Ranking mundial da corrupção: Brasil fica em 94° lugar pelo 3° ano seguido

Brasil ficou no 94º lugar no índice que avalia percepção de integridade no setor público

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A transparência internacional divulgou hoje (31/01), o ranking mundial da corrupção, entre os 180 países analisados, o Brasil aparece na posição de número 94.

Esse é o terceiro ano consecutivo que o Brasil mantém um desempenho ruim, de acordo com a organização o índice de percepção da corrupção mede como especialistas e empresários enxergam a integridade do setor público.

Dos 180 países pesquisados, Etiópia Argentina, Tanzânia e Marrocos obtiveram a mesma nota que no Brasil. Entre os países mais corruptos aparece nas piores colocações: Iêmen, Venezuela, Sudão do Sul, Síria e Somália.

As cinco melhores colocações, ou seja, onde a corrupção é combatida, estão: Dinamarca em primeiro lugar Finlândia, Nova Zelândia, Noruega e Singapura.

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Pontuação Brasileira no ranking

A nota vai de 0 a 100, onde 0 significa “altamente corrupto” e 100 significa “muito íntegro”. Ou seja, Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto.

Posicionamento do Brasil nos últimos anos:

  • 2022 – 94ª posição38 pontos
  • 2021 – 96ª posição – 38 pontos
  • 2020 – 94ª posição – 38 pontos
  • 2019 – 106ª posição – 35 pontos

Comparação com países menos corruptos:

  • 1º lugar – Dinamarca – 90 pontos
  • 2º lugar – Finlândia – 87 pontos
  • 3º lugar – Nova Zelândia – 87 pontos

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Retrocesso brasileiro

Nesse mesmo relatório global que mede a percepção sobre a corrupção, a transparência internacional afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro provocou um processo de “desmanche acelerado” dos Marcos legais institucionais anticorrupção que o Brasil havia levado décadas para construir.

O texto também cita que o país sofreu uma degeneração sem precedentes no regime democrático, combinando nos ataques de 8 de janeiro à praça dos Três Poderes que chocaram o mundo.

Para a organização um dos fatores que levou o Brasil a ficar em um posicionamento ruim no ranking deste ano, foi o fato do ex-presidente de Bolsonaro ter utilizado o seu mandato desde o dia primeiro do governo para se blindar e blindar a família das investigações sobre as denúncias de corrupção “fortemente comprovadas”.

O relatório diz ainda que Bolsonaro garantiu proteção a usar o chamado “orçamento secreto” para esvaziar o apoio à tramitação de processos de impeachment no Congresso Nacional.

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