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Síndrome de Burnout: Como a pandemia está contribuindo para o aumento de casos?

Síndrome de Burnout: Como a pandemia está contribuindo para o aumento de casos?

29/03/2021 às 10h35 Atualizada em 29/03/2021 às 13h35
Por: Esther Vasconcelos
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Junto com a pandemia, muitos profissionais passaram a acumular cargas de trabalho excessivo e desgastante.

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E se há quem pense que isso pode ser bom ou ter algum glamour, a advertência médica é clara: a sobrecarga pode levar ao esgotamento físico e psíquico, dando espaço ao surgimento da Síndrome de Burnout.  

Segundo a psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro, o cenário atual é altamente propício para o desenvolvimento do problema. Motivos: a flexibilidade de horário do trabalho remoto e as restrições a escapes, como uma parada para almoçar ou tomar café fora.

“Isso eleva mais a pressão no indivíduo e pode levar a uma crise de ansiedade ou até mesmo a um estágio de depressão”, reforça Marina. A psicóloga esclarece que há um fator importante que explica por qual razão algumas pessoas desenvolvem o problema e outras não, mesmo trabalhando nas mesmas condições.

Designed by @wavebreakmedia / freepik
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“O desenvolvimento da síndrome não pode ser generalizado, pois é uma soma entre o ambiente e atributos individuais.

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Por vezes, a pressão profissional pode ter origem na instituição empregadora, na própria profissão ou mesmo estar associada a características do paciente”, explica.  

Independentemente do fator desencadeante, é importante estar atento aos sinais para um diagnóstico rápido. É comum que esse processo de esgotamento seja gradual.

Ao longo da evolução do quadro podem ser percebidos sinais como insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade, baixa autoestima, desânimo e, em pacientes com estágio mais avançado, surgimento de dores no corpo e na cabeça, insegurança e depressão. 

“Para evitar essa evolução dos sintomas, o ideal é um diagnóstico no início. Neste estágio, em geral, conseguimos bons resultados com acompanhamento profissional e terapia.

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Em quadros mais avançados, é necessário incluir a medicação para tratar os sintomas e permitir uma melhora na qualidade de vida, o que não significa ser possível abrir mão do acompanhamento por meio da terapia”, enfatiza a psicóloga. 

Por HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS

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