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Tendências educacionais para 2020

Tendências educacionais para 2020

16/12/2019 às 14h49 Atualizada em 16/12/2019 às 17h49
Por: Leonardo Grandchamp
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Designed by SDI Productions / istockphoto
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No mundo tecnológico em que vivemos hoje, há pouco espaço para aulas tradicionais onde só o professor fala e os alunos fazem suas anotações. É muito mais do que isso. A tecnologia abriu novos horizontes para educar os alunos de uma forma muito mais interativa e colaborativa.

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Em meio a essa nova era, novas tendências educacionais surgem e as escolas devem ficar atentas a isso para permanecerem em destaque e proporcionar um ensino de qualidade e aprendizagem.

Neste post, falaremos sobre as 8 tendências educacionais para 2020 e como a tecnologia está tão presente neste cenário. Acompanhe!

  • Novos espaços físicos

Reinventar a disposição das carteiras em sala de aula, levar os alunos a laboratórios, bibliotecas interativas, entre outros espaços, pode estimular muito a criatividade, o senso de colaboração e a concentração entre os alunos e, consequentemente, engaja-los mais durante as aulas.

O processo de aprendizagem não limita-se somente nas salas de aula, ou seja, quanto mais diversificado for os locais das aulas mais proveitoso pode tornar o trabalho entre os alunos.

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  • Flexibilização curricular

Entre as principais tendências educacionais para os próximos anos está a flexibilização curricular. Esse formato permite que os professores levem para discussão em salas de aula assuntos importantes como:

A flexibilização curricular contribui muito para a formação do pensamento crítico, estimula a leitura, o debate, o questionamento do aluno etc. Esse modelo certamente exige muita adaptação por parte dos professores e das escolas, para que possam levar da melhor forma possível esses assuntos para debates.

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  • Diálogo de inclusão e conscientização

Assim como a flexibilização curricular, a inclusão e conscientização dos alunos no processo de aprendizagem é muito importante, sendo assim, uma grande tendência educacional.

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Levar essa discussão para as salas de aula é fundamental para a inclusão de jovens que possuem alguma deficiência ou transtornos. Isso estimula a inclusão desses jovens por parte dos demais alunos, e tornando a interação mais proveitosa e respeitosa. 

  • Ensino Híbrido

Essa nova modalidade de ensino mistura o online com o offline, onde este último acontece através de uma plataforma com materiais de ensino a distância (EAD), vídeos e jogos interativos, assim os alunos possuem mais autonomia para seguir seu estilo de aprendizagem.

De uma forma geral o ensino híbrido proporciona aulas presenciais para troca de ideias em relação ao conteúdo disponível na plataforma EAD. O objetivo é ampliar as práticas de ensino, proporcionando autonomia e conhecimento aos estudantes.

  • Gamificação

A gamificação é outra tendência pedagógica que consiste em unir a tecnologia com as salas de aulas. Ou seja, a partir dos celulares dos alunos, os professores podem sugerir a pesquisa de textos, jogos interativos sobre um determinado assunto, entre outros métodos de integração.

Essa tendência aprimora a dinâmica em sala de aula e também contribui para o engajamento e criatividade do aluno a aprender mais sobre a matéria.

  • Estimular o empreendedorismo

Estimular o empreendedorismo nas escolas é muito mais do que falar sobre abrir o próprio negócio. A educação empreendedora ajuda o aluno a descobrir-se, entender os desafios sociais e estimular a criação de soluções que impactem, de alguma forma, a vida das pessoas.

Na escola, é importante que o aluno compreenda o quanto o mercado de trabalho exige múltiplas competências e que tenham facilidade em adaptar-se. Assim, os estudantes tendo contato cedo com esse assunto, o deixa bem mais preparado para desafios futuros.

  • Byod em sala de aula

O Byod é uma sigla em inglês “Bring Your Own Device” ou, em português, “traga seu próprio dispositivo”. Este é uma tendência que rompe barreiras de que utilizar celulares em salas de aula pode dispersar a atenção do aluno. Porém, se utilizado de forma correta pode contribuir, e muito, para a aprendizagem.

Essa modalidade aproveita os próprios aparelhos dos alunos para tornar as aulas mais dinâmicas e que não necessariamente precisa ser dentro da sala de aula, pois com o Byod o professor pode aproveitar outros espaços físicos na escola sem perder a qualidade da aula.

Outra vantagem é que os alunos podem acessar múltiplos textos e exercícios pelo seu celular, tablet ou notebook, sem necessidade de impressão desses conteúdo em papel.

  • Inteligência artificial

A outra tendência educacional que deve impactar a forma de ensino para os próximos anos é a Inteligência Artificial (IA). Uma das intenções com o uso da IA é poder personalizar os estudos dos alunos, identificar se os estudantes adquiriram conhecimento suficiente para aquela competência e, até mesmo, sua situação emocional em relação aos estudos.

Além disso, com o uso da IA, nas escolas e universidades, pode promover maior engajamento do estudante — por ter relações com a nova geração — enriquece os materiais pedagógicos, dinamiza o aprendizado, entre outros benefícios.

Um dos desafios para implementação da Inteligência Artificial é a capacitação dos professores em utilizar a ferramenta pedagógica, mas isso pode ser superado gradativamente ao longo do tempo.

Por fim, podemos dizer que o uso da tecnologia na educação veio para enriquecer cada vez mais os formatos das aulas, materiais pedagógicos e, principalmente, o interesse do aluno.

Mas, é claro que tudo isso gera um tempo para adaptação por parte das escolas e universidades, por isso é tão importante criar uma cultura dentro das instituições que sejam capazes de absorver essas mudanças de uma forma positiva, sempre com o objetivo de melhorar o ensino.

Vestibulares 2020

Já que estamos falando sobre tendências, não podemos deixar de lado a grande novidade tecnológica para 2020 que foi lançada pelo Ministério da Educação (MEC). Para os próximos anos, mudará completamente a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A partir do ano de 2020, o Enem passará a aplicar a prova, de maneira parcial, pelo computador, mais conhecido como o Enem digital. Assim, quando o aluno for fazer a inscrição, ele poderá escolher em fazer a prova no novo formato ou realizar a prova em papel.

O Enem digital será aplicado para 50 mil estudantes de 15 capitais em todo o país. Essa é uma nova tendência que está aliada a sustentabilidade, pois reduzirá, e muito, o uso de papéis para impressão da prova.

Além disso, vale lembrar que com a nota do Enem os estudantes podem participar de programas como o Sisu que oferece muitas vagas em faculdades públicas, o Fies que permite o financiamento em instituições privadas e o Prouni, com bolsas integrais e parciais em universidades particulares.

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