Chamadas
Proposta exige idade mínima de 16 anos para celebração de união estável
O Projeto de Lei 728/23 altera o Código Civil para proibir a união estável de menores de 16 anos. A união estável é o instituto jurídico que estabelece legalmente a convivência entre duas pessoas, gerando direitos e obrigações.
Em 2019, a Lei 13.811 modificou o Código para proibir o casamento de menores de 16 anos, mas manteve a permissão para adolescentes entre 16 e 18 anos se casarem, se tiverem a autorização dos pais ou responsáveis.
Leia mais: Projeto Destina 5% Das Vagas Em Praças De Alimentação De Shoppings Para Idosos
Pelo projeto em análise na Câmara dos Deputados, para o estabelecimento do instituto da união estável, serão aplicados os mesmos requisitos exigidos para casamentos.
Proteção das adolescentes
A autora do projeto, deputada Clarissa Tércio (PP-PE), explica que “a ausência de norma que estipule uma idade mínima para estabelecimento da união estável agrava um conflito recorrente, causa de constante judicialização, afetando gravemente a proteção que o Estado deve promover aos adolescentes”.
“Apesar de o Código Civil ter expressamente estipulado a idade mínima de 16 anos para a emancipação pelo casamento, não há norma que determine uma idade mínima para o reconhecimento da união estável, ainda que alguns apliquem a analogia”, disse Clarissa.
Estupro de vulnerável
Segundo a deputada, “meninas vítimas de estupro de vulnerável, ou seja, meninas menores de 14 anos que tiveram relação sexual, por vezes, apontam o instituto da união estável, a fim de isentar o agente do crime”.
A parlamentar ressalta que são tantas as ocorrências desse fato que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) editou uma súmula firmando entendimento a respeito: “O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente”.
Leia mais: Senado Analisa Projeto De Pensão Especial A Filhos Das Vítimas De Feminicídio
“Esse projeto visa proteger vulneráveis, evitando o sofrimento e impedindo consequências físicas e emocionais inevitáveis àqueles que se submetem a relação sexual precoce, com possível possibilidade de gravidez precoce”, explica a deputada.
Tramitação
A proposta ainda será encaminhada às comissões da Câmara.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
-
INSS5 dias ago
Pedido de vista suspende votação da Revisão da Vida Toda no STF
-
Fique Sabendo5 dias ago
Rebate no PAT é ilegal: entenda as consequências para sua empresa
-
INSS5 dias ago
Atestmed: Governo limita período de auxílio-doença a 30 dias
-
Contabilidade4 dias ago
15ª Conferência do Ibracon reúne especialistas para debater tendências da Contabilidade e Auditoria Independente
-
Reforma Tributária5 dias ago
Reforma Tributária: Desafios e Estratégias para Profissionais de TI e Influenciadores Digitais
-
Contabilidade5 dias ago
STJ decide que vendas para a Zona Franca de Manaus estão isentas de PIS/Cofins
-
Contabilidade4 dias ago
Nova Instrução Normativa da Receita Federal Modifica PIS/COFINS e Promete Alívio Tributário para Empresas
-
Contabilidade4 dias ago
Simples Nacional com estratégia: aprenda a usar o Fator R a seu favor!