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Um terço dos pequenos negócios de MG investiu em RH para enfrentar a pandemia

Um terço dos pequenos negócios de MG investiu em RH para enfrentar a pandemia

30/09/2021 às 18h07 Atualizada em 30/09/2021 às 21h07
Por: Leonardo Grandchamp
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Photo by @fabrikasimf / freepik
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Para atender às novas demandas dos consumidores, geradas ou intensificadas pela pandemia, os pequenos negócios investiram na capacitação de suas equipes. De acordo com um levantamento realizado pelo Sebrae Minas, três em cada 10 pequenos negócios do estado realizaram algum tipo de treinamento dos empregados nos últimos 18 meses. Destes, seis em cada 10 apontaram como principal razão das capacitações a necessidade de lidar com os impactos da pandemia nos negócios.

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“Quase metade dos pequenos negócios (45%) que realizou treinamento dos empregados durante a pandemia apontou como principal motivação o fato de estar usando mais os meios digitais para as operações da empresa, enquanto 40% indicaram a ampliação do uso do marketing digital”, destaca Paola La Guardia, analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.

Apesar da corrida por atualização das equipes, a pandemia impactou em cheio os investimentos dos pequenos negócios em capacitação de RH. “O levantamento mostra que 40% das empresas do segmento reduziram a quantidade de capacitações oferecidas aos empregados nos últimos 18 meses, contra apenas 10% que aumentaram a oferta de treinamentos no período e metade que não alterou o que já era feito antes da pandemia.

Esse percentual varia por porte e de acordo com o nível de formalização da mão de obra. Entre as empresas com empregados formalizados, 37% realizaram capacitações. Esse percentual cai para 31% nas que têm empregados informais.

Capacitação das lideranças

A pandemia também afetou negativamente os treinamentos dos gestores de pequenos negócios, embora em menor grau de intensidade quando comparado às capacitações realizadas para empregados do segmento.

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A maioria das empresas manteve o nível de capacitação durante a pandemia (61%), enquanto 23% diminuíram e 16% aumentaram. Entre os pequenos negócios com empregados formalizados, 29% capacitaram seus gestores nas áreas de liderança e RH, contra 23% das que têm empregados em situação informal.

Quatro em cada 10 empresários afirmaram ter se capacitado para lidar com os desafios impostos pela pandemia. Entre eles, 67% investiram na qualificação dos gestores para se tornarem mais eficientes na gestão dos recursos humanos. Para 26%, a razão foi oposta: a empresa cresceu e a gestão de pessoas ficou mais desafiadora.

Quase metade das empresas (46%) que investiram no desenvolvimento das lideranças optaram por consultorias, cursos ou seminários em gestão de pessoas e 42% investiram em consultorias, cursos ou seminários em liderança.

Engajamento

Para metade dos donos dos pequenos negócios de Minas Gerais, manter o bom clima organizacional e os empregados motivados são os maiores desafios na gestão de pessoas. Apenas 15%, de acordo com o levantamento do Sebrae Minas, não enfrentam dificuldades com a gestão de pessoas.

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Segundo o estudo, 29% dos entrevistados têm como maior manter a satisfação e o engajamento da equipe.  Em segundo lugar, com 20% das respostas, está o monitoramento do clima organizacional, ou seja, a percepção da equipe sobre o ambiente e as condições de trabalho oferecidos pela empresa.

Investimentos por porte

As empresas de pequeno porte (EPP) foram as que mais aumentaram os investimentos na capacitação de suas equipes durante a pandemia: 14%, contra 8% tanto das microempresas (ME) como dos microempreendedores individuais (MEI).

Entre as ME e EPP, 64% das entrevistadas afirmam ter investido na capacitação de RH em função dos efeitos da pandemia. Já entre os MEI, esse percentual é de 58%.

Para todos os portes, os motivos mais apontados para capacitar os funcionários foram a ampliação das operações on-line dos negócios e do uso do marketing digital. “Chama a atenção o fato de 21% dos MEI terem afirmado que, como precisaram reduzir seus quadros funcionais, tiveram que investir na ampliação das competências dos empregados que foram mantidos”, completa a analista do Sebrae Minas.

Em direção oposta, as EPP foram as que mais indicaram ter ampliado os investimentos em RH porque precisaram contratar mais empregados e treiná-los para suas funções (21%), contra 13% e 14% das ME e MEI, respetivamente.

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