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Reforma tributária: Setor agro defende alíquotas menores para a atividade

Reforma tributária: Setor agro defende alíquotas menores para a atividade

29/03/2023 às 09h24 Atualizada em 29/03/2023 às 12h24
Por: Matheus Vinicius Ribeiro
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Foto: Reprodução
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A Reforma Tributária ainda está sendo bastante discutida por todos os setores, e no meio de todas as discussões os representantes do setor agropecuário estão defendendo menores alíquotas para sua atividade.

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Os representantes do setor agro manifestaram aos parlamentares do grupo de trabalho da reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19) a sua preocupação com o fim da desoneração da cesta básica a partir da criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

A intenção do estudo é criar automaticamente o imposto pago somente para as famílias mais pobres. O IBS deverá substituir o IPI, PIS, Cofins, o ICMS estadual e o ISS municipal.

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Os representantes

Representando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Renato Conchon e o diretor da Associação Brasileira de Laticínios, Gustavo Beduschi foram os dois representantes do setor agropecuário a se manifestar contra alguns pontos da reforma tributária.

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“Quando falo em alimentos, isso vai afetar as classes mais baixas de renda da população. Qual é o tamanho deste público que pode ser afetado?”, declarou Beduschi.

Conchon afirmou que o setor concorda em reavaliar os itens que compõem a cesta básica, porém, acredita que a desoneração deve ser ampla, como é hoje, para não prejudicar a classe média. 

Conchon e Beduschi são defensores de alíquotas diferenciadas para o setor agropecuário, eles afirmam que este modelo de tributação é adotado em diversos outros países. 

“Mas é necessário ter um olhar diferenciado e a agropecuária é um dos setores. Há possibilidade de fechamento de negócios e um efeito perverso para a sociedade, no curto prazo, com o aumento da inflação”, destacou Conchon, segundo o representante o aumento da cesta básica pode ser de 22,7% com o novo IBS.

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Discussões sobre a Reforma tributária

Os representantes do setor industrial na audiência pública do grupo de trabalho ressaltaram os pontos positivos da reforma tributária e citaram outros estudos para afirmar que tanto o setor agropecuário quanto o de serviços serão beneficiados também.

O conselheiro da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, sobre a reforma tributária, afirmou que o Brasil já teve 3% da produção industrial mundial e hoje tem apenas 1,3%, por conta da carga de impostos cumulativos embutidos nos produtos. 

O IBS promete deduzir o imposto já pago sobre matérias-primas e equipamentos, reduzindo o custo final. O imposto será pago no consumo, por este motivo, as exportações serão desoneradas, destacou Monteiro Neto.

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