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O FMI está traçando perspectivas menos sombrias do que na última projeção de outubro, vendo que o PIB Global irá crescer 2,9% em 2023 cerca de 0,2%, acima da previsão anterior.
Isso por causa do consumo forte nos Estados Unidos e por causa da reabertura da China, mas ainda assim, o fundo monetário internacional cita que há riscos.
Isso porque, o mundo ainda tem um risco de juros muito altos, de inflação alta em vários países, principalmente nos países avançados.
Também existe o risco de haver uma estagnação no crescimento na recuperação da China, além de problemas fiscais nos países emergentes.
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No Brasil a previsão do FMI subiu de 1% para 1,2% neste ano, uma previsão de crescimento tímida, e para o ano que vem piorou a projeção de 1,9% para 1,5%.
No relatório, o FMI não detalhou o porquê que acabou reduzindo essa, projeção de crescimento da economia brasileira para 2024, mas destacou que a América Latina como um todo é vulnerável.
Lembrando que na América Latina os preços das commodities podem ceder, e isso pode prejudicar o crescimento dos países emergentes. O Reino Unido deve ser a única economia entre as mais avançadas que deve ter recessão nesse ano com uma perspectiva de queda de 0,6%.
As perspectivas para China, Europa e Estados Unidos, melhoraram, são os três principais motores da economia global, é por isso que a Kristalina Gueorguieva, que é a diretora Geral do FMI, disse inclusive, em Davos que as perspectivas são mais otimistas, mas por outro lado o mundo não pode correr o risco de passar por um espectro muito pessimista como havia até o fim do ano passado.
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O relatório Focus o mercado financeiro elevou pela sétima semana consecutiva a estimativa de inflação para 2023. Essas estimativas vem crescendo há sete meses.
Segundo dados do boletim Focus, a prévia da inflação teve mais um aumento e atingiu 5,74%. Na semana anterior a previsão é de que a inflação acumulada do ano fosse de 5,48%.
Essa foi a sétima semana consecutiva que o relatório traz uma revisão para cima do IPCA para 2023. Para 2024 a projeção também avançou para 3,9% a uma semana a estimativa era de 3,84% enquanto há quatro semanas era menor, 3,65%.
Por outro lado, o mercado projetou uma taxa de câmbio menor que é prevista na semana anterior, segundo a pesquisa o câmbio deve fechar o ano com um preço médio de R$ 5,25, essa é a primeira redução na previsão da taxa que se mantém estável a duas semanas seguidas em R$ 5,28.
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