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Caso o aumento ocorra, o salário mínimo em 2022 passará de R$1.100,00 para R$1.177,00. Contudo, apesar do reajuste, a previsão é de que o valor continue sendo insuficiente frente ao aumento dos preços dos produtos.
O aumento não deverá impactar a vida dos brasileiros graças a essa elevação constante nos preços. O salário mínimo deverá continuar defasado frente a inflação que vem aumentando os custos de várias mercadorias pelo país, desde alimentos até o combustível, o poder aquisitivo não deverá ser elevado com a correção.
A correção de até 7% poderá aumentar o valor do salário mínimo, atualmente na casa dos R$1.100,00 poderá chegar ao valor de R$1.177,00.
Entretanto, o reajuste não aumentará o poder aquisitivo da população brasileira, graças ao crescente avanço dos preços das mercadorias e produtos.
O reajuste será o segundo maior concedido nos últimos anos, em primeiro lugar está a correção de 2016, quando o salário mínimo sofreu reajuste de 11,6%.
O reajuste poderá ocorrer em obediência à Constituição que prevê a correção periódica dos valores. No ano de 2021 o reajuste chegou a 5,22%.
O governo Federal deverá enviar até amanhã (31) o documento referente ao Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual), esse documento deverá conter a estimativa prevista para o reajuste do salário mínimo referente a 2022.
As correções anuais são feitas com base no Índice Nacional de Preços (INPC), conforme o Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia a expectativa no mês de maio era de um aumento até 5,05%, em julho passou para 6,20%.
Já a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que havia sido aprovada em julho previa um reajuste de apenas 4,5%, elevando o valor de R$1.100,00 para R$ 1,147,00.
A Constituição prevê a correção anual, tendo em vista preservar o poder de compra da população. No ano de 2020, o reajuste não acrescentou um ganho para a população, o valor ficou abaixo da inflação.
O mesmo pode correr em 2022, já que a correção não simbolizará ganhos para a população que assiste o aumento preocupante de produtos básicos como alimentos.
O acúmulo da inflação referente ao ano anterior é utilizado como base para a correção feita sobre o valor do salário mínimo. O reajuste é uma obrigação do governo federal e não pode ser encarado como um benefício concedido aos trabalhadores do país.
Toda a correção realizada sobre o valor do salário mínimo impacta diretamente no orçamento governamental. Com base nas alegações do Ministério da Economia, cada R$1,00 acrescentado no salário mínimo é refletido em um gasto de até R$315 milhões a mais para o governo federal.
Além disso, o salário mínimo também utilizado como parâmetro para as correções de benefícios concedidos pelo INSS, caso o valor seja aumentado as quantias oferecidas pelos auxílios também deverão ser reajustadas com base no novo valor.
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