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Economistas informam que família brasileira precisaria receber R$5,4 mil para viver dignamente

Economistas informam que família brasileira precisaria receber R$5,4 mil para viver dignamente

09/09/2021 às 09h04 Atualizada em 09/09/2021 às 12h04
Por: Iana Filizola
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Pelo segundo ano consecutivo o aumento do salário mínimo não superará o percentual da inflação estimada para o ano de 2021. 

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Atualmente a situação fiscal do Brasil não é das melhores, presentemente centenas de milhares vivem na pobreza e encaram o fantasma da fome sem os recursos necessários para manter uma vida e alimentação saudável. 

Piso salarial insuficiente

O reajuste no salário mínimo ocorre anualmente por determinação da Constituição Federal, o aumento deveria acompanhar o índice de inflação do país para que o poder aquisitivo da população não fosse prejudicado. 

Entretanto, em 2021 o aumento não acompanhou o percentual e o aumento foi inferior ao valor ideal para a manutenção do poder aquisitivo. O valor estimado era de R$1.102,00, contudo, não chegou a sair da casa dos R$1.100,00. 

A previsão é de que o mesmo ocorra no ano de 2022, no dia 31 de agosto foi anunciado o reajuste de 6,27% que representa um aumento de R$69,00 no piso salarial. 

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Sendo assim, o novo valor para o ano de 2022 será de R$1.169,00. Novamente o ajuste ficou abaixo da quantia necessária para o povo brasileiro. 

A estimativa é de que o percentual da inflação feche em 7,46%. 

Reajuste incompatível com a realidade

Segundo a supervisora de pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nos dias de hoje a família brasileira precisaria ter acesso a uma receita de R$5,4 mil para viver de forma digna. 

O cálculo considerou o valor da cesta básica em 17 capitais de Estados onde os custos são mais elevados. Além disso, ponderou necessidades básicas como transporte, alimentação, educação, saúde e moradia. 

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Conforme a supervisora, os grupos familiares considerados de baixa renda direcionam toda sua receita para a manutenção da alimentação. Os alimentos vêm sofrendo com aumentos constantes, o custo para manter uma alimentação constante está cada vez mais alto. 

Graças a situação crítica do país, muitas famílias passaram a viver nas ruas por falta de recursos para manter o pagamento de despesas como aluguel, água e luz. 

Segundo informações do IBGE as carnes tiverem um aumento de 34,3%. Presentemente, é comum as pessoas procurarem ossos de boi em açougues para manter o consumo da proteína. 

A economista informa que a situação mais preocupante atualmente é a fome que a população tem passado. Informa que a cesta básica utiizada para o cálculo só contou com alimentos básicos como arroz, óleo, feijão e etc. Se fossem considerar todos os produtos necessários o cálculo acabaria no zero a zero. 

Medidas como vale-gás, auxílio emergencial e auxílio Brasil são apenas algumas alternativas para amenizar a situação no momento, mas não representam ganhos reais para a população que só vê seu poder de compra diminuir. 

O valor do piso salarial previsto para o ano que vem é apenas mais uma prova de que o poder aquisitivo do brasileiro continuará a ser reduzido. 

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