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Quatro motivos para separar os gastos pessoais dos gastos da empresa

Quatro motivos para separar os gastos pessoais dos gastos da empresa

28/06/2017 às 19h00 Atualizada em 28/06/2017 às 22h00
Por: Ricardo
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Foto: Reprodução
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Dificuldades em separar as finanças pessoais do caixa da empresa? Conheça quatro motivos pelos quais você deve separar estes gastos

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Quando pensamos em médias e grandes empresas, existe uma regra de boa condução dos negócios que diz que a contabilidade do empreendimento deve estar totalmente dissociada dos gastos pessoais de seus sócios. Para isso, ferramentas como o pró-labore são eficientes. Entretanto, quando se trata de pequenas e microempresas, é extremamente comum que tais contabilidades se misturem, ficando difícil dissociar os gastos pessoais de seu proprietário dos gastos da empresa. Apesar de prática corriqueira, a mesma não se mostra salutar para os negócios, devendo ser evitada. Não está convencido? Para ficar ainda mais claro, conheça quatro motivos pelos quais gastos pessoais e da empresa devem ser separados. Confira!

Motivo 1: Ter clareza quanto ao fluxo de caixa da empresa

Empresas lidam com múltiplas entradas e saídas de valores durante todo o mês, devendo ser estas rigidamente controladas para que se tenha uma visão correta de como anda o desempenho do empreendimento. Se os gastos pessoais dos proprietários se misturarem aos custos, representando saída de valores, levarão fatalmente a uma compreensão incorreta do fluxo da empresa, incorporando gastos que não lhe são pertinentes.

Motivo 2: Conhecer sua reserva de caixa

É comum que empresas reservem parte do seu rendimento para constituir um caixa, pensado em ser um apoio financeiro em momentos emergenciais, evitando que a empresa tenha de recorrer a instituições de crédito. Quando se pensa apenas nos gastos correntes de um negócio, tende-se a considerar que todo o valor excedente a este é lucro, e que este, por sua vez, deva ser destinado aos sócios. Entretanto, ao proceder desta forma você cometerá erros de gestão, negligenciando sua reserva de caixa, deixando sua empresa vulnerável a movimentações do mercado e imprevistos de toda ordem. Além disso, uma reserva de caixa pode vir a ser decisiva no momento de se garantir investimentos. Abrir mão desta em função do saneamento de gastos pessoais é um erro.

Motivo 3: Necessidade de definição de seu pró-labore

Considerar que todo o rendimento obtido por sua empresa é parte de sua renda pessoal, costuma ser um erro comum em pequenos negócios. Deve-se ter em mente que parte daquele lucro obtido deverá ser reinvestido no próprio empreendimento, guardado para situações inesperadas ou utilizado em processos de expansão, por exemplo. Sendo assim, a exemplo do que acontece com os demais funcionários, os sócios devem contar com uma remuneração preestabelecida, normalmente feita por meio do pró-labore, que deve ser condizente com a realidade do empreendimento e dos pares do mercado. Além disso, é primordial saber gerenciar seu cotidiano com a renda recebida, resistindo à tentação de utilizar o caixa da empresa para saldar dívidas pessoais.

Motivo 4: Evitar problemas fiscais

Quando se confundem as finanças pessoais e a contabilidade da empresa, corre-se o risco de se calcular de maneira errônea os tributos devidos, tanto pela instituição quanto aqueles referentes a renda de seus sócios. O resultado de tais confusões pode ser problemas com a Receita, seja ela em qual âmbito for, trazendo consigo a possibilidade de sanções e punições, inclusive criminais. O outro lado desta mesma moeda é que, em caso de processos de recuperação, credores podem requerer a descaracterização da responsabilidade jurídica, o que implicaria que os bens pessoais dos sócios da empresa serem considerados para efeito de pagamento de dívidas. O que todos estes motivos têm em comum é o fato de que, pela simples conduta de se confundir gastos pessoais com gastos da empresa, que a princípio parece inofensiva, e ignorar iniciativas como o estabelecimento do pró-labore, pode-se desencadear processos que levam a sérios problemas, capazes de comprometer a saúde dos negócios e a vida de seus sócios.
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