________Curiosamente, no Chile aconteceu a mesma coisa. Primeiro os bancos começaram a fechar contas bancárias das corretoras. As exchanges brigaram na justiça para poderem movimentar suas contas mas a justiça agiu em favor dos bancos. Depois as exchanges criaram uma associação para recorrer ao orgão de defesa econômica do país (CADE). Os bancos novamente ganharam e por fim, a receita começou a exigir relatórios de movimentação de todos usuários. Isso é prejudicial para o mercado? No geral, não. Quem quer que seja que esteja usando as criptomoedas para operações ilícitas vai encontrar outra forma de fazer isso sem ter que utilizar corretoras. Inclusive, é muito provável que esse tipo de usuário não utilize corretoras que exigem identificação e envio de documentos. O Leão quer uma fatia do mercado que segundo o próprio texto, movimentou quase R$ 9 bilhões nos últimos 4 anos e tem previsão de movimentar de R$ 18 Bi a R$ 45 bilhões em 2018. A receita diz que o mercado de criptomoedas demonstram sua relevância, principalmente para a administração tributária, tendo em vista que as operações estão sujeitas à incidência do imposto de renda sobre o ganho de capital porventura auferido. Enquanto algumas pessoas lamentam o ocorrido, outras gostam alegando que se trata de “uma manifestação de um regulador que valida a indústria”. Seja como for, é o Leão.“[…] busca-se viabilizar a verificação da conformidade tributária, além de aumentar os insumos na luta pelo combate à lavagem de dinheiro e corrupção, produzindo, também, um aumento da percepção de risco em relação a contribuintes com intenção de evasão fiscal.”
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