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O saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) permitiu que mais de 60 milhões de trabalhadores pudessem resgatar até um salário mínimo das suas contas vinculadas ao contrato de trabalho no ano passado.
A medida que também estava prevista para esse ano, e que com o passar dos meses onde o governo acabou adotando novas medidas de contenção a pandemia da Covid-19, acabou sendo ofuscada e pouca informação de fato veio a ser liberada sobre o saque emergencial em 2021, que prometia o saque de até um salário mínimo (R$ 1.100) aos trabalhadores.
Indo direto ao ponto, não, o saque emergencial do FGTS não será disponibilizado este ano, conforme informação do próprio Ministério da Economia, o governo não tem nenhum interesse na liberação da medida tendo em vista que outros esforços foram adotados em apoio aos trabalhadores e empresas durante a segunda onda da pandemia de Covid-19 no país.
Para o Ministério da Economia, o saque se tornou inviável com a liberação de outras medidas de maior impacto aos mais vulneráveis, como o auxílio emergencial, a liberação da antecipação do 13º salário, e a reedição do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), podendo preservar milhares de empregos em todo país.
Além disso, segundo a curadoria do Fundo de Garantia (FGTS), uma nova rodada de saques do FGTS poderia comprometer a sustentabilidade do fundo. Vale lembrar que enquanto o trabalhador não solicita o saque do fundo o governo pode utilizar o FGTS para financiar programas de habitação e obras de saneamento e infraestrutura.
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