucesso - Interconectando Ásia-Pacífico e América Latina", levando em consideração todo tipo de transação realizada dentro do ambiente virtual, incluindo pagamentos do comércio virtual e assinaturas de serviços de streaming. A pesquisa aponta que o varejo domina o cenário atual, representando 44% de todo o faturamento.

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Outro dado relevante é a adesão dos brasileiros ao comércio internacional, que é principalmente dominado por sites e empresas chinesas. Atualmente, o Brasil é o segundo país que mais consome produtos provenientes da China, ficando atrás somente dos Estados Unidos. De todos os números apurados em 2022, 51% das compras internacionais foram realizadas no marketplace chinês.

A pesquisa mostra que o Brasil foi e continua sendo um mercado fundamental para comerciantes chineses que buscam expandir seus negócios em escala internacional. As transações com o continente asiático também ajudaram os brasileiros a ter acesso a produtos tecnológicos de baixo custo, com destaque para smartphones, smartwatches e computadores.

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Os meios de pagamento também vêm apresentando mudanças, com um aumento crescente do Pix e uma queda gradual de boletos bancários e cartões de crédito. Em 2022, o pagamento instantâneo representou cerca de 23% de todas as transações virtuais; o levantamento também aponta que apenas 37% da população brasileira tem cartão de crédito, um fator que certamente vem colaborando com a ascensão do Pix.

Clientela exigente

A popularização do e-commerce também trouxe novos hábitos de consumo para o público, o que por sua vez cria novos desafios e necessidades para os lojistas. As pessoas estão ficando mais impacientes em relação ao tempo de espera para receber suas compras, exigindo que as empresas do ramo planejem seus preços e prazos com cuidado, garantindo que os preços estejam condizentes e os prazos de entrega sejam cumpridos.

Hoje em dia, já é comum encontrar lojas que entregam compras virtuais no mesmo dia em zonas metropolitanas, uma tendência que tende a continuar aumentando. Os consumidores deixaram de priorizar apenas o menor preço e passaram a priorizar o melhor conjunto de vantagens, o que costuma incluir valor, tempo de entrega, qualidade do serviço prestado e muito mais. 

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