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Pandemia: Faturamento das empresas pode ter queda de 10% a 25% este ano

Pandemia: Faturamento das empresas pode ter queda de 10% a 25% este ano

27/07/2020 às 08h42 Atualizada em 27/07/2020 às 11h42
Por: Esther Vasconcelos
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Em uma pesquisa realizada pela KPMG, a maioria dos empresários brasileiros entrevistados (25,2%) apontou que o impacto do isolamento social provocado pela covid-19 pode gerar uma queda de 10% a 25% no faturamento deste ano das empresas.

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Para 18,6% deles, essa arrecadação deve se manter próxima a do ano anterior. Apenas 3,3% deles acreditam que deverá ter um aumento superior a 25%.

Os dados são do levantamento realizado com executivos de 11 setores da economia brasileira, entre eles, agronegócio, consumo, energia e governo.

Com relação à receita, os empresários disseram ainda que, em comparação com o mesmo período do ano passado, 26,3% das empresas tiveram uma redução de 10% a 30% em maio. Por outro lado, 17,5% das companhias registraram um aumento de receita nesse mesmo mês.

"Os dados refletem o impacto da covid-19 em mais de dez setores brasileiros. Alguns deles registraram uma queda significativa no faturamento e na receita, como os segmentos de consumo e mercado industrial, mas outros acabaram ganhando lugar de destaque como tecnologia e telecomunicações.

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Neste caso, houve aumento de demanda à medida que o isolamento social era mantido pelos governos", explica o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, André Coutinho.

Ainda com relação ao faturamento para o ano que vem, a maioria dos empresários apresentou uma visão mais otimista: cerca de 34% deles esperam ter um aumento de receita de 10% a 25%. Para 30,7%, esse aumento vai ser de até 10%.

Sobre a pesquisa:

A "Pesquisa nacional sobre o Impacto da Covid-19 nos negócios" foi feita no mês de junho, deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (6%); consumo e varejo (18%); energia e recursos naturais (12%); governo (4%); saúde e ciências da vida (2%); mercados industriais (11%); infraestrutura (8%); ONGs (2%); serviços (9%); setor financeiro (19%); e tecnologia, mídia e telecomunicações (9%).

Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 65,93% no Sudeste, 18,68% no Sul, 9,89% no Centro Oeste, 4,4% no Nordeste e 1,1% no Norte.

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