Vários republicanos recorreram às redes sociais no fim de semana para zombar e ridicularizar o presidente Joe Biden por querer restringir o consumo de carne dos americanos, embora não haja tal plano para fazê-lo.
“Tenho certeza de que comi 2 quilos de carne vermelha ontem”, escreveu Donald Trump Jr. no Twitter.
"Isso vai ser um grande NÃO da minha parte" disse a deputada Marjorie Taylor Greene (R-Ga.), caçoando referiu-se a Biden como "O Papa-Burguer" (personagem do McDonald 's).
Biden divulgou poucos detalhes sobre como ele planeja reduzir pela metade as emissões dos EUA até 2030, uma meta ambiciosa.
O plano foi anunciado na semana passada como parte de uma cúpula do clima patrocinada pela Casa Branca com 40 outros países.
O governo de Biden divulgou um informativo que apresenta políticas vagamente definidas que o presidente espera implementar para atingir a meta, incluindo “eletricidade 100% livre de poluição de carbono até 2035” e restrições às emissões de automóveis.
O informativo não menciona carne.
Esta não é a primeira vez que os republicanos acusam, sem fundamentos, os democratas de quererem restringir o consumo de carne para atingir as metas de mudança climática.
O ex-presidente Donald Trump e outros republicanos alegaram falsamente que o Novo Acordo Verde, o vasto plano de mudança climática proposto pelos progressistas Dep. Alexandria Ocasio-Cortez (D-N.Y.) e o Sen. Ed Markey (D-Mass), proibiria a carne.
Na realidade, o plano exige “trabalhar em colaboração com fazendeiros e pecuaristas nos Estados Unidos para remover a poluição e as emissões de gases de efeito estufa do setor agrícola, tanto quanto for tecnologicamente viável”.
14,5%. Essa é a porcentagem do total de emissões mundiais que a pecuária gera a cada ano.
Conteúdo traduzido da fonte Forbes por Wesley Carrijo para o Jornal Contábil
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