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Conheça os riscos da queda de vacinação de HPV para a saúde feminina

Conheça os riscos da queda de vacinação de HPV para a saúde feminina

16/09/2020 às 13h28 Atualizada em 16/09/2020 às 16h28
Por: Esther Vasconcelos
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O câncer no colo do útero é um tumor causado pela infecção persistente por alguns tipos de HPV, o papiloma humano.

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É o 3º mais comum entre as mulheres brasileiras, ficando atrás apenas do câncer de mama e de cólon.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou em 2018 um alerta internacional e elegeu três metas principais a serem cumpridas até 2030 para a eliminação do câncer de colo do útero:

- Vacinação contra o HPV em 90% das meninas e adolescentes de até 15 anos;
- Realização de exames de Papanicolau de pelo menos 30% da população feminina de 25 a 65 anos;
- Acesso ao tratamento no estágio inicial da doença a pelo menos 90% da população.

Nos últimos anos, o Brasil foi na contramão dos países desenvolvidos ao deixarmos de oferecer a vacina de HPV nas escolas da rede pública, o que gerou a redução da cobertura vacinal médica de 90% em 2014, para 52% em meninas e 22% em meninos em 2019. É a primeira vez que isso acontece, em 20 anos.

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O caso se engloba em um contexto de queda na taxa de vacinação nos últimos cinco anos, que já chegam a 27% para alguns imunizantes.

Em meio a pandemia do coronavírus, a situação é ainda pior. Profissionais da saúde relatam atrasos na busca de vacinas também este ano, o que indica a possibilidade de quedas ainda maiores nos índices.

Outro problema em nosso país é a não realização de exames preventivos, disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde.

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que apenas 16% das mulheres de 25 a 65 anos realizam exames ginecológicos no Brasil, número que representa aproximadamente metade do mínimo indicado pela OMS.

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Por este motivo, a SBOC coloca seus porta-vozes especialistas para alertar sobre a importância da continuidade da vacinação contra o HPV e da conscientização dos exames preventivos para mulheres.

O Brasil tem recursos e capacidade para melhoras esses indicativos. Não podemos retroceder, ainda mais diante de um câncer que pode ser eliminado.

Por SBOC, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

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