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Valor da cesta básica teve aumento em todas as capitais brasileiras em 2020

Valor da cesta básica teve aumento em todas as capitais brasileiras em 2020

12/01/2021 às 09h50 Atualizada em 12/01/2021 às 12h50
Por: Wesley Carrijo
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Os valores do conjunto de alimentos básicos que compõem a cesta básica voltada para as refeições de uma pessoa adulta aumentaram significativamente em todas as capitais brasileiras no ano de 2020. 

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Os dados foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Neste sentido, o balanço apontou as maiores altas em Salvador com 32,89% e Aracajú com 28,75%. 

Em contrapartida, Curitiba foi responsável pela elevação mais contida diante do percentual de 17,76%. 

O preço da cesta básica foi ainda maior durante a passagem de novembro para dezembro de 2020.

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Este aumento foi nitidamente observado em nove cidades, além de outras oito com uma alta não tão expressiva nos valores, como em João Pessoa com 4,47%, Brasília com 3,35% e Belém com 2,96%.

Os menores índices registrados neste período foram em Campo Grande com 2,14% e Salvador com 1,85%.

Já no Estado de São Paulo, a cesta básica custou R$ 631,46, com alta de 0,36% em comparação com o mês de novembro.

Portanto, ao observar o cenário geral, o preço da cesta básica subiu em 24,67%. 

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Poder de compra do consumidor 

Baseado no valor da cesta básica mais cara, que foi a do mês de dezembro no Estado de São Paulo, o Dieese averiguou que o salário mínimo ideal deveria ser o equivalente a R$ 5.304,90, o que corresponde a 5,08 vezes o salário mínimo vigente que ainda é de R$ 1.045,00.

De acordo com o órgão, o cálculo é realizado considerando uma família composta por quatro membros, sendo dois adultos e duas crianças.

Além do mais, é importante mencionar o tempo médio necessário para obter todos os produtos da cesta para o conjunto das capitais. 

Considerando a situação de um trabalhador que recebe um salário mínimo e trabalha 220 horas por mês, foi em dezembro, com 115 horas e oito minutos, o tempo mais gasto, superior a novembro, que ficou com 114 horas e 38 minutos.

Ao comparar o custo da cesta ao salário líquido, ou seja, o saldo após os descontos referentes à Previdência Social que foi modificado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência, notou-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu somente no mês de dezembro, a média de 56,57% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos necessários a uma pessoa adulta. 

Sendo que no mês de novembro, este percentual foi de 56,33%. 

https://youtu.be/YgEpRob9P1U

Por Laura Alvarenga 

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