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Sua autoestima influência nas suas decisões?

Sua autoestima influência nas suas decisões?

24/11/2021 às 15h56 Atualizada em 24/11/2021 às 18h56
Por: Leonardo Grandchamp
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Você já parou pra pensar ou levou em consideração que suas decisões são baseadas no momento emocional presente e que a autoestima exerce forte influência nesse processo?

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E nós pais, com certeza, qualquer um de nós deseja que nossos filhos tenham autoestima elevada, sejam autoconfiantes e tenham responsabilidades, pois estes sentimentos estão associados à maturidade e à felicidade. 

Mas afinal, o que é autoestima? 

Podemos defini-la como uma avaliação individual sobre si, o reconhecimento do seu valor e potencial que possuímos sobre nós mesmos e diante das pessoas que nos cercam. 

O indivíduo com autoestima saudável considera suas atitudes, habilidades e comportamentos adequados e satisfatórios nas diversas situações que a vida lhe apresenta. 

A pessoa vivencia suas experiências com base no que acredita e faz sentido, apoiado por sua visão de mundo e referência. Possui sensações constantes de bem-estar, sucesso, realizações e felicidade.

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Vamos aqui esclarecer, a autoestima é um sentimento, ninguém nasce com ela. A mesma se constitui e se desenvolve ao longo da vida através da interação e reforçamento das contingências sociais, principalmente através dos pais e cuidadores. 

Os pais exercem papel crucial na formação dos filhos. Quando as crianças são estimuladas de forma adequada e saudável, são também preparadas para desfrutar na vida adulta de inúmeras capacidades e estratégias de enfrentamento de situações que a vida lhe apresente.  

Perceba que sempre que uma criança se comporta de uma maneira específica, que na visão dos pais é adequada e eles respondem dando atenção, carinho, agrados e sorriso, existe aí um reforço positivo do comportamento.

O contrário também acontece, toda vez que uma criança se comporta de forma inadequada e os pais a repreendem, a criticam, se afastam dela, não a tocam, nem conversam com ela, o intuito é não reforçar o comportamento tido como negativo na percepção de quem cuida.

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Então, porque nos deparamos com tantos adultos com baixa autoestima, num processo de autossabotagem e dificuldade de realização?

Quando esse assunto vira pauta a conta cai na reestruturação das famílias e saída das mulheres para o mercado de trabalho, esbarra na falta de tempo, aponta para a tecnologia e aí vai. 

 As mudanças culturais são necessárias e devidas, devem ser consideradas como mais uma evolução natural do mundo, é preciso tirar uma lição e encarar com menos culpa e apontamentos. 

Foco na solução e não no problema. Se buscamos estar de bem com a nossa autoestima, não deixe de lado o seu processo de autoconhecimento, afugenta os pensamentos negativistas, aceita os erros e valorize os acertos. 

Comece parando de comparar a sua vida com a dos outros. Você sempre pensa que a vida de todo mundo é perfeita, menos a sua. Acredita que não será capaz de realizar algo, mesmo que seja o sonho da sua vida. 

Em uma sociedade competitiva e controlada por padrões sociais, não se sinta sozinho, e nem tão pouco pior que os outros, caso tenha esses pensamentos frequentemente. Se policie com pensamentos e ações que te fazem chegar mais próximo do seu objetivo. 

Busque interações humanas de qualidade que agreguem e respeitem você, como você é, isto faz toda diferença na autoestima. 

Pessoas com baixa autoestima geralmente sentem-se sem confiança, incapazes e incompetentes. Geralmente, estes sentimentos foram construídos ao longo da vida e levam tempo para serem mudados e alterados. 

Caso você não consiga lidar com a situação e te traz sofrimento, busque a ajuda de um profissional especializado, um psicólogo, que te ajude a vencer seus obstáculos e chegar no objetivo desejado.

Elevada ou baixa, o que precisamos compreender é que a autoestima determina nosso comportamento e explica muitas de nossas atitudes e sentimentos. Não perca as oportunidades, ter a autoestima equilibrada é algo que precisa ser valorizado todos os dias.

Narla Peixoto – Psicóloga - CRP04/24108, pós graduada em Gestão de Pessoas, certificada em Gestão de Mudanças, especialização em Terapia Cognitivo Comportamental, Coach e Analista Comportamental. Coautora do Livro o Poder do Obvio. Apresentadora do Programa #secuide. 

Linkedin: Narla Cardoso Santos Peixoto - https://www.linkedin.com/in/narla-cardoso-santos-peixoto-1409914a/

Instagram: Narla Peixoto

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