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Por que você precisa separar as finanças da empresa das pessoais?

Por que você precisa separar as finanças da empresa das pessoais?

27/02/2018 às 08h56 Atualizada em 27/02/2018 às 11h56
Por: Ricardo de Freitas
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Foto: Reprodução
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Entenda por que você deve separar finanças da empresa das suas economias pessoais e saiba como fazer isso de forma adequada!

Separar as finanças da empresa das pessoais é vital para que o negócio prospere, caso contrário, existe o risco de criar confusões no caixa, gerar dificuldades de avaliação sobre o real estado econômico da companhia e ainda ter problemas com o fisco. Para evitar isso, deve-se buscar meios de isolar o que é seu do que é do empreendimento, ação essa que deve ser feita tanto em relação às receitas quanto em referência às dívidas e obrigações. A orientação vale para gestores, investidores e empreendedores, que são os que costumam ter contato direto com o capital da empresa. Adiante, explicamos como você pode fazer isso e ainda listamos algumas dicas para melhorar a gestão e o planejamento financeiro do seu negócio. Não deixe de conferir!

Qual é a importância de separar finanças da empresa das finanças pessoais?

Separar as finanças da empresa do que você precisa para adquirir bens, pagar contas ou mesmo do seu salário é fundamental para evitar descompassos na gestão econômica da companhia. Afinal, tirar dinheiro do bolso ou pegar recursos do caixa prejudica o empreendimento porque mascara seus resultados. Em outras palavras, essas atitudes podem passar a impressão de que ele está no azul, quando apresenta prejuízo, ou que se encontra em dificuldade econômica quando, na verdade, está gerando lucro. Também é possível evitar a perda de controle econômico e a falta de visibilidade em relação à realidade interna dos gastos da empresa. Isso significa que, no final do mês, você saberá melhor se a empresa bateu as metas, obteve ganhos, gerou muitas despesas etc. Outro risco é com relação à fiscalização, já que confusões geradas por conta dessa mistura de pessoal e empresarial podem passar a impressão de que há irregularidades na companhia, como tentativas de ocultar recursos. Consequentemente, sua organização pode ser multada e ainda sofrer outras sanções previstas em lei. Você também pode ficar impossibilitado de conseguir financiamento de terceiros com instituições financeiras ou mesmo potenciais investidores devido a incoerências nos controles e demonstrativos da sua empresa. Isso pode ocasionar a perda de oportunidades, dificuldades de expansão por falta de capital de giro e estagnação do negócio.

Qual é a forma correta de gerir o dinheiro que entra na empresa?

Não existe bem uma forma correta de gerir o dinheiro que entra na empresa, mas há dicas que podem ajudar a organizar as finanças e otimizar o gerenciamento de receitas e obrigações. Veja algumas:
  • Faça o controle de fluxo de caixa — esse instrumento serve para organizar as entradas e saídas de valores no seu negócio;
  • Monte reservas financeiras — lembre-se de juntar fundos em momentos de prosperidade para, caso passe por crises, você consiga superá-las com mais facilidade. As reservas devem ser tanto da empresa quanto pessoais, pois isso evita que você pegue dinheiro do empreendimento em um apuro;
  • Adote indicadores financeiros — esses instrumentos fornecem informações mais concretas para você basear suas decisões econômicas, uma vez que retratam, em forma de números, os resultados e o desempenho da empresa.

Como separar as contas da empresa das pessoais?

A primeira coisa que você pode fazer é limitar seu acesso ao caixa da organização, estipulando períodos determinados para isso. Também procure separar todos os cartões de crédito e de débito, além das contas bancárias que são suas das que são da empresa. Essa ação é fundamental para que você consiga se disciplinar, já que é mais fácil se perder em relação ao que é seu e ao que é do empreendimento quando os meios de movimentar recursos são os mesmos. Encarregar um ou mais funcionários de sua confiança para gerir os montantes do negócio e realizar o acesso junto a você é outra solução, já que precisará convencê-los da necessidade de tirar ou incluir uma quantia. O mesmo pode ser feito com um contador, que deverá ser seu aliado enquanto você se organiza para deixar as duas contas devidamente separadas. Lembre-se, ainda, de adotar ferramentas de gestão financeira que otimizam o controle das finançase facilitam a administração dos recursos da empresa. O melhor é um sistema ou aplicativo, já que planilhas podem gerar confusões à medida que aumenta o volume de dados registrados. Essa prática, inclusive, pode gerar resultados já no curto prazo, o que é algo positivo e gera motivação para manter a disciplina.

Qual é o papel do pró-labore?

Para parar de pegar o dinheiro da empresa com o objetivo de cobrir gastos pessoais, lembre-se de definir um pró-labore que atenda às suas necessidades. Esse é o nome dado ao “salário do empresário”, ou seja, o rendimento efetivo que você receberá mensalmente da sua organização pelos serviços que você presta a ela (gestão). No entanto, seja realista e tome cuidado para não tirar mais do que a empresa é capaz de fornecer — e, por consequência, fazê-la passar por apertos financeiros. Uma dica é estipular o valor a receber com base na média que é paga no mercado para o tipo de cargo que você ocupa (normalmente de liderança).

Como se organizar financeiramente para ver a empresa crescer?

Além de seguir as dicas acima para ter dinheiro para investir na inovação e ampliação da sua empresa, é importante contar com um modo de conseguir recursos para aproveitar oportunidades de crescimento. Uma dica é o empréstimo coletivo, uma alternativa de crédito mais viável e menos custosa do que as opções tradicionais do mercado. Ele é concedido por meio de uma plataforma tecnológica que aproxima pessoas interessadas em aplicar recursos (investidores) de empreendedores que necessitam de capital. Eles, por sua vez, podem aplicar o montante obtido em reformas em seus empreendimentos, melhorias nas instalações ou mesmo expansão das operações de suas empresas. Além disso, busque formas de se capacitar na área, prezando por uma boa educação financeira. Também lembre-se de estabelecer objetivos e metas pessoais e empresariais, que devem ser claros e realistas. Dessa forma você poderá buscar meios para alcançá-los, o que geralmente envolve se organizar melhor economicamente e separar finanças da empresa das suas contas pessoais. Via BIVA
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