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Offshore: Empresas do mercado se reúnem para discutir integridade nas organizações

Offshore: Empresas do mercado se reúnem para discutir integridade nas organizações

14/11/2019 às 13h34 Atualizada em 14/11/2019 às 16h34
Por: Leonardo Grandchamp
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Aproveitar o momento subsequente a grandes escândalos de corrupção que abaterem o país e o mundo para aprender a lidar com questões de integridade e ética. Essa é uma das propostas do 1º Workshop de Compliance e Gestão Estratégica Empresarial, realizado na terça-feira (12), pela Etesco, uma empresa brasileira com filial em Macaé que atua no mercado de Óleo e Gás.

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Dividido em quatro painéis, o evento reuniu especialistas para abordar temas relacionados ao compliance como a ‘Ética Corporativa’, a ‘Lei Geral de Proteção de Dados’, ‘Investigação Corporativa’ e ‘Due Diligence e Integridade na Cadeia de Terceiros’. O evento foi aberto pelo Head de Compliance da Etesco, Luis Medeiros, que destacou a importância de um programa de integridade atuante em cada organização.

O termo Compliance é originado do verbo, em inglês, ‘To comply’, que significa estar de acordo com uma regra, o que explica grande parte do conceito da palavra. O significado da palavra Compliance tem relação com a conduta da empresa e sua adequação às normas dos órgãos de regulamentação.

Assumindo a vanguarda do mercado a Etesco implementou desde 2015 seu programa de integridade para nortear as atitudes e responsabilidades nos relacionamentos com os colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros comerciais. Assim, seguindo nesse ritmo, a empresa organizou esse evento para trazer especialistas afim de esclarecer dúvidas sobre o assunto. Esse foi o primeiro evento aberto promovido pela Etesco e evocando medidas para assegurar a transparência e inclusão.

Palestras e segmentos das políticas de integridade

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O primeiro painel foi apresentado pela advogada Ana Júlia Andrade Vaz de Lima, associada a Campos Mello Advogados, com sede em São Paulo, que ficou responsável pelo tema 'Ética Corporativa e Cultura de Compliance'. A palestrante apresentou dados importantes sobre o índice de corrupção mundial e a necessidade de criar em cada empresa estratégias particulares para firmar uma cultura de Compliance.

"A cultura de Compliance, além de impedir cometimento de atos ilícitos, é uma importante ferramenta de combate a corrupção e consequentemente, de mudança da sociedade onde a empresa está inserida", explanou a advogada.

O painel seguinte foi apresentado por Carlos Maskobi, Victor Miya e Marcos Vinícius da Deez Risk & Governance, de São Paulo, onde falaram sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e como isso modifica a gestão de informação nas organizações.

Accountant at work in his office

“Essa questão está inserida dentro do Compliance e trará um enorme avanço em relação à proteção das informações dos usuários, porém representará também uma série de desafios para as organizações. Parte do desafio de adequação reside no fato de que as companhias precisarão, principalmente, mudar toda a cultura interna. E para isso será necessário equipes com consultores especializados e multidisciplinares para atender todas as questões relacionadas“, explicou Carlos Maskobi

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O terceiro painel do evento levantou o tema ‘Investigações Corporativas’, apresentado por Rodrigo Akamine, da Grant Thornton Brasil. O palestrante explicou como o tema tem se tornado de fundamental importância para mitigação dos impactos financeiros e de reputação das empresas.

“Essa investigação atua como forma de resolver e identificar problemas, como fraudes e vazamento de informações, devolvendo a ordem nas áreas afetadas. Uma investigação rigorosa, independente e analítica é capaz de prevenir e detectar qualquer atividade ou processo que não esteja de acordo com as políticas internas e as leis e regulamentos”, afirmou Akamine.

A quarto e última palestra ficou a cargo da Luzone Legal Advogados e seus representantes Leandro Luzone e Rodolpho Costa. O assunto apresentado foi “Due Dilligence e a integridade na cadeira de terceiros” que retrata a necessidade das organizações em conhecer de forma real seus parceiros de negócios.

“Atuando dentro do Compliance, esse procedimento é uma análise para conhecer melhor seus parceiros comerciais, buscando saber quais são seus históricos de práticas comerciais, qual a estrutura administrativa e societária destes, bem como, se este possível parceiro já esteve ou se encontra envolvido em qualquer forma de prática comercial obscura ou ilegal”, finalizou Leandro Luzone.

O 1º Workshop de Compliance e Gestão Estratégica Empresarial aconteceu em Macaé, no Royal Atlântica Macaé Hotel, e contou com empresas destaque no segmento como: SSE Group e Ocyan.

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