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O que os empresários esperam do próximo presidente da república?

O que os empresários esperam do próximo presidente da república?

28/08/2018 às 08h17 Atualizada em 28/08/2018 às 11h17
Por: Ricardo
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Foto: Reprodução
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Realizado entre os dias 27 de julho e 10 de agosto, em todas regiões do País, o levantamento teve como objetivo apurar as expectativas dos empresários em relação ao próximo governo. "O sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo, o que acaba provocando algumas distorções e desigualdades. Por essa razão, os empresários ressaltam a importância de a reforma estar na agenda do novo presidente, principalmente ao proporcionar o crescimento do setor produtivo na geração de empregos e renda", diz o presidente da CNDL, José César da Costa. Os empresários avaliam que cinco anos seria um prazo razoável para a concretização das mudanças no sistema tributário, desde de sua reforma até à sua implementação. O propósito da reforma seria cumprido se ao prazo de cinco anos o sistema tributário se tornasse mais simples, transparente e eficiente. Já 36% dos entrevistados desejam um país menos burocrático, que contribua para a atividade empreendedora, enquanto 31% querem políticas públicas que impulsionem o crescimento das empresas. EXPECTATIVAS  No geral, de acordo com a pesquisa, os empresários dos setores de varejo e serviços estão otimistas com a economia para 2019, quando o país terá seu novo presidente. Do total pesquisado, 54% esperam um cenário econômico melhor para o próximo ano e 71% anseiam que a nova gestão promova mudanças em relação às diretrizes atuais. Entre as prioridades mencionadas para o presidente que assumirá em 1º de janeiro, 52% destacam a redução de impostos e 34% a queda dos juros. Em terceiro lugar, aparece o combate à corrupção, 28% das indicações, seguida da diminuição da burocracia, desejada por 16% dos 822 entrevistados. Corrupção, saúde pública precária e falta de educação básica são apontados entre os principais problemas a serem resolvidos pela próxima gestão federal. A necessidade de se eliminar a corrupção como forma de levar o País à retomada do crescimento foi apontada por 52% dos empresários. A precariedade da saúde pública é mencionada em segundo lugar, por 36% dos entrevistados e a falta de educação básica aparece em seguida, com 33% das respostas. https://www.jornalcontabil.com.br/erros-comuns-que-fazem-pequenas-empresas-naufragarem/ Quanto às medidas esperadas para o ambiente empresarial, 87% afirmam que analisarão propostas que preveem estímulo ao desenvolvimento do varejo e serviços. Nessa linha, 93% concordam que o novo presidente deve fortalecer a produção nacional, 79% acreditam que a próxima gestão precisa dar prioridade à distribuição de renda, para aumentar o poder de compra do consumidor e 78% destacam políticas voltadas ao comércio internacional. Por outro lado, apenas 39% acham que o novo presidente deve intervir menos na economia. "Os empresários estão atentos às propostas, principalmente de candidatos que tenham planos que contemplem mudanças essenciais e benéficas para a economia e o ambiente de negócios. A expectativa é de uma recuperação econômica mais efetiva, com a retomada dos investimentos", diz Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil. Via Estadão
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