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PESQUISA APONTA QUE 64% DAS EMPRESAS CONTÁBEIS AINDA DESCONSIDERAM O USO DE TECNOLOGIA PARA EVITAR ERROS NO IMPOSTO DE RENDA

PESQUISA APONTA QUE 64% DAS EMPRESAS CONTÁBEIS AINDA DESCONSIDERAM O USO DE TECNOLOGIA PARA EVITAR ERROS NO IMPOSTO DE RENDA

06/04/2016 às 17h20
Por: Ricardo
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Foto: Reprodução
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Em contrapartida, 81% dos escritórios de contabilidade realizam algum tipo de retificação após a entrega das declarações ao Fisco. Realizado pela multinacional holandesa Wolters Kluwer por meio de sua marca Prosoft, a pesquisa ouviu mais de dois mil escritórios em todo território nacional Neste mês foi aberto o prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda de 2016 e a Receita Federal estima receber 28,5 milhões de declarações. Apesar de a Receita Federal possuir um sofisticado sistema para localizar erros, fraudes e possíveis práticas de sonegação de tributos, no Brasil ainda não são muito utilizadas as ferramentas tecnológicas que podem ajudar a reduzir a exposição ao risco fiscal na entrega das declarações, que neste ano, serão recolhidas até o dia 30 de abril. De acordo com uma pesquisa que acaba de ser realizada pela multinacional holandesa Wolters Kluwer Prosoft, que contemplou 2.124 empresas contábeis em todo Brasil, 64,1% dos escritórios participantes ainda desconsidera a utilização de soluções de TI para evitar a possibilidade de seus clientes caírem na malha fina. Em contrapartida, 81,1% das empresas de contabilidade afirmaram fazer algum tipo de retificação após o envio das declarações ao Fisco e apenas 18,9% relataram não registrar incidências de malha fina nas declarações de seus clientes. Apesar do programa da Receita Federal ser autoexplicativo e possuir uma interface simples, ele apenas informa o quanto o contribuinte tem a pagar e receber. “Por meio de ferramentas de TI disponíveis no mercado, é possível ter acesso a toda variação e evolução patrimonial do contribuinte, com dados detalhados sobre análise de caixa e movimentação financeiras. Essas informações são extremamente relevantes para não correr riscos com o Fisco e evitar a malha fina”, ressalta Danilo Lollio, Gerente de Legislação da Wolters Kluwer Prosoft, uma das maiores desenvolvedoras de software e soluções tecnológicas voltadas à área de contabilidade fiscal do país. Entre os principais motivos que levam os contribuintes à malha fina, a falta de documentação é apontada por 52,6% das empresas contábeis pesquisadas. As deduções com comprovantes de despesas médicas foram destacadas por 36,6% dos entrevistados. Além disso, 10% dos escritórios revelou que seus clientes costumam cair na malha fina por não declarar aquisições e vendas de veículos, imóveis, ações, entre outros bens. Por fim, o aparecimento de inconsistências entre gastos realizados e ganhos declarados foi relatado por 8,9% dos respondentes. Ao serem questionados sobre a importância de soluções de TI para a elaboração da declaração do imposto de renda, 72,9% das empresas de contabilidade consideram oportuna uma ferramenta que simule e unifique a declaração de dois contribuintes em uma declaração conjunta de forma automática. Além disso, 75,7% dos pesquisados relataram ainda a relevância de uma solução capaz de ler uma declaração conjunta, e automaticamente, simular a separação em duas declarações, e possibilitar grava-las separadamente. “Hoje, a declaração pode ser feita de maneira individual ou conjunta, considerando cônjuges e dependentes. Entretanto, realizando esse procedimento separadamente pode ser que haja discrepâncias no cálculo da tributação, por isso, é necessário fazer simulações para certificar-se em relação à melhor opção de entrega. Uma tecnologia capaz de automatizar esses cálculos e simulações torna o processo muito mais rápido e seguro”, explica Lollio. O levantamento revelou ainda que a maioria dos escritórios contabilistas, 52,7%, processa acima de 100 declarações de imposto de renda anualmente e, para a elaboração destes documentos, 29,5% contam com apenas um funcionário, 36% alocam dois profissionais e 34,3% utilizam três ou mais colaboradores. “A tecnologia chega para auxiliar tanto o contribuinte como as empresas contábeis na elaboração e entrega da declaração por meio de soluções capazes de realizar todo processo de automatizada. Esses aplicativos podem ser utilizados por qualquer usuário, e especialmente contadores, que realizam esse procedimento centenas de vezes e com esse tipo de tecnologia, economizam tempo com as simulações automáticas”, finaliza Lollio. WOLTERS KLUWER PROSOFT Parte da Wolters Kluwer (www.wolterskluwer.com [4]) desde 2013, a Prosoft (www.prosoft.com.br [5]) foi criada em 1985 e é uma das maiores desenvolvedoras de softwares e soluções tecnológicas voltadas à área de contabilidade fiscal no Brasil. Seus produtos são utilizados por mais de 150 mil usuários em todo o país. Em 2015, a Wolters Kluwer registrou receita de € 4.2 bilhões (em torno de R$ 17 bilhões). Atualmente, possui mais de 19 mil colaboradores em todo o mundo e mantém operações em mais de 40 países na Europa, América do Norte, Ásia-Pacífico e América Latina. A Wolters Kluwer está sediada em Alphen aan den Rijn, na Holanda. Suas ações são cotadas na Euronext Amsterdam (WKL) e estão incluídos nas AEX e Euronext 100 índices.
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